Participação polular - Homogenização de Oportunidades

O Brasil precisa fazer uma mudança na forma como age com relação as prioridades dada aos investimentos públicos, temos que inverter os direcionamentos dos recursos da periferia para o centro, pois a riqueza que se observa no centro não se reflete na periferia, as desigualdades são gritantes e alarmantes, e o mais sério é que um interfere e prejudica o outro, se há um excesso de preocupação com o centro há um verdadeiro descaso com a periferia, sendo que nem um nem outro tem sido atendido de forma satisfatória, pois o descaso com a periferia tem implicações no centro, o mesmo acontece quando se atende demasiadamente o centro e deixando a periferia sem atendimento, deveriam se buscar novas iniciativas que através do planejamento e de um controle absoluto sobre as prioridades, fosse possível atender tanto as demandas de um como do outro, de forma que fossem fatiados e programados as iniciativas que foram marcadas para serem realizadas de acordo com as demandas e necessidades da população, tanto na área central com na periferia, ou seja, após buscar se conhecer as necessidades e as demandas da população faria-se um prognóstico da situação bem como um planejamento para atender as prioridades, além de ir aos poucos, fazendo e realizando as obras necessárias que precisam serem implementadas para as demandas não urgentes, através da participação popular e utilizando-se de critérios aprovados por todos criaria-se uma agenda buscando atender todas as demandas necessárias e percebidas pela população. Os recursos como se sabe são escassos e não são suficientes para atender todas as demandas, se bem que nem sempre se conhece ou se sabe quais são as demandas, o que acaba gerando desperdícios de dinheiro público, corrupção e roubo, pois a prioridade do agente público neste caso é atender ao seu interesse particular e não a população que o elegeu, isto quando não se sabe o que fazer, pessoas não preparadas para exercerem atividades de interesse público se elegem sem nenhuma ideia do que fazer, por isto uma ruptura no modo hoje de como são desenvolvidas as atividades publicas pelos agentes governamentais, que deixaria de ser dos agentes as iniciativas e passaria o poder para dizer o que deve ser feito e aonde será feito, para a população, caberia somente o agente publico ser o administrador e o gerente dos recursos públicos, mas perdendo o status de visionário ou o bem feitor das obras públicas, que se passe este poder para a população que através dos conselhos comunitários em assembleias decidiriam o que fazer e aonde fazer, obedecendo critérios e padrões criados para se definir o que é prioridade e quanto necessário seria uma ou outra obra pública. 

Seria uma mudança de postura em relação a como hoje se desenvolve politica neste país, talvez um dos maiores avanços em relação a democracia, aonde a própria população decidiria o seu próprio destino, sendo que os seus representantes, tanto executivo como legislativo teriam somente a função de valer o que quer a população e não mais o poder supremo de decidir os rumos da maioria sem saber se a maioria realmente quer aquilo.

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