Planejamento Anual Bimestral

O desenvolvimento de uma plano anual dividido em bimestres tem for finalidade seguir uma orientação orçamentária prevista em relação ao passado e o que se prevê como resultado no futuro, então no final de cada ciclo anual é olhado para o que se obteve como resultado no ano vigente e olhando para o futuro, para o ano seguinte, observando a situação econômica e seus possíveis desdobramentos, se faz uma previsão para o ano seguinte, sob esta previsão então se faz um planejamento anual, dividindo-se em bimestres ou trimestres, para que se possa organizar e particionar o ano, tem se então uma definição do que fazer e o que se quer para o ano seguinte, sempre em função dos resultados do passado e o que se previu com resultado para o futuro ou o próximo ano. Todavia este plano é somente uma intenção de ações com relação a um possível ganho, ganho este em relação ao passado, muito embora, as vezes estas previsões podem não se concretizar, já que o futuro é incerto e esta sujeito a mudanças e oscilações, bem como problemas de toda ordem que podem prejudicar e alterar os planos, mas sempre é um caminho, uma linha de base para se seguir, se os resultados se confirmarem, terá o plano dado certo, podendo até ter sido muito melhor do que se imaginava, mas também o contrário pode ser possível, e o que se previu não foi concretizado, não teve a resposta imaginada, houve retrocesso, houve problemas que interferiram nos planos previstos e prejudicaram os resultados que antes se imaginou, mas serve e deve ser feito como uma meta em relação a previsões que se faz em relação ao passado. O planejamento anual bimestral deve ser feito em vistas ao que se quer para o próximo ano, seja em investimentos, seja em desenvolvimento, seja em criação de valor para o negócio e a organização, tem uma meta, tem objetivos bimestrais a serem cumpridos, e tem uma linha de ação do que se deve fazer e aonde se quer chegar no tocante a conseguir atingir os objetivos desejados. Este tipo de planejamento depende muito da entrada de receita e de se confirmarem as previsões do passado em relação as expectativas de mercado para o futuro, as expectativas econômicas, as expectativas de crescimento orgânico da organização, estando intimamente dependente desta, também é dependente das oscilações que por ventura podem ocorrer na economia tanto doméstica quanto exterior, pois qualquer mudança de humor tanto externa quanto interna poderá interferir nos planos traçados, podendo até levar as organizações a terem sérios problemas, no tocante a investimentos feitos, a gastos excessivos no desenvolvimento de produtos e na expansão dos negócios, tudo porque as expectativas não se confirmaram, foram feitas previsões otimistas enquanto o mercado respondeu de forma pessimista não correspondendo como ser previu.

Ao fazer um planejamento deve-se além de levar o passado e o futuro em conta também observar o quanto os custos aumentarão e comprometerão a receita no futuro, pois pode serem feitos investimentos através da contratação de dívidas para serem pagas com receita do futuro, o que poderá não se confirmar, assim como, a receita esperada para o futuro não se confirme aos investimentos feitos com recursos próprios, ocasionando o aumento dos custos muito acima do que se tem como receita, tornando a relação receita x custeio muito estreita ou mesmo tendo estes papéis sendo invertidos, ocasionando endividamentos e desperdícios de investimentos, já que se previu algo, investiu em algo que não correspondeu com as expectativas almejadas. A prudência e a sabedoria ensinam que sempre deve se ter uma reserva assim como não confiar muito nas previsões, buscando sempre ser um pouco cauteloso no tacante a investimentos e a crescimento de receita, não comprometendo as reservas ou os lucros atuais com previsões que poderão não se confirmar.