Trabalho para Baixa Renda e Educação para Baixa Renda

A reforma trabalhista como foi feita, fora alguns ajustes que precisam serem feitos, haja visto as interpretações feitas pelo ministério público que devem serem consideradas e levadas a sério, acredito eu, que esta ótima, senão melhor do que os empresários poderiam esperar, e qualquer outra mudança, que mude e altere as regras trabalhistas, envolvendo todo um processo que consolidou as leis regidas pela CLT, ao longo dos anos, tendo em vista, os aspectos culturais do Brasil, que não podem serem negligenciados e que são diferentes das do Chile e dos EUA, por exemplo, pois cada nação tem suas peculiaridades e sua história, e o Brasil já se acostumou e tem enraizado na sua tradição, como leis trabalhistas, coisas que muito embora possam parecer engessantes ou dificultantes, em relação a outros países, em relação a legislação trabalhista, mas que tem haver com a nossa tradição como nação, e é bom lembrar que o Brasil, não é outro país, mas sim o Brasil, com suas mazelas, dificuldades e problemas característicos, que são diferentes das de outras nações, por isto, não vejo necessidade de alteração maior no que já foi feito nas leis trabalhistas, porque o que gera emprego, é crescimento econômico, o que faz o salário melhorar é crescimento econômico, o que cria oportunidades, é crescimento econômico, e não afrouxamento disso e daquilo, mas sim, a liberdade de se contratar, que deve ser intensificada, em função da desburocratização, e não da diminuição de direitos do trabalhador, e mudar mais, é querer tornar o Brasil, um país dos senhores feudais, que conseguem tudo a preço de banana, esfolando e explorando seu povo, sem que estes tenham como se defender, porque isto é querer voltar no tempo, e talvez os outros países é que estejam atrasados e não o Brasil, e com isto, a reforma trabalhista foi totalmente concluída e esta condizente com a necessidade de um país dinâmico e que quer estar preparado para o futuro, nas relações de trabalho.

O que o governo pode e deve melhorar, além de fazer, é em relação ao trabalho intermitente, aquele em que a pessoa trabalha por períodos ou tempos sazonais, neste quesito, uma mudança que poderia ser feita, é para aqueles que não tem qualificação alguma, e que em função de crises, dificuldades financeiras e econômicas,  não conseguem colocação e emprego, e para estes o governo deveria criar nos moldes do bolsa família, uma possibilidade de renda, cujos mesmos teriam que se cadastrar em um banco, o banco do trabalhador, para com isto estarem aptos para poderem realizar trabalhos e atividades, pelos quais o estado, em parceria com pequenos empresários, ou mesmo, o cidadão, que tem interesse e precisa que alguém faça algum trabalho e execute algum serviços, seja na sua residência, seja no seus estabelecimento empresarial, cuja a atividade seja rotineira e de execução fácil, e com isto, ter e obter uma renda que lhe proporcione oportunidade de trabalho, isto seria uma maneira em como obter renda e oportunizar  trabalho para pessoas de baixa renda, para aqueles que não tem qualificação e não conseguem se colocar no mercado de trabalho formal, para poderem ter um meio de conseguir e obter sua sobrevivência, em que o estado fica responsável por pagar o salário, ou até, em parceria com o empresario ou cidadão, que dividiriam este pagamento, para que estas pessoas tivessem renda e um meio para obter renda, realizando atividades com funções simples e de fácil aprendizado e implementação, mas que as pessoas (os contratantes) não querem fazer, e com isto, oportunizar trabalho e renda a estas pessoas, ou seja, o estado, aos moldes do bolsa família, estaria criando renda e trabalho, para pessoas que não tem esta oportunidade, de forma digna e com registro, já que todo o trabalho feito, estaria sendo registrado no banco do trabalhador, e com isto, poderia servir como registro para fins de aposentadoria e benefícios sociais do governo.

A educação, também sofreu mudanças com a reforma do ensino médio, o que me parece suficiente e condizente com uma realidade nova no mundo, o que coloca o Brasil em pé de igualdade com os países mais desenvolvidos neste quesito, e querer fazer e tornar as escolas, parecidas com escolas militares, que possuem esta denominação, em função de um maior rigor na disciplina, a fim de tornar os alunos mais obedientes e disciplinados, em função de uma estrutura que estabelece regras de obediência, ao qual se exige que haja comando e comandados, sem que possam argumentar e contra-argumentar, para serem ouvidos e também respeitados, incorrendo que isto, é ir na contra mão do mundo e da história, e que não deve ser parte abrangente e unânime do ensino público brasileiro, em referência a uma edução cuja a liberdade de pensamento, expressão, opinião, idéias e iniciativas, que visem despertar o interesse dos alunos para ciências, bem como, desenvolver a capacidade criativa de seus alunos, que somente podem conseguir isto, se tiverem liberdade em um ambiente democrático, além de serem discutidos em sala, temas e assuntos de forma aberta e livre, temas que levem as pessoas a refletirem e pensarem livremente, sem que se molde cérebros para um ou outro lado, seja um pensamento de esquerda ou direita, mas sim, que todos os estudantes sejam preparados para exercerem a sua liberdade de pensamento e expressão, o qual, as escolas militares não podem proporcionar, haja visto, o rigor na disciplina que as caracterizam e fazem delas educadoras de seguidores doutrinados, muito embora proporcionem alto rendimento no aprendizado, este aprendizado pode estar sendo massificado e decorado, sem que o raciocínio livre e solto, possa prosperar, o que torna um ensino voltado ao adestramento.

A educação deve proporcionar condições para que os alunos expressem suas idéias e seus pensamentos, de forma livre e com vistas a expansão do conhecimento, e não a sua limitação e restrição, e as escolas precisam formar  líderes e pensadores, e não somente educadoras de homens disciplinados, mas sim, de intelectuais e pensadores. O que deve e precisa ser feito, é na questão da evasão escolar, que precisa ser trabalhada e pensada, para que os jovens não deixem de estudar, porque suas necessidades são maiores, do que a oportunidade de estudar, para isto, devem serem criados mecanismos para as crianças de baixa renda, que as ajude a terem uma renda, durante a fase de estudos, a fim de que não larguem e abandonem os estudos na escola, mas que tenham incentivo para estudar, visto que podem receber uma renda estudantil para comprarem uniforme, calçados, materiais escolares, livros etc... bem como, receberem uma poupança para ser resgatada ao final do término do segundo grau, a fim de concluírem seus estudos, e poderem a partir disso, decidirem o seu futuro na vida, já que terão que estudarem e se preparem para isto, visto que será exigido deles, presença e comparecimento nas aulas, bem como, notas minimas para poderem receber este incentivo mensal. A demais, já foram propostas iniciativas que visem melhorar a qualidade da educação, discutidas em outro artigo neste blog, que complementam as reformas que já foram feitas no ensino brasileiro.

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