Orgulho, Preconceito e Discriminação

Orgulho é uma trava que nos impede de abrirmos as portas de nossas mentes, para olharmos para fora, para enxergarmos o que esta acontecendo na nossa rua, na nossa vizinhança, na vida das pessoas lá fora. Ser orgulhoso nos aprisiona, fecha nossas mentes a enxergarmos as mudanças que estão ocorrendo, corroem e destroem a nossa saúde. O orgulho nos deixa doentes, debilitando a nossa saúde, limitando a nossa existência, e tornando as pessoas infelizes. Para nos livrar desse mal, é preciso nos libertarmos dessas amarras e abrirmos os cadeados que nos impedem de abrir as portas para a realidade lá fora. Não é fácil nos desprendermos de anos e anos aprisionados, confinados num mundo que criamos para nós. Mas para o nosso bem, nossa saúde e nossa felicidade isso deve acontecer e o primeiro passo é reconhecermos que algo esta errado, errado dentro de nós, que esta nos afetando e nos mútila. A partir desse reconhecimento devemos criar um exercício diário em busca de nos libertarmos dessa camisa de força, a fim de nos permitir sermos livres e soltos de todo o orgulho e quaisquer preconceitos que ainda nos prende, por fim estaremos com as portas abertas, trânsito livre para caminharmos junto a uma nova vida. O preconceito tem origem similar e começa com uma ideia errada sobre algo, conceituando algo baseado em valores falsos ou equivocados, são conceitos criados dentro de nós por ideias ultrapassadas que nos são passadas pelos nossos pais, avós ou que alguém no ensina, assim tendemos a crer naquilo sem o conhecimento da realidade, dos fatos, e passamos a julgar pessoas baseadas nestes conceitos, tratamos e lidamos cotidianamente com pessoas, acontecimentos e histórias baseado em conceitos errados, sem realmente conhecermos o que é certo e o que realmente importa. A discriminação esta relacionada com o preconceito, ou seja, se julgamos algo errado baseada em nossos conceitos, automaticamente discriminamos, assim nos incumbimos de nossa certeza absoluta sobre algo e como sendo as pessoas mais corretas do mundo, tendemos a julgar pessoas com base na nossa perfeita existência, pois somos perfeitos e os outros, sempre os outros são os imperfeitos, errados e merecem serem castigados, discriminamos sem ter uma base para isto, nossa ignorância e mediocridade falam mais alto e assim distinguimos os bons dos ruins, sendo sempre nós os bons, os ruins, os maus nascidos, os imperfeitos, os defeituosos, estes devem ser discriminados para o nosso bem e da humanidade perfeita, bem sabemos que o mundo é imperfeito, a humanidade é imperfeita e que nós somos imperfeitos, mas alguns se acham melhores do que os outros e discriminam.