Contração de Dívidas e Rolagem da Dívida

Qualquer coisa que tomamos emprestado se torna uma dívida, seja ela financeira ou alguma obrigação com outros em relação a algo emprestado que não nos pertence, assim somos devedores quando pegamos emprestado algo de alguém e temos como obrigação devolver no prazo combinado, se não correremos o risco de nos tornarmos inadimplentes ou devedores que não honram com suas dividas. Se necessitamos de alguma forma contrair uma divida financeira através de um empréstimo, ou mesmo financiar um bem através de uma instituição financeira, quando feito, nos tornamos tomadores e devedores deste empréstimo ou financiamento, assim temos a obrigação de honrar o compromisso assumido dentro do prazo contratado e acordado, se isto não acontecer, serão acrescidos de multas e juros na demora do pagamento da parcela ou da liquidação do empréstimo/financiamento, passamos a figurar como inadimplentes e não pagadores de nossas dividas. Muitas vezes ter dividas é necessário e é uma maneira de adquirirmos bens ou mesmo de recursos que seriam difíceis ou levaria muito tempo para economizarmos a fim de conseguir o que queríamos, em outras vezes pode até sair mais barato do que economizar por um tempo determinado, devido a urgência, necessidade e as taxas negociadas com o agente financiador, tudo é uma questão de bom senso, avaliação de oportunidades e riscos. Mas dividas são sempre algo que temos que cumprir junto a alguém pela necessidade que este tem ao dispor de seus recursos para nos emprestar e que opera mediante aos recursos que temos que lhes pagar acrescidos do lucro, que são os juros negociados. Todo agente financiador opera visando lucro e assim negocia o empréstimo ou financia algum produto etc. através de recursos que são alocados para o tomador, negociando um parcelamento deste montante acrescidos de juros  pelo prazo contratado, ao fim do contrato o empréstimo ou financiamento é encerrado. Mas cabe sempre ao tomador avaliar e analisar qual a melhor solução para o seu caso, bem como as taxas cobradas, se estas são justas e se estão dentro das suas possibilidades. Muitos contratos são negociados com taxas abusivas de juros tornando o empréstimo ou financiamento muito mais caro do que o próprio montante emprestado ou a mercadoria financiada, que no final do contrato será mais vantajoso para o agente financiador do que para o tomador, tendo este último pago muito mais do que o valor contratado no início do empréstimo ou financiamento. O pior caso se tem quando somos obrigados a renegociar nossas dividas devido ao valor que se tornou muito alto, neste caso recorremos a uma negociação a fim de reduzirmos o valor e aumentar o prazo de pagamento, preferencialmente deve se negociar a uma taxa de juros mais baixa, visto que a taxa antes cobrada mostrou-se muito alto diante da nossa capacidade de pagamento. Rolar uma dívida é recorrer a novos empréstimos para pagamento de um já contratado, o que é um verdadeiro suicídio, pois entramos numa espiral cujo o fundo será uma divida impagável diante das nossa realidade. Antes de recorrer a qualquer tipo de empréstimo ou financiamento avalie todos os itens de um contrato, se a taxa de juros é pré ou pós fixada, se existe um indexador que varie conforme os índices econômicos, se há multas ou quaisquer outras cláusulas que possam onerar muito a sua capacidade de pagamento, e se quando do término do contrato, não se pagará mais em juros do que o valor montante contratado inicialmente, além de saber se o custo benefício compensa realizar o empréstimo ou financiamento, é preferível ficar sem uma dívida e com as calças na mão do quem sem as calças.

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