Vida Corporativa
Trabalhar em uma corporação, uma grande empresa multinacional cuja estrutura administrativa se ramifica em diferentes países tendo um núcleo administrativo situado em algum lugar geralmente na sede administrativa no país origem, possui algumas peculiaridades inerentes a este tipo de organização, que para os olhos de alguém que esta fora ou mesmo para um colaborador que pertence as quadros desta, muitas vezes o que se vê é uma organização arranjada como uma máquina que trabalha alimentada pelo empenho de uma diretoria contratada para fazer valer as expectativas dos acionistas, mas sem realmente haver uma preocupação quanto a propriedade e a questão de ser dono da organização. Sabe-se que a organização é dirigida e regida através de pessoas que estão nos seus postos de comando e administração, que a organização foi pensada e dividida em unidades com funcionalidades especificas, tendo as atribuições de exercer um papel no contexto da organização que faça ela cumprir com a sua finalidade empresarial focada na sua missão e visão, estas unidades quando somadas totalizam o conjunto compreendido na organização. E um colaborador que tem uma função a cumprir neste contexto segue alguns regulamentos a fim de exercer o seu papel na tarefa que lhe cabe em alguma unidade da organização, mas muitos podem se achar que por não haver um dirigente realmente preocupado com a questão do ser dono e com a questão de propriedade, pode se tomar o controle sem que haja alguém para impedir ou impor limites. Pois o que se observa nas modernas corporações é um grande fluxo de troca de comando de tempos em tempos o que possibilita concluir por alguns, que não existem interessados em cuidar da organização, de proteger e de preserva-lá.
A organização quando entendida como uma corporação aonde suas ações são negociadas em bolsas de valores permitindo que qualquer interessado lance mão de recursos para adquirir suas ações e ser dono de um pedaço, uma parte, tem esta conotação de deixar entender que a organização é dirigida ao sabor do vento e a serviço do dinheiro. Mas é importante lembrar que muitas destas organizações possuem hoje mecanismos organizacionais que especificam e ditam metas, traçam objetivos e estipulam atribuições a fim de manter o controle organizacional, de guardar a organização e perpetuar a mesma, visando sempre atender os anseios dos acionistas e donos majoritários que através de assembleias organizadas escolhem quem serão seus representantes com esta tarefa. Esta atividade exercida pelo conselho de administração de uma corporação nem sempre é percebida e vista pelos colaboradores, daí estes acharem que a organização é um navio com capitão mas sem dono e desta forma basta a queda do capitão para se assumir o comando.
Assim como um navio se uma organização não é comandada com zelo, com rumo e propriedade este pode ter problemas ao navegar em águas mais agitadas o que poderá acarrretar dificuldades de caixa e desvalorização de suas ações, podendo até afundar. Por isso uma organização não só deve se comandada com propriedade mas também com objetivos bem definidos e rumo certo, atento sempre a agitação das águas e sendo apoiada por uma equipe responsável, comprometida e talentosa.
Comentários
Postar um comentário