Inserção, envolvimento e participação como instrumento para a colaboração e cooperação nas Organizações

A competição interna entre os colaboradores não deve ser empregada como o principal instrumento impulsionador do crescimento organizacional, quando o que se quer é que haja maior engajamento de todos os funcionários de uma organização, pois esta forma de buscar resultados através de metas e cobrança por resultados sem antes serem trabalhados os aspectos mais gerais da organização, como organismo em grupo, trabalho em equipe e participação conjunta, tende a criar um clima de competição extrema que não é saudável para a organização, em que vigorará o individualismo e a consequente falta de sinergia entre os funcionários da organização, sendo assim e como esta não é a melhor saída para uma organização que envolve trabalho de pessoas que tem no conjunto a sua maior força e com o dever de somar esforços para tornar a organização mais coesa, unida e integrada, pois senão deixa a organização de ser o que ela é, "uma organização". A melhor proposta é sempre buscar inserir todos os funcionários no contexto de equipes, de grupos e de conjuntos de pessoas, que devem somar esforços para formar um todo maior do que somente o esforço individual de cada um, pois juntos somos mais fortes, unidos somos mais motivados e quando integrados, todos tendem a se sentirem importantes e partes integrantes de um todo maior, neste sentido, as organizações devem buscar sempre inserir, envolver e buscar que todos participem e contribuam para o todo organizacional, buscando através da transparência, da atenção, da preocupação, da valorização e do reconhecimento, a solução para tornar a organização um organismo de pessoas que colaboram e cooperam para o todo organizacional. Objetivos e metas sempre serão atribuídas e destinadas ao conjunto, mas com avaliação individual de performance, pois o que quer a organização é que todos se insiram no processo do trabalho interno de forma a somar esforços, e somente aqueles que depois de terem toda uma preocupação para se inserirem, para se envolverem e participarem, mas que não conseguiram se adaptar ou se moldar a cultura, de somar esforços e de contribuir para um todo organizado e empenhado, é que podem ser desligados, pois não conseguem acompanhar o ritmo do trabalho em grupo, do trabalho em equipe e do esforço em conjunto, para buscarem estar envolvidos no contexto desta cultura organizacional. A recompensa sempre será individual em razão da competência e capacidades individuais, mas também deve haver recompensa coletiva quando o esforço do trabalho em conjuntos conseguir superar seus desafios, mas deve a organização sempre buscar permitir que todos consigam atingir o seu potencial e crescer juntos, de forma que se tenha um time de peso, com pessoas que estão o mesmo nível de desempenho, mas sem que com isto, sejam competidores e individualistas, mas sim pessoas que cooperam e colaboram, tornado colaboradores de uma organização que é muito melhor quando todos se sentem partes e integrantes de um todo organizacional.

A organização deve buscar através das mais variadas ferramentas de que dispõe para que o funcionário se torne um colaborador de fato, para isto, deve praticar e disseminar uma cultura interna de envolvimento e participação, em que todas as ferramentas que são disponibilizadas sejam utilizadas para que o funcionário se insira nesta cultura, que sejam construídas, adaptadas e organizadas de forma a tornarem padrão de comportamento interno, seja nos formulários, nos manuais, nas instruções internas, nos boletins informativos, nos canais de informação, nas reuniões individuais e de equipe, e nos encontros promovidos pela organização. As ferramentas devem seguir e obedecer uma mesma lógica, um mesmo padrão, um mesmo conceito, para que o funcionário perceba que é regra, norma e politica institucional da organização, buscar a inserção, o envolvimento e a participação de todos os funcionários a fim de que estes se tornem colaboradores internos, que sintam-se partes de um todo organizacional, assim como, responsáveis cada um, por contribuir para tornar a organização melhor e cada vez mais integrada e coesa.

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