O Conceito do Arranjo Estrutural por trás do Esquema Organizacional
Uma organização como o próprio nome diz, tem que ser algo organizado, de forma que possa estar distribuída e organizada em termos de suas unidades, pois é preciso particionar, dividir e distribuir a carga de trabalho, em razão da especialidade de cada unidade, ao qual cada uma tem como função à cumprir, e assim poder melhor gerir e administrar a organização, que são melhor geridas quando distribuídas, envolvendo cada uma de suas unidades especializadas, e assim, se tornar organizada, que estão arranjadas por função. O que denota com um conceito elementar e básico de organização, que é organizar por especialidade e função, de forma que se possa separar, particionar, dividir e distribuir as unidades funcionais que devem serem especializadas em relação a sua atribuição, incumbência e responsabilidade, quanto ao organismo em organização. Função vem do conceito de funcional, ao qual cada um tem uma função a cumprir, para que as demais funções da organização, sejam ativadas, por isto, função no contexto de organização esta relacionado e pode ser comparável a uma engrenagem mecânica, ao qual ao girar, faz com que outras engrenagens sejam ativadas, e o mesmo se vale para a organização empresarial, ao qual, quando uma função esta ativa, esta acaba por ativar outras funções, fazendo com que a organização esteja em atividade, mas só ser funcional não é suficiente, é preciso ser especializada, assim como, em engrenagens mecânicas, em que cada peça tem uma especialização no contexto do mecanismo todo, por isto, as organizações devem serem particionadas, divididas e distribuídas em função da sua especialidade, para então podermos ter um organismo realmente organizado.
Evidentemente que somente separar, particionar, dividir e distribuir por função e especialidade não é suficiente, porque as coisas podem funcionar, cada um na sua especialidade de forma descoordenada, desalinhada e desarranjada em termos de um organismo que precisa estar em atividade constante, mas que precisa estar muito bem sincronizado em atendimento as demandas e necessidades do organismo em geral, pelo qual, cada unidade na abrangência do conjunto total deste corpo organizacional, precisa atender para que o conjunto esteja operando em sintonia e alinhamento, tendo todos os seus movimentos em coordenação, e alinhados e arranjados, de maneira tal, que tudo funcione a contento com as demandas e necessidades deste organismo, que no caso é uma organização empresarial. Se uma unidade não esta funcionando para atender as outras unidades, em sua especialização, todo o organismo pode ficar doente, é o que acontece com os organismos vivos, que mesmo quando uma só parte esteja com problema, no contexto do organismo vivo, isto acaba afetando todo o organismo, e assim também são as organizações empresariais, que não podem ter uma de suas unidades funcionais especializadas com problemas, já que isto pode afetar toda a organização, impactando em atrasos e no desalinhamento operacional, de maneira que isto, incorrera no desarranjo interno, implicando e complicando todo o funcionamento do conjunto organizacional, que não terá suas demandas e necessidades atendidas, em conformidade com o tempo de resposta que se faz necessário, e que fatalmente levará ao prejuízo e a inoperabilidade desta organização. Uma organização que não esteja alinhada, arranjada e coordenada, em relação a sua especialidade e função, pode levar a insolvência de todo o conjunto organizacional, por isto, a necessidade de arranjo, alinhamento e coordenação envolvendo todas as partes funcionais e especializadas, para que a operação do conjunto esteja em funcionando em harmonia. Então temos o conceito da coordenação funcional e especializada, em um terceiro nível de organização, que precisa atender as demandas e necessidades da organização, mas sempre estando em ritmo e sintonia com as requisições que lhes são direcionadas, de forma que com isto, possa ativar toda a estrutura organizacional, para que esta esteja operando com a sua total capacidade produtiva.
Ser organizado em termos de função, especialização e estar em coordenação com as demandas e necessidades de cada unidade, enseja numa estrutura organizada e ativa, que esta em sintonia e sincronizada, com as requisições e solicitações, de modo que, isto é imperativo para tornar uma organização eficiente, mas que precisa também estar sob controle, já que é necessário evitar e se prevenir de possíveis problemas que venham a ocorrer, por isto, existe um quarto nível de organização que precisa ser considerado, que é o do controle, a fim de que nada fique em desarranjo, desalinhado e perca a sincronização, de forma quê, se ocorrer, poderá levar a incompatibilidade com os resultados que cada unidade funcional tem que entregar, em termos de sua especialidade, o que implicará na falta de qualidade, e na falta de integridade organizacional, já que cada unidade pode fazer o que bem quer, e do jeito que quer, mesmo que pertencendo a um organismo maior, de maneira que, mesmo o conjunto estando organizado, se não houver controle, tudo pode levar a ser improdutivo e não ter valia como organismo, e o controle é essencial para que as unidades especializadas em suas funções, cooperem e estejam coordenadas e alinhadas com as demandas e necessidades do todo organizacional. Mas ter uma organização funcional e especializada, coordenada e sob controle, não a torna produtiva, porque o máximo que se vai obter, é saber que tudo funciona para não produzir nada e chegar a lugar algum, e neste ponto, é que entra a questão da produtividade, que precisa ser considerada e ativada, para que a organização não exista em vão, e quanto maior a organização e a especialização, tão mais esta deverá de ser produtiva, já que deve existir uma métrica de medição como controle, que satisfaça e atenda a sua capacidade de produzir em relação ao que cada unidade tem a oferecer em termos de disposição para produzir como unidade, em relação sua função e especialização, e por isto, as unidades tem que serem produtivas em acordo com a sua capacidade, envolvendo todos os componentes que estão inseridos no contexto de uma unidade funcional, mas como cada componente tem suas limitações e capacidades, em relação a suas competências, não se pode estabelecer um número fixo de produtividade para cada componente, por isto, cada componente deve estabelecer a sua produtividade, respeitando e considerando a sua capacidade produtiva, mas que deve sempre buscar adicionar capacidade, em relação a sua competência, como força de produção, para que a unidade funcional e especializada, consiga atender sua capacidade produtiva, em relação a métrica estabelecida para a unidade, ou seja, existe uma capacidade produtiva para cada unidade, que deve ser estabelecida em função da capacidade de cada componente da unidade, mas sempre levando em conta que a soma das partes, envolvendo os componentes, tem que ser maior do que o conjunto todo trabalhando isoladamente, e assim, sucessivamente, de forma que em cada unidade, envolvendo os seus componentes, tem que exercer uma especialização em decorrência do encaminhamento de produtividade para a unidade ao qual pertence, e desta forma, devem atribuir e especificar a sua produtividade, em razão da sua capacidade e competência, e quanto maior a capacidade e competência, que é respectiva para cada componente, pertencente a cada unidade, estes serão melhor avaliados, como componente isolados por sua eficácia, e assim em diante para as demais partes da organização.
Em qualquer organização que se preze, estas precisam serem permeáveis, ou seja, que as partes se comuniquem e trabalhem em conjunto, e não isoladamente, sem saber o que a outra esta fazendo, ou que, não haja interação, envolvimento, participação, bem como, cooperação e colaboração entre as partes, que estão envolvidas em uma organização, por isto, organizações que não são permeáveis, podem não conseguirem serem eficientes, e eficiência depende da total participação envolvendo todas as partes, no contexto do conjunto organizacional, que se comunicam, dialogam e interagem umas com as outras, para que se entendam e façam o que tenham que fazer, em relação a sua funcionalidade e especialização, mas sempre cooperando e colaborando em prol do organismo maior, ou seja, da organização empresarial, e quando isto acontece, há sinergia organizacional, já que todos estão trabalhando em prol do organismo, ou da organização empresarial, e como analogia podemos citar os motores a combustão, que precisam estarem lubrificados, para bem funcionarem, para que não haja atrito e desavenças, mas sim que através de engrenagens bem lubrificadas, esta funcionem bem, como também, um motor de 16 válvula, que sem o virabrequim, que as faça trabalhar de forma organizada, estas podem funcionar sem que cooperem umas com as outras, ou seja, tem que haver constante fluxo de informação entre as partes, tem que haver muita interação e comunicação, para que tudo funcione da melhor forma possível, e ser permeável é estar a par das atribuições, incumbências que tem à cumprir em relação com a sua função, na especialidade em que cada parte esta inserida no contexto da organização, cujas mesmas se comunicam e trocam informações constantemente, interagindo, mas cada uma no âmbito de sua especialidade, de forma que cada parte defenda e imponha a sua politica de trabalho, sem que se deixe influenciar por ditames que possam prejudicar a sua função como especialização, já que esta domina e tem conhecimento em relação ao que faz, e não pode ser influenciada pelo interesse de outra parte, cuja função e especialidade é diferente. A permeabilidade é o que faz com que a organização inteira seja uma só, um corpo só, para ser eficiente, mesmo que tenha suas divisões em especialidade, cujas partes precisam estar a par do que o conjunto, como organismo inteiro precisa e necessita, em ser atendido, e não somente com relação a parte que envolve a sua especialização.
Em se tratando de organizações empresariais não basta ser eficaz, mesmo que esta esteja toda organizada em termos de suas unidades, que estão separadas, particionadas, divididas e distribuídas por função e especialização, e que ao estarem sob uma coordenação, estas estão funcionando alinhadas, arranjadas e coordenadas, para atender as demandas e necessidades que as distingue, e que por estarem sob controle, funcionam em harmonia e sintonia com as necessidades e demandas da organização, atendendo e satisfazendo os requisitos em qualidade, mas que também precisam serem produtivas, para não somente existirem como estrutura, e assim ter como ativar sua operacionalidade, em ritmo com as demandas e necessidades operacionais, de forma que atendam as demandas e necessidades que lhe são atribuídas como organização, o que as tornará eficientes, mas que também precisam serem eficazes, ou seja, que precisam fazer o que é necessário fazer, mas da forma mais correta, mas muito além disso, estas precisam serem efetivas, ou seja, tem que alcançarem resultados, tem que demonstrarem resultados, sem o qual, nada disso terá valia, e por tudo isso, e por mais bem organizada que esteja uma organização, esta precisa ir ao encontro do que se propõem alcançar como resultado, de forma que, toda a organização tem que estar orquestrada, e assim poder estar alinhada com seus objetivos, que precisam satisfazerem e atenderem o mercado, naquilo que o mercado quer, procura e deseja, para então serem efetivas, alcançando um resultado, e sem resultado, nada se pode conseguir e alcançar, em termos de organização empresarial, por mais organizada que esteja. As partes devem cooperarem e colaborarem entre si, para serem permeáveis e fluídas, que através da coordenação de suas atividades, em relação as suas funções e especialidades, que envolve muito mais que somente isto, devem estar trabalhando como um todo organização, para satisfazer e atender os objetivos da organização como conjunto, sendo que cada unidade funcional e especializada, tem seus próprios objetivos, em relação ao objetivo maior da organização que deve ser satisfeito e atendido, mas sempre submetidos ao objetivo maior, do conjunto organizacional.
Hierarquia Conceitual de Organização Empresarial
- função(Atividade, Serviço e Tarefa)
- especialização(Conhecimento, Competência e Capacidade)
- coordenação(Alinhamento, Sincronização e Sintonia)
- controle(Qualidade, Métricas e Mensuração)
- permeável(Cooperação, Colaboração, Sinergia)
- produtividade(Eficiência e Eficácia)
- resultado(Efetividade)
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