Prática do Processo de Tomada de Decisão
A prática no processo de tomada de decisão requer adotar uma doutrina que possa ser utilizada como instrumento de auxilio e apoio na tomada de decisão, esta doutrina que dever ser um conjunto coerente de ideias que possam ser transmitidas e ensinadas na forma de uma norma, possibilitará que a organização construa um processo coeso e coerente com suas práticas administrativas, para que se possa decidir pelo que atende aos interesses da organização. A doutrina deve ser uma norma de como seguir, para que a decisão seja percebida como um processo sistematizado, em função de uma orientação, que propicie uma decisão que seja coesa, coerente e uniforme em relação aos objetivos da organização, que atenda os interesses e seja compatível com os valores da organização, além de estar alinhada com a missão, visão, e a cultura da organização.
- Obter o máximo de informação sobre o que se quer decidir de forma que possa reunir um conteúdo abundante e completo, e com isto, construir relações que permitam que as informações se traduzam em conhecimento, um conhecimento que seja amplo o suficiente para que não permita haver dúvidas, ou que não permita que esteja incompleto, para gerar mais ambiguidades do que esclarecimento.
- O conhecimento na tomada de decisão deve ser completo, abundante e esclarecedor, que não seja insuficiente, sem que gere mais dúvidas ou que permita ambiguidades, que possibilite tomadas de decisão incoerentes e atentem aos valores da organização. O conhecimento de base para qualquer tomada de decisão deve estar fundamentado em convicções sólidas e claras, que propicie uma tomada de decisão sobre certezas, informações concisas e corretas.
- Para melhorar compreensão das informações e o conhecimento adquirido, devem ser desenvolvidos cenários que possibilitem visualizar o futuro em decorrência das projeções feitas, e com isto, permitir que seja tomada a decisão que apresente o cenário mais positivo para os negócios da organização, compreendendo os postulados abaixo elencados.
- Escala de Prioridades envolvendo a tomada de decisões na organização seguem um ordenamento: http://admispratica.blogspot.com.br/2015/10/decisoes-escala-de-prioridades.html
- Premissas que devem nortear e direcionar o processo decisório sobre o conhecimento que se tem em relação ao que se quer decidir.
- Não infringir leis e normas públicas locais e da abrangência territorial, em que a organização atue, aonde a decisão possa impactar como resultado.
- Estar coerente com princípios éticos e justos.
- Envolver negociações transparentes.
- Conhecer os pontos de vistas conflitantes e adversos.
- Convencer com argumentos embasados na verdade e justiça.
- Respeitar a direitos humanos e civil.
- As decisões devem respeitar o meio ambiente para que não impactem em prejuízo a fauna e flora.
- As decisões devem ser inflexíveis com atos de corrupção, tráfico de qualquer natureza e impactem em prejuízo a educação, saúde e a segurança.
- Diretrizes que devem especificar o processo decisório em questões que envolvam os negócios realizados pela organização, envolvendo valores financeiros e operações financeiras, para que orientem o processo decisório sobre as questões que atendam os interesses da organização.
- Qualquer negociação deve ser feita com o objetivo de obter rentabilidade, que suporte aos custos envolvidos, as despesas relacionadas e a valores que sejam suficientes para que a organização desenvolva seu negócio, possibilitando crescer e expandir seus negócios e atividade.
- Os preços praticados pela organização, em relação aos seus produtos e serviços, devem estar na média praticada pelo mercado, que possibilitem cobrir os custos envolvidos, as despesas relacionadas e que impliquem em uma majoração condizente com a qualidade, garantia, confiança, credibilidade e solidez da organização, possibilitando a organização ser competitiva junto aos concorrentes.
- A organização jamais deve se aproveitar de situações em que envolvam questões de fragilidade ou que obriguem alguém a aceitar qualquer coisa em função do momento vivido ou suportado.
- A organização não irá aceitar que pessoas ou outras organizações ajam com ma fé, dolo e prejuízo, ou que acontecimentos do passado se repitam, ou que pessoas que já tenham cometido atos lesivos venham a cometer novamente, em prejuízo da organização.
- Os riscos envolvendo qualquer tomada de decisão, deverão ser conhecidos, elencados, informados e que permitam a avaliação destes em relação aos potenciais impactos.
- As decisões deverão ser tomadas de forma prudente e precavidas.
- A organização não se responsabilizará por atos praticados por terceiros que não atendam as leis, a ordem pública e infrinjam regras pacificas de convivência social.
- A organização se responsabilizará por quaisquer atos e acontecimentos que estejam relacionados com os negócios e sua atividade, que impliquem em prejuízo com desrespeito a leis e a ordem social.
- Valores que norteiam os negócios e a atividade da organização envolvendo sua atuação como atividade empresarial.
- Integridade em todos os níveis e instâncias hierárquicas.
- Respeito as leis, regras, normas e procedimentos externos e internos.
- Princípios éticos e honestos.
- Transparência e informação.
- Riscos são parte inerente a qualquer negócio, sendo assim, clientes devem sempre estarem conscientes de que a organização não domina ou controla a ocorrência e a possibilidade de acontecimentos inesperados, por tanto, não se pode responsabilizar a organização por quaisquer aspectos que envolvam riscos não administráveis ou imprevistos.
Estes 8 (oito) postulados constituem uma doutrina que deve ser divulgada, assimilada e praticada no contexto da organização, como um processo formal de tomada de decisão, envolvendo todos os níveis e instâncias de decisão internos a organização, compreendendo assim, todo um sistema formal que deve ser seguido para que a organização possa conseguir um alinhamento em suas decisões, de forma coesa e coerente com os interesses da organização.
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