Humanização da Educação

A educação deve sempre estar se auto avaliando e se instruindo em quanto está esta sendo eficaz no sentido de que o aprendizado seja efetivo, neste contexto, educar quer dizer que as pessoas estejam saindo dos bancos escolares preparadas para um mundo aonde o centro de tudo deve ser o ser humano, e nada mais óbvio, tendo vista que: se evoluímos foi porque aprendemos, tanto quanto foi criado um sistema de educacional, de ensinar, de transmitir conhecimento, de instruir, bem como, que por este caminho, se buscasse obter mais conhecimento, a fim de que, o ser humano, pudesse evoluir sempre, ao qual, somente a educação pode ser responsável por este feito, pois pela via da educação se conscientiza, que de outra forma, não se pode ter seres humanos conscientes, e se chegamos a um ponto, de que se verifica que a educação não está conseguindo produzir o resultado esperado em termos de conscientização e humanização, em uma vertente de pensamento que coloque o ser humano no centro das atenções em resposta às novas tecnologias envolvendo Inteligência Artificial, Robotizacao e Mecanização, cujo o foco foi desvirtuado, em que se percebe uma ênfase no dinheiro, no desrespeito e no desprezo humano pela vida, então percebemos que é preciso fazer alguma coisa neste sentido, de que a educação volte para suas origens, na busca por tornar o ser humano o principal ator e o único expectador deste sistema teatral, pois sem a humanidade, o que temos é nada, haja vista que a vida depende da humanização, sem que percamos o sentido da vida, assim, se a educação, principalmente a superior, esta tomando um rumo da desumanização, cujo ser humano passou a ser um material, sem vida, sem sentimento, sem sofrimento, sem problemas, sem doenças, ao qual a vida está sendo banalizada, deve se corrigir este rumo, que envolve a inclusão da humanização na educação técnica e superior, considerando, os cursos a nível superior ou profissionalizantes, que devem incluir em seus currículos esta humanização, em que pese, que os alunos e estudantes dediquem um período de seus cursos a compreender, entender e viver a humanização, assim, na metade de seus cursos, 1/6 do curso, seriam dedicados a viver a experiência humana, visando a conscientização dos estudantes, alunos e educandos, a incorporarem uma ideia e ideal humano.

Educação sem conscientização passa a ser um mecanismo de doutrinação mecânica, cujos cérebros só absorvem coisas materiais, esquecendo e negligenciando a situação humana, que é finita, frágil, passageira e breve, mesmo que um dia consigamos desenvolver uma capacidade maior ou infinita de sobrevivência, sabendo que sempre o ser humano, será dependente dos outros seres humanos, pois não haverá robôs capazes de lidar e cuidar do ser humano, haja vista que ainda seremos seres sentimentais, emocionais e organismos vivos, ou seja, robôs e a inteligência artificial nunca serão humanos, e só quem sabe o que é ser humano, pode cuidar e lidar com as fragilidades humanas.

A proposta e ideia é inserir no currículo de todos os ensinos profissionalizantes, seja em instituições públicas e privadas, um período em que os alunos vivenciem a realidade na prática, não da forma de estagiários, mas sim, num tipo de ensino voluntariado, se envolvendo, participando e se inserindo, no cotidiano da realidade vivenciada, ao qual a população está imersa, ou seja, é um período de humanização, lidando com seres humanos, visando perceber, entender e compreender o quão e tão fundamental e importante é a educação ao qual escolheram como profissão, de forma que a IA e a robotização, se tornem mero mecanismos de favorecer a vida humana, sem que estes tenham pretensões maiores, haja vista o passado humano, em que alguns ditadores queriam criar uma raça superior, e impor o domínio sobre os demais seres humanos subjugados, ou seja, uma estupidez que muito bem pode estar norteando outros líderes desumanos a quererem controlar o mundo e o ser humano através das máquinas.

A educação tem evoluído a ponto de ser e estar acessível, e muitos estudam e adquirem conhecimento sem frequentar os bancos escolares, de forma que, o conhecimento pode ser doutrinado e mecanizado, cujo derespeito a condição humana se faz presente, e em um mundo mais democrático e aberto, que visa incluir, inserir e envolver, é preciso que a educação seja mais prática do que teórica, em uma dimensão em que a preocupação com a humanização seja um de seus pilares, no que concerne a lidar com as fragilidades humanas.


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