Conflitos de Interesses - Resolução de conflitos

Conflitos sempre existirão e sempre existiram, tem sido assim desde que o homem se conhece como um ser sociável e que precisa dos outros para conseguir o que quer, pois sozinho pode muito pouco, saber lidar, administrar e resolver conflitos pode ser a chave secreta entre o sucesso e o fracasso, a cooperação e o individualismo, a partilha e o egoísmo, sem nos entendermos, sem nos colocarmos na situação do outro e buscarmos um termo que seja bom para ambas as partes conflitantes, não há como conseguir cooperação, respeito, e consequentemente obter um sucesso duradouro, pois podemos ser bons, podemos ser ótimos, mas não podemos muito se fizermos tudo sozinho, não podemos quase nada se formos individualistas e não nos favorecemos muito se formos egoístas, neste aspecto, sempre existirão pessoas que querem mais do que tem direito e os que pedem mais do que lhes é justo e digno, pois desejam o que não lhes pertence, o que lhes não é de direito e que acham que merecem, mesmo não tendo contribuído, participado e ajudado a construir algo que agora cobiçam, saber lidar com os interesses dispares, os interesses desconcertantes e os interesses individualistas, deve ser uma tarefa a ser implementada com perspicácia, sensatez e coragem, para não ficar constantemente sendo um algoz em resolução de conflitos, enquanto o que é necessário, o que deve ser o objeto e objetivo e o que deve ser trabalhado fique esquecido ou deixado de lado por conta dos interesses e dos conflitos individuais. Conflitos devem existir mas dentro de uma área restrita em que não ultrapassem limites aceitos ou toleráveis, em que cada um saiba restringir a sua área de interesse em razão do interesse do outro ou do coletivo. Jamais deve cada um na sua esfera de incumbência querer dominar, sobrepujar e extrapolar limites aceitos e toleráveis, quando aos interesses pessoais, particulares e que   possam gerar níveis de desavenças, de desconfiança e de conflitos, pois quando certos limites e níveis são ultrapassados eles não são toleráveis, pois nestes casos não há mais solução senão que uma das partes, e neste caso a parte que esta desejando, almejando mais do que lhe é de direito deve ser cortada, extirpada e banida, pois é a parte que esta atrapalhando, impedindo e prejudicando o bom andamento nos relacionamentos e na atividade, seja nas organizações, seja nas relações, seja na vida de qualquer individuo.

Os interesses devem sempre se sub-julgarem e estarem abaixo dos interesses coletivos, jamais alguém pode querer ser e ter mais do que lhe é de direito, ou querer impor sua vontade, seu impeto sobre os dos outros, mas sim que todos saibam quando devem ceder, retroceder e aceitar as vontades coletivas para não caírem na armadilha do individualismo e do estrelismo superior, em que acham e pior que isso, acreditam que são maiores, melhores e podem mais do que os demais, não partilhando, não sabendo cooperar e aceitar que as diferenças, que o respeito sempre deve ser mantido, e que não se pode querer obter de forma traiçoeira, injusta e imposta, o que não lhe é de direito e muito menos justo. Se os interesses pessoais existem e sempre existiram, devemos aceitar mas nunca querer impor ou querer algo que não é justo, devemos saber lidar de forma a não querer mais do que  nos é de direito, utilizando de métodos não leais para conseguir o que não nos pertence, sem haver o entendimento dos nossos limites e de até aonde podemos ir, não poderá existir um ambiente em que seja predominado pela cooperação, pela colaboração e pelo interesse coletivo acima do interesse individual.

Quando os conflitos de interesses existirem devem estes serem resolvidos pelo eixo norte e central de tudo o que nos une, que é o interesse organizacional, o interesse familiar e o interesse coletivo, sem que os interesses individuais sejam maiores e estejam acima destes, pois se for assim, nunca poderemos achar um eixo de equilíbrio que faça nos unir em torno de uma causa e prosperar, primeiro o objetivo coletivo para depois o pessoal e o individual. Conflitos pessoais somente podem ser resolvidos quando há disposição e interesse em revolve-los e para isto deve haver disposição para negociação, para ceder e para aceitar, sem que o orgulho cegue as motivações pessoais, sem que o individualismo escureça nossa visão e que a ambição desenfreada aleije os movimentos para não aceitar e modificar comportamentos, saber que as diferenças existem, mas que por maiores que sejam e por mais que as aceitemos e toleramos, estas nunca estejam acima dos interesses coletivos, e além de tudo, que todos saibam reconhecer as suas limitações e seus limites, em todos os aspectos, sejam intelectual, profissional, pessoal, material e financeiro. O conflito deve ser sanado quando se compreende que o maior é o eixo norte, aquilo que une e nos da coesão, e que o individualismo deve ceder a este, em que não se pode querer almejar mais do que lhe cabe ou é justo. 

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