Administrar - Conciliando Receitas e Gastos

Administrar conciliando receita e gasto com objetivo de não ultrapassar limites prudenciais em relação a não contrair dividas além deste, deve ser uma medida imperativa quando se quer manter uma situação  saudável na administração financeira de uma organização. Receitas são todos os recursos obtidos provenientes da entrada em caixa relativo a comercialização, estes recursos são a atividade última da organização, o seu negócio fim, para isto estão voltados todos os esforços em manter o negócio sempre ativo a obter estes recursos, são eles é que dão vida e mantém a organização, deles dependem a organização para existir e continuar no negócio, neste sentido, a obtenção de receita sempre será a atividade meta da organização e para aonde devem ser direcionados todos os esforços e concentrado toda a sua energia, mas embora a receita seja sua maior força, também devemos nos concentrar nos gastos, no seu custeio e nos seus pagamentos, pois se estes forem maiores do que o limite necessário, ou limite máximo a organização poder exercer sua atividade com eficiência e eficácia, pode estar havendo desperdício e recursos sendo jogados no ralo, comprometendo toda a atividade e o negócio da organização, exercendo forte pressão para o engessamento quanto a investimentos no negócio e perda de lucratividade, a falta de controle nos gastos poderá levar a situações muitas vezes sem saída, sendo necessário contrair dividas, acumular prejuízos e até o fim agonizante de uma organização, que não sucumbiu por causa da falta de receita mas sim por causa do gasto excessivo, seu custeio era muito alto, suas despesas ultrapassavam os limites que legitimavam a atividade e o negócio da organização, pois organizações existem para obterem receita e darem lucro. O lucro será sempre a diferença entre receita e gasto, sendo que o gasto de uma organização esta relacionado a todos os desembolsos em pagamentos para que esta se mantenha no negócio e possa investir no aprimoramento e desenvolvimento da sua atividade, além buscar sempre melhorar para poder crescer e se expandir, porque muitas vezes organizações que ficam estacionadas achando que o que conseguiram já esta bom, podem ficar para trás e serem compradas, incorporadas e até serem atropeladas pela concorrência.

Quando o gasto da atividade da organização for tão alto a pondo de não haver lucro, recursos para investimento, recursos para provisões e recursos para imprevistos, tendem a organização a entrar num caminho sem saída, o que certamente comprometerá o negócio e a atividade organizacional, não se pode operar um negócio sem que haja recursos que sejam provisionados para serem usados em momentos oportunos e necessários, assim como devem haver recursos para situações imprevistas em decorrência dos mais variados problemas e, assim como, recursos para investimentos, que são economizados e aplicados na própria organização, na expansão do negócio, na melhoria e no desenvolvimento organizacional. Se estes recursos forem comprometidos e não houver janelas para que possam ser alocados, além de os lucros, que quando diminuídos ou estes forem exíguos, é porque ajustes devem ser implementados, seja no corte do custeio, seja na corte de gastos, seja na concentração de esforços para aumentar a entrada de recursos via incremento da atividade comercial da organização.

Administrar conciliando receita e gasto deve obedecer uma equação simples mas muito eficaz em que Receita - Gasto = Provisão, Imprevistos, Economia e Lucro, sendo que provisão é um recurso mantido para desembolso futuro certo com relação a pagamentos que devem ser feitos; Imprevistos são recursos guardados para efeitos de exceções e imprevistos; Economia é tudo que é guardado visando investimento referente ao negócio e atividade da organização, já o lucro são o resultado de todo o esforço em obter receita para justificar o negócio da organização, nesta equação a prioridade sempre será para a provisão, seguido por recursos para imprevistos, economia e por último o lucro.

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