Direção Executiva e Suas Ações

O trabalho executivo deve ser voltado para ação e execução, isto é notório e sabido, mas qualquer ação envolve estar consciente do que quer e aonde se quer chegar, ou seja, é preciso que se tenha bem definido os seus objetivos, bem como, possa estipular metas, e executar envolve uma capacidade de conhecer bem a realidade que o certa, de entender e perceber as dificuldades, de olhar os problemas e identificar as soluções, por isto, não se pode cobrar algo de alguém, sem que a pessoa tenha a seu dispor instrumentos e recursos, que permitam fazer bem o seu trabalho, que permitam realizar bem sua atividade, que permitam exercer bem a sua função, ou então, é ficar cobrando e torcendo por resultados, que não podem serem alcançados, dentro de uma expectativa que esta fora da realidade e do contexto, a que esta alguém submetido, em relação ao seu trabalho. Pois ora, se alguém tem que fazer algo e realizar algo, em cima de um comando e um ordenamento, mas sem que tenha a seu dispor de condições para realizar e fazer, dificilmente conseguira alcançar o resultado esperado, ou seja porque o prazo vai estourar, ou seja porque não tem os recursos suficientes, ou seja porque a realidade exige mais cautela, ou ainda porque a situação exige mais dos recursos, seja em capacidade, competência e preparo, somente porque alguém quer, e quer que seja feito, ou porque tem que ser feito, mesmo que não tenha a seu dispor de todos os meios a sua mão, isto pode ser certo, como também não ser, ou que deva ser assim, mas querer que se faça algo sem entender e conhecer as dificuldades e os problemas a serem enfrentados, é como ordenar que se dirija  no escuro com os faróis apagados, aonde não se enxerga a estrada e não se tem noção do caminho a seguir. Executar e agir, requer além de capacidade de dialogar com vistas a conhecer bem a realidade que o cerca, de perceber que existem problemas e dificuldades, que existem riscos e obstáculos, e com isto, planejar tudo, buscar ter nas mãos soluções e alternativas, buscar ter nas mãos meios que possibilitem executar seguindo o plano, que possibilite saber aonde ir e aonde chegar, bem como, se saiba como chegar, e assim, dirigir com os faróis acessos para enxergar a estrada, bem como, saber o caminho que tem que seguir, e se não bastasse isto, saber como seguir este caminho.

Executivos devem ter uma base e um domínio sobre o que tem que executar e realizar, é por isto que devem serem estabelecidas diretrizes, que lhes darão a base sobre o que trabalhar e pelo que trabalhar, e para ter domínio da execução, devem ter bem definidos os objetivos do que vai ser executado, do que irá ensejar em ação, porque se não estarão executando sem uma base de apoio, que é o caminho, e sem um domínio, que é o objetivo, e tudo isto tem que ser feito através de um plano, porque é preciso conhecer o terreno, ter um mapa do terreno e do caminho, ou seja, a diretriz é somente uma base, mas o terreno sempre será desconhecido, e sobre o qual é preciso conhecer, por isto, o plano serve para oferecer um panorama do que será executado e do que se pretende com a execução, pois o plano é uma visão dos acontecimentos, ou do que irá ser feito, envolvendo muitas direções e orientações, e todos os envolvidos devem estar se orientando e se direcionando pelo plano, ao qual todos estão envolvidos, em suas atividades, tarefas e serviços, envolvendo prazos e tempos, envolvendo metas e resultados. Então execução envolve, diretrizes, que é a base, domínio, que é o objetivo ou objetivos, e também um plano, que é o conhecimento do terreno, ou o mapa da execução, de forma que, se possa ter um diagnóstico preciso e real do que irá encontrar pelo caminho, e com isto, estipular prazos, estipular metas e estipular resultados. O alinhamento executivo deve acontecer nos objetivos, de forma que, para cada objetivo definido, em que todos estão trabalhando para realizar e executar, todos estejam alinhados e atentos com os mesmos, sem que os discursos sejam diferentes ou que não tenham os mesmos propósitos, cujas as metas são diferentes por não estarem conversando na mesma frequência, não estão alinhados com os mesmos objetivos, ou que não estão observando o plano e se orientando pelo plano, porque estão desconectados e dispersos, não estão envolvidos e empenhados com o plano, com os objetivos, com as diretrizes, pois ficam sem base, ficam sem domínio, ficam sem um caminho, e não sabem aonde e como chegar, bem como, como fazer, o que os levará a fazer cada um a sua maneira e do seu modo, em total desarmonia e descontrole, cujo trabalho em equipe foi totalmente negligenciado.

O diálogo entre os executivos deve ser permanente a fim de que alinhem os objetivos e as metas, de forma que todos estejam falando a mesma língua e sintonizados na mesma frequência, e isto requer atenção ao plano definido e traçado, em função dos objetivos. Mas como realizar este diálogo de execução para que todos se alinhem e estejam falando a mesma linguagem, sem haver distorções das metas? Para isto, tem que haver discussão e entendimento sobre o plano, tem que haver conhecimento deste plano, tem que haver um planejamento em cima do plano, envolvendo todos os executivos, cujo diálogo deve estar atento ao plano e respeitando o plano, sem isto, todos podem estarem indo para direções divergentes e opostas, podem estar se orientando por caminhos diferentes, o que levará a dispersão e a total falta de objetividade em relação ao que cada um tem que executar e realizar. Cada executivo deve se expressar no âmbito de suas diretrizes, naquilo que tem como base de sua atividade, naquilo que tem como designação na execução, é neste quesito que devem se limitar e se restringir quando tem que opinar e se expressar sobre o que estão fazendo e sobre o que a organização esta fazendo, porque se cada um começar a se meter no assunto do outro, na base de execução do outro, mesmo que saibam dos planos e objetivos do outro, estes estarão mais criando confusão e distorções, do que ajudando e favorecendo a organização, e se cada um se limitar a falar e se expressar sobre o que tem como domínio em relação a sua função, se orientando pelas diretrizes do que tem a realizar e executar, tendo esta base como seu alicerce de trabalho, estão nada mais do que empenhados e alinhados com a organização, que deve ser o maior objetivo de todos, pelos quais todos estão envolvidos em conseguir e obter os resultados que são almejados.

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