Chega de Violência, basta!

A violência no Brasil tem sido consistente e persistente, mesmo com toda uma estrutura e aparato polícial, com investigação e criminalização, os índices são alarmantes, cujo o noticiário deixa qualquer um estarecido, pois não é somente a morte de alguém, mas é muitas vezes, a morte de muitos outros, seja o de um pai, que perdeu um filho, seja de uma mãe que perdeu a filha, seja um avô que perdeu um neto, um irmão que perdeu seu irmão, um amigo que perdeu um amigo, um parente... a lista contínua...o noticiário sempre trás e repercute o crime; quem praticou o crime, e o qual foi o desdobramento deste crime, mas a questão está, em porque tanto crime, porque tem que ser assim e até quando ou aonde isto vai levar, pois quando todos tiverem perdido alguém, seja culpado ou vítima, sempre existirão quem morre junto, seja pela vergonha, seja pela falta, seja pela perda, ao qual, todos acabamos por sermos vítimas; vítimas da nossa incapacidade de olhar o que esta errado, porque esta errado, pois bem sabemos que toda violência tem aspectos que a influenciam, seja por dinheiro, seja por ódio, seja por revolta, seja por raiva, seja por impulso, seja por psicopatia, sempre há um fator desencadeador da violência, em que pese, a incompreensão humana, de que a violência sempre irá criar um clima propenso a mais violência, e se,  não for discutido a sério o que torna o Brasil, um país violento, no sentido de que as coisas parecem sair do controle, mesmo que todos se preocupem com o que acontece, ou seja, a violência é um reflexo, um sintoma, uma consequência, que muito embora se queira fazer justiça, prendendo e sentenciando os praticantes, está não necessariamente implica na sua diminuição, mesmo que a justiça seja feita e tem que ser necessária, esta não tem conseguido debelar os índices de violência, ao qual, todos são vítimas, pois até os que trabalham na questão da segurança, acabam por serem impactados, seja emocionalmente, seja fisicamente, tanto quanto, se vêem acuados e encurralados, em seu papel de combater a violência, nisso,  é preciso pensar, analisar, avaliar e refletir, porque existe a violência, e buscar soluções nas suas causas e fontes, pois que mundo se quer?, um mundo violento, com cada um se defendendo como pode, em um salve-se por si, ou um mundo, aonde as pessoas, possam viver e serem livres, sem que a violência ronde em cada esquina por aonde alguém passar, pois a violência pode estar dentro de casa, pode estar na confraternização, pode estar na carona, pode estar no trabalho, pode estar no passeio, pode estar na hora de dormir, e ninguém esta livre, pois tudo pode nos impactar, e todos são de alguma forma afetados.

A questão da violência em sua vertente tem que ser trabalhada com muita atenção e preocupação, no tocante a origem de tudo, mesmo que existam sentimentos, decepções, rancores e discordias, isto não se justifica, tanto quanto, alguém fazer da violência um meio de vida e sobrevivência, ao qual, por não conhecer a vítima, este não se reserva ter sentimento ou comoção, sendo que o mesmo, pode ser vítima da sua própria violência, por residir em um mundo, em que, a própria violência se volta contra quem é violento; o que tem que ser dito, que é preciso mudar isto na base, que bem sabemos que o dinheiro, tem muitas implicações, e não se pode mais, fingir que o problema não existe, que basta colocar na prisão, que a violência irá cessar; esta pode diminuir, em função de que o sistema funciona, e,  tem que funcionar, pois a violência implica sempre em vítimas, mas porque não se pode criar as condições que visem eliminar as causas, ao qual, o caminho tem sido discutido neste blog, que é a renda, educação e oportunidade, bem como, uma base social humana, que vise amparar, ajudar e socorrer todos que não querem serem as próximas vítimas da violência, nisso, uma reforma tributária feita com equidade, visando melhorar as condições financeiras, principalmente de quem possui pouco ou nada, tanto quanto, educar e ensinar, visando que as pessoas tenham como encontrar um modo de vida que as possa proporcionar satisfação, e claro, em todos aqueles casos em que a violência tem origem no desrespeito, no descontrole, na intolerância e na psicopatia, devem serem trabalhados em conscientizar, de forma a evitar a violência, tanto quanto, que se busque tratar, mas a violência de origem financeira, esta tem que ter uma atenção singular, pois sem que se crie um ambiente aonde as oportunidades e as chances, existam para todos, ao qual, as pessoas possam perceber que,  seu esforço e sacrifício, podem valer a pena, nisso, tem que se preocupar com a equidade, visando melhorar estas condições de criar oportunidades a todos.

A Justiça enviesada e confusa, aonde não se tem uma real compreensão do qual é o seu papel, também pode ser uma fonte de incentivo a violência, pois os princípios podem ficar camuflados e escondidos, cujos praticantes da violência, se colocam como intocáveis e inacessíveis, pois a protelação, a parcialidade, a criterização e o sentenciamento, não são percebidas como algo justo, nisso, se cria um sentimento de impunidade e de privilégios, ao qual, muitos vêem a justiça como um mercado, aonde se pode negociar o que nunca deveria ser comprado, que é o estímulo a violência. Existe em outra vertente outro ramo causador da violência que é a falta de competência, capacidade e vontade de fazer algo, muitas vezes obscurecidas pela ganância, seja de poder, seja de dinheiro, seja de notoriedade, ao qual, cega muita gente que poderia fazer alguma coisa, fazer muita coisa, e por estar desvirtuado de suas atribuições, funções e obrigações, acaba por buscar outros objetivos, que por serem particulares, se sobre põem ao seu dever, nisso, além da falta de exemplo, de rentidão em seus atos, no seu comportamento, este tem o viés da deturpação da atividade, ao qual, muitos gastam seu tempo, visando seu bem próprio, que é a corrupção, que é o autoritarismo, que é o apreço a fama, pois querem que o mundo se conserte sozinho, que num passe de mágica a violência acabe, que a terra se torne um paraiso, algo somente imaginado em filmes de ficção científica ou contos de fada, de forma que, todos que podem fazer algo, que podem dialogar e buscar o consenso, buscar soluções,  o deixam de fazer, por estarem muito atarefados com seus interesses, visando apasiguar seu ego e sua consciência medíocre, que não tem noção de quanto pode prejudicar a si mesmo, envolvendo pessoas que mesmo não tendo relação com suas atitudes, estas são afetadas e impactadas, pelo descaso, pela negligência e pelo descuido, em contribuir para tornar a violência somente algo sem impacto social, pois existem níveis de violência, existe extensões e abrangências da violência, que poderiam muito bem serem evitadas se as pessoas tivessem boa vontade, boa intenção e disposição para buscar soluções que visasse diminuir ou em alguns casos acabar com a violência, tanto quanto as ocorrências e os desdobramentos dos impactos que toda violência gera nas pessoas.

Em um mundo aonde cada um deve se virar como pode e do jeito que quiser, sem que a sociedade se importe e se preocupe, cada um por si e Deus por todos, tende a ser um mundo violento, pois a vilência em muito resulta da falta de consideração e respeito, no que tange as pessoas, no lido e trato com o ser humano, e sem que mudemos o modo de ver o mundo, de olhar a vida, de enxergar as pessoas, tanto quanto, no que envolve viver em sociedade, visando o bem das pessoas, tendo como compreensão e entendimento de quanto a vida humana é frágil, e que por isto, as pessoas precisam se conscientizar, em olhar no parabriza, enxergando sempre na frente, o que vêm pela frente, assim, quando isto acontecer, e tem que acontecer, pelo bem da humanidade, é que iremos ter um mundo sem violência, uma vida mais digna, e assim, saber ser um humano melhor.