O Desafio do Empresário em Tempos de Crise

Ser empresário em tempos de crise tem se tornado um grande desafio principalmente quando as vendas caem, os lucros minguam e as despesas crescem, não há receita de bolo que consiga dar conta do recado, e é nesta época, em época de crise, que o empresário tem que rodar a baiana e fazer milagre, ou então, seguir a velha e costumeira prática de cortar gastos e cortar custos, eliminando desperdícios e racionando as despesas, para não ser tragado junto com a crise, que leva muita gente boa e preparada, mas que não soube lidar com a crise, a entrar pelo ralo. Cortar gastos, diminuir as despesas, eliminar os desperdícios, racionando e economizando no que pode, para não poder parar ou ter que ver seu pessoal sendo dispensado por total falta de incapacidade de conseguir mante-los na ativa, já que não existe atividade e muitos ficam sobrando, sem ter o que fazer, a crise é perversa e não poupa ninguém, se o dinheiro não entra em caixa, se o fluxo de caixa não é suficiente para fazer frente as despesas, se as receitas não conseguem cobrir os gastos, tornando os custos maiores do que as receitas, é porque a crise se instaurou de vez, não só no mercado, mas na organização que não soube se preparar de forma a prevenir-se, não tomou as medidas necessárias e suficientes para suportar a crise, e no desespero começa a cortas despesas e custos, tentando diminuir os gastos frente as receitas, de forma a equilibrar o fluxo de entrada e manter algum capital de giro, para fazer negócio manter-se ativo e vivo, ou quando tem que apelar para o mercado financeiro para poder conseguir manter sua atividade, já que o fluxo de caixa não consegue mais cobrir as despesas, mesmo depois de todos os cortes feitos, e não há mais capital de giro para honrar os compromissos, neste caso ou busca uma reorientação na forma de conduzir os negócios com vistas a melhor se qualificar para enfrentar a crise, de forma a conseguir honrar os compromissos, ou então, será uma ciranda sem volta, cujo destino será selado com o pedido de falência e recuperação judicial, já que não tem como ativar a empresa de forma a torna-la viva e respirando. O melhor forma de conseguir suportar e superar as crises econômicas é se preparar para ela, desenhando cenários e fazendo um prognóstico de como manterá o negócio, mesmo sob os efeitos de uma crise, que inibe os lucros, impede a entrada de receita e mantém uma pressão maior sobre os custos, com isto, poderá se organizar para planejar, de forma que, serão tomadas medidas que devem acionar um mecanismo de defesa, a medida que é percebido que a crise irá se tornar mais aguda, desta forma, são tomadas decisões para que algumas ações sejam colocadas em prática de forma escalonada, em conjunto, e com isto, vai tentando amenizar e frear os impactos que a crise exerce sobre as finanças da organização, quanto mais cedo forem tomadas as medidas certas, mais preparada estará a organização para enfrentar a crise, mas além das medidas e das ações com efeitos de fazer frente a crise que se esta enfrentando, agir em prol da organização, com uma atitude pró-ativa, com ações planejadas e ordenadas, deverá o empresario pensar sob os aspectos de como poder reagir na crise, buscando soluções e fazendo milagre no sentido literal, para que a organização tenha como obter receita de uma forma inovadora, utilizando da criatividade e soluções que antes eram impensadas, mas que devem serem aplicadas de forma ousada, para não ficar a merce do mercado e do comodismo, neste sentido o empresário deve agir com criatividade para inovar e reorientar os negócios, sem que fique preso a velhos conceitos e postulados, para que a crise não o arraste para o fim da atividade do seu negócio, e é agindo que pode o empresário reagir e superar a crise, suportando os períodos de baixa, em uma economia que esfriou, ou de um mercado que mudou de rumo, fazendo com que os negócios não vinguem como antes, e neste aspecto, somente a orientação para um novo posicionamento que pese a inovação em buscar atacar o mercado de forma diferente e ousada, ou que se buque uma outra linha de atuação, envolvendo uma mudança no rumo do negócio, vistas a se manter para fazer sobreviver a organização, fazendo frente a uma situação muito difícil, ou seja, ou o empresario muda e se adapta, ou terá que ficar vendo o mundo desmoronando e os negócios caminhando para o abismo, pois sem fazer nada, nada pode ser evitado.

O Empresário deve conhecer bem o seu negócio em relação aos períodos de sazonalidade, de baixa e alta, como também, como administra e esta organizada sua empresa, para poder distribuir o peso da carga financeira, de forma consciente e bem administrada, e assim, manter um histórico dos autos e baixos em relação as vendas e a entrada de recursos em caixa, como também, se preparar e manter um plano, para poder ser acionado em caso de necessidade, quando tiver problemas com a entrada de receita e a administração dos gastos, de forma que possa, acionar um mecanismo pró-ativo com vistas a não ser atingido de forma traiçoeira pelos impactos da crise que repercute sobre os negócios, mas além disso, deve desenvolver uma atitude de insatisfação e constante inquietação em relação aos negócios, para não ficar a merce dos acontecimentos econômicos, mas que tenha capacidade de inovar sempre, de forma ser uma organização dinâmica e preparada para mudar de rumo, se isto for preciso, a fim de continuar nos negócios.

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