O Brasil que Mata e Manda Matar por Dinheiro - Conflitos Resolvidos na Base da Bala

Algumas vezes recebemos e temos notícias de um Brasil do tempo das trevas, aonde tudo era resolvido na bala "bala de revolver", pois qualquer conflito ou impasse, envolvendo alguém que fosse o dono da verdade total e absoluta, cujo poder havia conquista pela força e pela truculência, ao qual não deixava barato qualquer desentendimento, pois a sua soberania absoluta em seu bem estar e conforto, conquistado a base da força, lhe capacitavam a agir e pensar desta forma, em que no mundo tudo se resolveria a base da eliminação do problema da forma mais proeminente possível, em que o desfecho se dava pela morte do desafeto, e assim, eliminar o mal(desafeto) pela raiz. Muita embora vivamos em tempos de democracia e liberdade, muita gente acha que isto é só fachada para "Inglês Ver", como se diz por aí, para impressionar o mundo moderno, mas que na prática ainda reside a prática do extermínio e eliminação do problema, porque não se concorda em ceder ou que tenha a sua vontade sobrepujada, e basta um conflito envolvendo dinheiro, que tudo isto pode se descambar para a ignorância, em que mandar matar ou matar é o caminho mais fácil, a fim de evitar e eliminar qualquer problema.  Delinquentes jovens matam por dinheiro, seja porque um traficante quer controle sobre uma área de tráfico, seja porque, um desafeto não foi com sua cara, seja porque alguém desrespeitou a lei do tráfico, seja porque o Policial é seu inimigo, ou que, precisando de dinheiro, rouba e mata, sem qualquer comoção e arrependimento, muito porque a vida não lhe proporcionou oportunidade e lhe deu condições de seguir uma vida ordeira e correta.

É um Brasil dos inconsequentes, homens que empregam a força para resolver qualquer conflito, pois não reconhecem os meios modernos de justiça, pelo qual a justiça visa atender e satisfazer a todos, balanceando as diferenças no conflito envolvendo algoz e o agonizado, isto porquê, o outro lado, aquele que se sente lesado e prejudicado, também pode reagir, e quem acha que tudo se resolve na força, para eliminar e resolver qualquer conflito, somente esta agindo por impulso e ignorância, sem medir as consequências de seus atos, e quanto mais no Brasil, tivermos leis que visem criar barreiras e empecilhos no que tange as relações de trabalho, envolvendo dinheiro, e quanto mais a educação deste país for elitizada e descriminatória, pois se ensina a descriminar na escola, visando separar e distinguir as diferenças, para que se mantenham as indiferenças entre as pessoas, isto tende a continuar.

 O Brasil não pode criar leis que crie dificuldade e crie barreiras nas relações de trabalho, e sim, que os mecanismos sejam livres e abertos, seja para contratação, bem como demissão de um trabalhador, e também, no tocante a qualquer resolução de conflito, que haja a busca pela não dificultação e sim pela facilitação na resolução dos conflitos, e isto envolve tudo, na economia, envolvendo a geração de empregos, no empreendedorismo, envolvendo a facilitação de abertura de novas empresas, nas negociações comerciais, envolvendo a busca facilitada por um acordo ganha-ganha,  nas condenações jurídicas, envolvendo ressarcir os prejudicados de forma fácil e ágil, pois tudo o que se resolve com clareza, transparência, facilidade e conhecimento, tende a ser mais democrático, como também, meritocrático, que são os pensamentos mais condizentes com estes tempos de facilidade de informação e comunicação, que irão determinar o quanto uma nação é desenvolvida.
A liberação das armas como estão querendo fazer no Brasil não me parece a melhor solução e algo que irá resolver nossos problemas de criminalidade, visto porquê, se fossem tomadas iniciativas em outras frentes, em frentes que tornassem este Brasil mais dinâmico e facilitador, acho que seria o melhor caminho, a fim de que, a riqueza fosse melhor distribuída e que pudesse proporcionar oportunidade a todos de uma forma mais equilibrada, e assim, buscar desenvolver um Brasil feliz, cuja a razão de existir fosse a busca por ser feliz neste mundo e nesta vida, bem como, em nosso Brasil, e só é feliz quem vive de forma plena, não se vendo como um cidadão de segunda classe.