A População sempre paga a Conta!
Um novo capítulo de uma velha história de um conto já lido, é assim que se repetem velhos dogmas e estigmas que aplicam-se perfeitamente a população deste país, pois os erros e os desmandos de uns, são pagos com o sacrifício de outros, as páginas continuam sendo escritas com as mesmas palavras e, alterando somente a distribuição delas no texto, tentando explicar o que é um simples caso de admissão de culpa, e assim, depois de mergulharmos em mais um caso de negligência e descaso com as consequências das decisões tomadas no passado recente, experimentamos o salgado e amargo gosto do dessabor dos custos que são atribuídos aos que realmente pagam a conta daqueles que ditam e comandam este país, os tempos mudam, mas não mudam as razões e justificativas para as práticas espúrias utilizadas para ganhar e manter o poder, pois para se manter no poder vale a máxima, o dinheiro compra tudo, compra apoio, compra voto, compra desmandos e descontroles, e compra o perdão ou a própria desculpa para justificar os erros cometidos, eleições após eleições, o que verificamos é gente usando da máquina pública e do dinheiro que não é seu, para gastar em prol da manutenção e conservação de seu poder, mesmo que tenha havido e cometido erros, de forma a ter gastado mais do que poderia, e agora tendo que pedir e passar o pinico para a população dar o seu sangue em benefício de gente mal preparada, gente mal instruída, gente mal intencionada e gente gananciosa, que antes venha ao meu reino, depois decidimos como e de que jeito fazer. Com o discurso de que podem aguentar e suportar a pressão, advinda dos seus próprios erros, acabam montando estratégias de sobrevivência para um mal feito, que nada mais é do que, atribuir este custo a uma população já castigada pelo sacrifício do seu trabalho, em razão de uns incompetentes ou pior, de uns aproveitadores da boa fé e da boa vontade da população deste país. O Brasil avança aos tropeços e solavancos, crescimento e estagnação alteram-se em uma frequência e constância tão precisa, que faz inveja ao relógio mais preciso, e sempre depois de uma crise de erros, o que temos é as desculpa de sempre, os liberais e os neo-liberais, o estado paternalista e socialista, enquanto que o discurso deveria ser o da razão e o do que é certo, pois erros são consequências de algo feito de forma errada e não certa, neste sentido, novamente o Brasil encontra-se diante de ambiguidades que afrontam o seu futuro. Passar a limpo o seu passado para que deixemos para trás esta estigma de nação em conflito, de forma a buscar um caminho que seja perseguido para fazer dar certo, o que tem que ser certo, e não se ideologias ou proposições politicas seguem este ou aquele pensamento, pois estamos em um novo tempo, e que exige outro posicionamento em relação a um pensamento voltado para fazer o que é certo, de forma a corrigir os problemas que caracterizam o Brasil, porque se ainda temos gente morando de forma degradante e não tem moradia para viver dignamente, é preciso construir moradia para estas pessoas, se ainda temos gente vivendo a margem da sociedade, sem acesso ao mínimo, é preciso dar o mínimo e ajudar estas pessoas, se ainda temos gente querendo plantar e viver da agricultura, tendo este país abundância de terras para serem cultivadas, é preciso dar terra para quem quer trabalhar na lavoura, se nas cidades temos problemas de congestionamento e engarrafamento, é preciso investir em transporte público para esta população, se temos problemas com infra-estrutura, porque não atendem a demanda e as necessidades de nossa economia, é preciso investir em infra-estrutura, mas não se pode cometer excessos e extrapolar as necessidades, porque o mercado possui suas leis e a economia obedece estas leis, tão certo isto, quanto a inércia esta para a paralisação de um corpo sem movimento na física clássica, e com isto, fazer o que é certo, suficiente e necessário, de forma a tornar este país mais competitivo, mas além disso, é preciso que os organismos e instituições encarregadas de fiscalizar, controlar e administrar a nossa sociedade, nosso mercado e a nossa economia, sejam isentos, independentes e imunes a interferências governamentais, visando atender suas visões ultrapassadas e ortodoxas, em relação a um tempo que não existe mais, este pensamento socialista e liberalista, não mais se encaixam nos dias de hoje, mas sim o que é certo e correto, de forma a ser isento, imparcial e justo, para com todos, e não para atender gente que se apropria de ideias e pensamentos do passado para justificar atos e ações que não mais se enquadram nos tempos de hoje, em que a comunicação, a informação e o conhecimento estão acessíveis a todos, em qualquer lugar e a qualquer instante.
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