Atividade de Risco - Banco
Atividade bancária em essência é arriscada, porquê trabalha e opera sob constante risco, que por isto, precisa saber lidar e trabalhar o risco, e Banco que atua sem saber lidar e operar sob risco, não é Banco. O risco é inerente a atividade bancária, que tem na sua essência e base, como fundamento operacional, o risco, e existem muitos e todos os riscos na atividade bancária, que envolvem desde o atraso, a inadimplência, o calote, a renegociação, a cobrança, a recuperação, etc...de crédito e operações. O risco financeiro esta para o banco, como esta o risco econômico para um país, e conhecer, entender e saber lidar com riscos, tem que ser a preocupação e atribuição principal de um Banco.
Ao captar dinheiro no mercado, dinheiro dos clientes, o banco sabe que este dinheiro não é seu, que terá que devolver e compensar seus clientes, pelo recurso que estes confiaram ao banco, ao depositarem suas finanças e economias no banco, e por isto, o banco terá que trabalhar estes recursos com a máxima preocupação, atenção e cuidados, haja vista, que além de garantir a confiabilidade por manter sob sua custódia estes recursos, estes foram colocados e deixados na instituição por confiar na capacidade e competência do banco, de que seriam e estariam protegidos, mas além disso, que os clientes seriam devidamente remunerados e compensados por terem confiado ao banco, a Administração destes recursos.
Os recursos captados e depositados à confiança de um banco, precisam serem alocados conforme foram designados, de tal maneira, que possam renderem ao banco, juros pelo recurso que lhes é inerente, ou seja, todo o recurso deixado e mantido nos bancos, precisa ter uma destinação que o faça render, de tal forma, que possa este rendimento compensar os clientes, com rentabilidade, pois é função dos bancos, intermediarem operações entre poupadores e emprestadores, investidores e financiados, em que os primeiros buscam proteção e rendimento, os segundos, buscam crédito e recursos, e neste balanço entre quem tem, e quem precisa de dinheiro, é que esta a base de funcionamento e operacionalização dos bancos, que em essência significa lidar com riscos, por conta disso, existe todo um arcabouço administrativo, que envolve a questão do risco, para quê, quem deve, pague o que deve, e quem empresta, receba o que emprestou; sendo que quem deve, tem que pagar juros pelo que emprestou, envolvendo o montante e o tempo que vai levar para amortizar toda a divida; enquanto que quem emprestou, quer receber o que emprestou, acrescido de juros, pelo tempo que deixou depositado, envolvendo o montante emprestado e o prazo que esta associado.
O Risco na Atividade bancária esta em tudo, desde a captação de recursos, que se não forem captados, não há recursos para serem trabalhados, além de; risco de alocação, haja vista que estes recursos ao serem captados, precisam serem alocados; risco de remuneração, haja vista que um recurso ao ser alocado, precisa ser remunerado, para ressarcir o investidor poupador; risco de compensação, pois uma vez o recurso sendo remunerado, este precisa receber uma remuneração que supere ao menos a inflação, e que ainda, garanta ao poupador investidor, algum ganho, pelo tempo que confiou o recurso ao banco; risco de competição, se o recurso confiado ao banco, não conseguir competir com outros bancos, em termos de remuneração compensatória, este pode não conquistar mais clientes e melhores clientes, para que estes deixem seus recursos no banco; mas esta parte, é apenas um lado do risco, que como se sabe, bancos operam como intermediadores, ou balanceadores de recursos, de forma que, precisa lidar com as duas partes, os dois lados do risco, segurando as duas bandejas, para balancear os riscos, e na outra parte, ou bandeja, temos os riscos associados aos que buscam no banco, recursos para atender suas necessidades, quanto a empréstimos e financiamentos, que também requer lidar com uma série de riscos, já que ter a quem emprestar e alocar os recursos que tem disponível, envolve riscos de demanda, pois mesmo que tenha oferta, precisa ter demanda; além do risco de capacidade, cujo mesmo requer que os demandantes tenham capacidade de ressarcir o banco, pelos recursos que estão buscando; o risco de pagamento, envolve o risco de mesmo quê alguém tenha demonstrado capacidade de pagamento, pode não pagar; tem o risco da inadimplência, que é a falta de pagamento massivo, envolvendo muitos outros tomadores de empréstimos e financiamentos; o risco de atraso, que tem haver com o risco, de não receber os recursos no prazo pactuado; o risco de calote, que tem haver com uma divida não paga; risco de recuperação de crédito, cujo mesmo, pode não ser mais recuperado; risco de prejuízo, que esta para o risco de calote e impossibilidade de recuperação da divida. Todos estes riscos, possuem dimensões e grandezas, que são trabalhados nas suas devidas instâncias, que ao menor sinal de descontrole, os bancos tomam atitudes, para que sejam mitigados, compensados e neutralizados, mas antes disso, existem outros riscos, associados a questões econômicas, financeiras, mercado, operacionais e produtivas, que devem serem resolvidos, ante que, cada operação ocorra, em uma atividade bancária.
Riscos precisam serem devidamente identificados, catalogados, conhecidos e elencados, cujos mesmos precisam serem trabalhados em termos de mitigação, compensação e neutralização, quando mais, precisam serem controlados, já que sempre existiram riscos, sejam pequenos, sejam grandes, cujos limites devem ser aceitáveis, ao qual estão associados e estão estabelecidos, que por isto, os bancos trabalham seus produtos e serviços por meio de telemetria: mensurando; medindo; numerando; discriminando; e priorizando, a sua forma de lidar com os riscos, nas mais diversas instâncias e divisões, que compõem suas carteiras de operações, quanto aos recursos captados e ao recursos disponibilizados, que por isto, existem diversos indicadores, que obtidos pelo acompanhamento, observação e atenção aos riscos, podem os mesmos serem usados para avaliar os riscos, sendo que os limites apontados pelos indicadores, não podem serem extrapolados, a fim de que, os riscos estejam todos sendo administrados de forma balanceada, para que os mesmos estejam sob controle.
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