Ameaças ao negócio e a organização
Todo empreendimento seja ele nos setor primário, secundário ou terciário opera sua atividade com a perspectiva de lucro, assim, um empreendimento na agricultura, no comércio, na indústria e de serviços visa obter resultados financeiros que possam custear todos os gastos para se operar o negócio bem como ter receita líquida, livre dos impostos e taxas, que são os lucros, pois ninguém consegue sobreviver sem pagar os custos para se executar a atividade econômica, esta é a matemática de qualquer atividade econômica, com objetivo de se ter receita para custear sua atividade e sobra de caixa para se contabilizar como lucro. Mas como em qualquer atividade sempre existirá risco, ou seja, um negócio que não dá lucro se torna inviável e alguém tem que pagar o custo da atividade senão o seu destino é fechar, pois entrou em estado de falência, o negócio se tornou insolvente e não se tem mais como pagar as contas, essa é a principal ameça que qualquer atividade econômica tem que lidar, o risco de não obter receita suficiente nem para pagar as contas, mas existem outras ameças as organizações que podem não estar relacionadas com a receita, embora sejam intimamente relacionadas, pois dependendo de algum evento qualquer, a organização pode ter sua atividade interrompida ou paralisada ameaçando a obtenção de receita que consequentemente afetará o custeio de sua atividade, e muitas ameças podem ser relacionadas e que implicariam na interrupção da atividade econômica, tais como catástrofes naturais, impedimentos legais de funcionamento, descumprimento de obrigações e fatores econômicos externos a organização, todos estes aspectos podem afetar o desenvolvimento da atividade econômica o que em última instância poderiam obrigar a paralisar toda a operação do negócio. Fazer uma análise de cada aspecto que represente uma ameaça tem que ser uma tarefa a ser realizada para se prevenir, mitigar e se construir alternativas para o caso destas ameças se tornarem potencialmente danosas a atividade econômica da organização, por prevenção podemos fazer o que determina a lei, seguir a regras do negócio, ser prudente e conservador quantos as questões econômicas, não descumprir obrigações legais e mandatórias, e buscar sempre fazer a coisa certa da maneira certa, isto tudo fará com que a organização se previna de eventuais ameças sem maiores esforços, para isto temos que conhecer bem a atividade, o ramo do negócio e as regras exigidas para operar a atividade econômica no negócio pretendido. Quanto a mitigação de eventuais ameças que possam incorrer a atividade econômica pode-se realizar esforços no sentido de não ficar dependente de um único estabelecimento, de uma única fonte de receita, de um único mercado, de um única sede administrativa, de uma única prestadora de serviços terceirizada, de um único fornecedor, de único funcionário cujo conhecimento é imprescendível a organização, ficar dependente de que a companhia de energia nunca falhe quanto ao fornecimento de energia para a organização ou que busque alocar, construir e desenvolver a atividade em locais de alto risco, de potenciais ameaças ao negócio, todos estes fatores se observados e se tomando as medidas de prevenção buscando sempre amenizar ou mitigar tais efeitos farão com que na potencialização ou mesmo na ocorrência das ameaças a organização, não impedirão o desenvolvimento da sua atividade e mesmo à obtenção de receita. Já as alternativas quanto a possível ocorrências de ameças a atividade, se for afetada, não incorrerá na interrupção total do negócio basta que se utilize os mecanismos já previstos e os caminhos alternativos estabelecidos para não afetar a atividade econômica da organização, ou seja, tudo o que se pensou e se construiu como alternativa tem que estar preparado e em perfeito estado de atender quando necessário. Mas destas ameaças existe uma que talvez seja a que mais impacte e mais se tem que buscar preparar a organização, e esta diretamente relacionada com o negócio em si, ou seja, com o aparecimento de novos concorrentes no mercado, com o desenvolvimento de novas tecnologias que interferem na atividade, com novos rumos e variações do mercado consumidor, com a possibilidade de o negócios ficar obsoleto e ultrapassado, com relação a falta de investimentos em tecnologia e infraestrutura, novos produtos, novos serviços, com a falta de preocupação com a qualidade, com o treinamento dos funcionários e quando os próprios funcionários se tornam uma ameça a atividade da organização, pois são as pessoas que conduzem os negócios, os negócios são tocados e realizados por pessoas, se estas não estiverem comprometidas com a organização e sim com somente consigo próprias, qualquer negócio tende a se enfraquecer. Para se evitar a ocorrência ou mesmo se prevenir destas ameaças é preciso estar constantemente preocupado com o negócio e a organização, objetivando sempre manter a organização em sintonia com o mercado e sempre buscando reaprender a fazer o negócio, a desconstruir e a construir a organização, num processo contínuo de aperfeiçoamento visando sempre se manter atento a realidade que se observa.
Todas estas ameaças estão relacionadas com o desenvolvimento da atividade de qualquer organização o que poderão incorrer na interrupção do negócio e até o encerramento da atividade e da organização.
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