Uma Política Ordeira!

Ano vem, passa ano e a politica no Brasil continua a mesma, nada muda, quando tudo tem que mudar, em um mundo que não funciona como deveria funcionar, o mundo da politica, que por haver muitas inconsistências na forma como se escolhe e se elege os políticos no Brasil, convivemos com uma política confusa e que mais atrapalha do que ajuda o país, tanto quanto, mais oferece riscos a nossa frágil e cambaleante democrácia, por isto, a política tem que mudar, para que os riscos, sejam diminuídos, que os conflitos sejam somente de ideias, que o poder, somente seja um mero exercicio da cidadania, sem que alguns, utilizem do poder político, para fazer de seu,  o poder que emana do povo, pois é o povo quem tem poder, mas alguns, querem para si, o que é do povo, assim, esquecem que estão ali para representar e corresponder aos anseios do povo, cujo mandado deve ser exercido para o bem do povo, em cuidar e zelar pela coisa pública, que é do povo que elegeu os políticos.

Em uma frase já muito batida diz que ninguém é obrigado a ser político, mas sim voluntário, pois, a princípio,  quer mudar e transformar uma realidade a qual acha que pode ser melhor, ou seja, a coisa pública é do povo, da população, que precisa do estado, no que lhe cabe como entidade que se presta a servir a população, seja regulando, seja controlando, seja fiscalizando, seja assistindo a população em serviços que são atribuições do estado, cuja a atenção básica deve se voltar para a saúde, educação, segurança pública, tanto quanto, a questão social e de infraestrutura, assim, quem tem vocação e gostária de contribuir com a atividade pública, se lança candidato, isto tendo sido afiliado a um partido, cuja a pauta ou proposta de governar se assemelha a sua ideologia de mundo, mas, bem sabemos que a realidade é outra, ao qual, nem sempre a atividade pública esta na lista de prioridade de alguns candidatos, assim, isso tem que ser melhor orientado, de forma que, o voto distrital tem que ser implementado, visando que os candidatos represente distritos, e em outro ponto, acabar com a reeleição do executivo, que deve se pautar por um ideal público e não por um projeto de poder, tanto quanto, acabar com o voto obrigário, ao qual, os conflitos familiares e de ordem ideológica se acentuam, por conta das posições políticas que incorpora, ou seja, sem a obrigatoriedade do voto, estes conflitos não mais existiriam, pois as ideologias ficam somente no campo do ideal, e no quesito, foro privilegiado, isto tem que acabar, não mais se pode conceber que existam pessoa privilegiadas pela lei, enquanto que todos e qualquer um pode ser político, basta que tenha vocação e almeje fazer e compor uma posição política, de forma que, muitos e talvez todos os erros cometidos no campo politico, poderiam ser resolvidos sem que tivessemos que fazer maracutais e estratagemas para que os insanos e inaptos, sejam tirados da política, assim, a população, os cidadãos não ficariam reféns da incopetência, negligência e descaso daqueles que somente se aventuram na política, sem que tenham uma real intenção de mudar, transformar, melhorar e impulsionar os governos, a fim de corresponder aos anseios da população.

Um plano de metas e objetivos, bem como, planos de governo devem serem obrigatórios aos eleitos ao cargo de executivo, seja municipal, estadual e federal, visando oferecer transparência e prestação de contas a população, que assim, esta tem como avaliar o quão bem governado esta sendo o município, estado e país, pois se há real intenção de favorecer os cidadãos e o povo, nada mais justo que se preste contas, que se informe o que tem como propósito de governança, tanto quanto, ofercer um canal de denúncias ou de informações, quanto aos mais variados temas relacionados a atividade pública, visto que, nem sempre os eleitos sabem e conhecem a realidade de certos aspectos da administração pública, tanto quanto, descaso, negligência e imprudência no lido e trato da coisa pública, pois quando todos participam, se envolvem e colaboram, melhor serão os serviços públicos prestados a população, que carece de mais atenção, dedicação e empenho de seus políticos, que assim, tanto os políticos quanto a população tem como saber do que o poder público em sua atividade, esta fazendo e realizando em prol dos pagadores de impostos, pois como sabemos, todos pagam impostos, que nem sempre ficam sabendo o que fazem com os montantes arrecados pelo ente público. Em outro aspecto temos a questão da corrupção, ao qual, alguns se deixam levar pelo poder que tem nas mãos, visando seu bem particular, em negociatas espúrias e criminosas, ao qual, todos perdem, pois sem a assistência do estado na questão da saúde, educação e segurança, bem como, social e infraestrutura, o que vemos é pessoas sofrendo e sendo penalizadas tudo por conta da drenagem do dinheiro público, pelos ralos da corrupção e ladroagem.

A eleição tem um custo alto ao povo brasileiro no que tange a consumir recursos públicos, que poderiam serem melhor aproveitados e direcionados a tantas outras necessidades e prioridades, cito o fundo eleitoral, que tem se apresentado como um gargalo de desperdício do dinheiro público, tanto quanto, o gasto com as urnas eletrônicas, que se querem auditar e comprovar a lisura das eleições, não deveriam mais gastar dinheiro com impressoras e recontagem manual dos votos em caso de dúvida, desconfiança e fraude nas eleições, mas sim, implementar a evolução do voto digital, através dos dispositivos de celulares, cujos mesmo tem demonstrado segurança nas transações financeiras, ao qual, o PIX é a maior prova de quanto o sistema é confiável, assim, deveria se exigir a autênticação biométrica, e colocar o voto no sistema eleitoral, diretamente pelo aparelho de celular, isto criando mecanimos de consulta e verificação do voto, tal como, o QR code, para que fique codificado o voto, tanto quanto, que seja criado um banco de dados, ao qual, todos poderiam consultar o seu voto, bem como, que este fosse usado para cruzar, confrontar e verificar, que não esta havendo fraude, pois o voto ficaria na justiça eleitoral, tanto quanto, em um órgão de dados, que permitiria que as pessoas consultassem o voto, e se alguém achar que isto pode ser um problema, basta lembrar que o voto não deve ser mais obrigatório, pois assim, ninguém vai querer exigir em qual candidato foi votado, e se fizer isto, isto é crime, pois o voto é livre e secreto, ninguém pode condicionar nada e prometer nada pelo voto, e quanto ao fundo eleitoral, este deve ser extinto, pois se tem toda a tecnologia para fazer campanha eleitoral, ao qual, o dinheiro público não deveria entrar, pois todos e qualquer um pode participar do pleito eleitoral, sem que use do dinheiro público para ganhar eleições.

Os candidatos a postos políticos nem sempre tem o devido preparo e a capacidade de exercer um mandato eletivo, mais são pessoas que propagam suas ideias e ideais sem qualquer visão quanto a melhorar ou mudar a realidade de uma cidade, um estado ou país, mais são aventureiros que gostam de correr riscos, sem que tenham se preparado para isto, mas bem sabemos, que a população não pode pagar o preço de gente inconsequente e despreparada, nisso, se deveria criar o sistema Semi-Presidencialista que nada mais é do que um sistema que separa a parte política da parte executiva, pois quem executa e comanda o dia a dia do governo, é o primeiro ministro, que notamente deve ser escolhido pelo presidente eleito, junto com o congresso, cujos critérios se baseiam na capacidade e competência de comandar o executivo federal, ficando a cargo do presidente, as funções políticas, que por ter sido escolhido e eleito povo, este deve fiscalizar e acompahar a execução dos trabalhos realizados pelo primeiro ministro, ao qual, se não corresponder ao cargo, pode-se trocar, tanto quanto, se o presidente eleito, nada fizer para consertar desvios de conduta ou competência do primeiro ministro, pode o presidente eleito sofrer impeachment, isto porque, não se pode penalizar a população, por aqueles que veem a coisa pública como um mero exercício do poder, sem que a população seja a mais beneficiada.