A balança dos Juros!
Uma única taxa básica de juros, baseada nos índices Inflacionários e no risco da dívida pública, faz com que a econômia não seja refletida de forma real, pois distorce e cria uma realidade fictícia, haja vista que se baseia somente no consumo, relegando e desprezando a produção, ou seja, parte do princípio que a dívida pública se deve ao consumo, desprezando gastos com a produção, pois todo gasto com produção não é visto como investimento, e sim, como despesa, evidentemente que endividamento sem amparo, ou condições de pagar, vira inflação ou dívida impagável, isto considerando uma única taxa de juros, atrelada ao consumo, de forma que, a economia fica desbalanceada ou enfraquecida, visto que se ataca o problema inflacionário pelo lado do consumo, desprezando a produção e consequentemente o aumento da oferta, para atender e satisfazer o consumo.
A inflação no Brasil é medida com base na pesquisa de preços ofertadas ao mercado, ao consumidor final, isto envolvendo diversas categorias e regiões, visando obter um panorama inflacionário, e assim, identificar variações de aumento e descida dos preços, de forma que, se, ao se detectar por meios estatísticos, demonstrados em gráficos, se pode ter a noção da inflação, nos seus mais variados aspectos de distinção, que no final, se obtêm uma média geral, de quanto os preços tenham subido ou descido, pois além da inflação, pode haver deflação, e se, a variação em ambas as direções for expressiva e relevante, fugindo ao controle do que se tem como algo normal e aceito, se tem um problema inflacionário ou deflacionario, ou seja, os preços estão sendo aumentados mais do que se pode considerar como sendo de uma econômia saudável, pois aumento demasiado de preços pode incarretar em perda de poder de compra por parte da massa salarial dos trabalhadores e empresarios, que se não controlada, poderá prejudicar a econômia, os negócios e a saúde financeira das pessoas, desta forma, inflação tem que ser controlada, ao custo que for, mas e porém, se forem utilizado a taxa de juros básicas como antidoto, tem se um efeito colateral, que é o encarecimento do crédito, bem como, dos investimentos em produção, pois inflação decorre da falta de investimentos para atender a demanda crescente, além do aumento da dívida pública, pois juros mais altos, significa pagar mais em juros para os investidores da dívida pública.
Tendo isto sido esclarecido, vamos ao problema ou direto ao ponto, pois ficar aumentando a taxas de juros somente para enxugar a liquidez de dinheiro no mercado, visto que o crédito ficará mais caro, pode custar alto ao país, haja vista, o custo da dívida pública, que tende a aumentar, além de tirar dinheiro público que seria destinado aos investimentos, para pagarem juros, ou seja, dinheiro público jogado pelo ralo, e quem ganha, são só os investidores ou expeculadores, que torcem para haver inflação, e assim, ter aonde colocar seus investimentos com segurança, pois o estado, é inquebrável, nunca vai a falência, tendo vista que se pode emitir mais moedas, dinheiro, e assim, continuar sobrevivendo sem falir, sendo que isto, quebra o país, haja vista que há aumento do desemprego, empresas fecham, e a economia anda de marcha ré, tanto quanto, pode fazer explodir a inflação, tudo por causa do descontrole inflacionário, causado por quem não se preocupa com as pessoas, com a população, assim gera desempregos, e o que se terá, é o aumento da probreza e da miséria, mas isto tudo não é novidade no Brasil, basta fazer as coisas de forma irresponsável, que este será o quadro de um cenário já conhecido.
Então, o problema esta em se ter uma única taxa de juros básicas, pois esta somente reflete o consumo, e não a produção, haja vista, que há inflação no consumo e também na produção, pois são itens distintos a serem verificados e medidos, e seguindo o raciocínio, sabe que se for mais barato se produzir, mais investimentos serão feitos, isto quando, o consumo for maior que a demanda, de forma que, se pode eliminar a inflação somente com juros de produção mais baixos, do que os juros de consumo, sendo que a inflação de consumo é maior que a inflação de produção, que assim, poderiamos ter dois juros distintos, um para o consumo e outro para a produção, de forma a atacar o problema inflacionário por duas frentes, visando que a produção atenda a necessidade de consumo, tanto quanto, se diminui o apetite de consumo, por causa dos juros de consumo serem mais altos, mas nunca ao ponto de prejudicar a economia, de que o efeito colateral seja perverso aos brasileiros.
Inflação de consumo se mede pesquisando os preços finais ao consumidor, e inflação de produção, se mede no custo que as empresas tem para produzir, que envolvem itens diferentes e distintos, bem como, aspectos diferentes, pois um é o meio, que é a produção, e o outro, é o fim, que é o consumo, de forma que, ao se saber qual é a inflação de produção, se pode ter uma taxa basica de juros de produção, voltada para o setor produtivo, enquanto a inflação de consumo, se destina ao consumidor final, que podendo consumir mais, seja pelo aumento da renda, seja pelo aumento da empregabilidade, seja pela distribuição de renda, seja pelo crédito barato, este invariavelmente irá aumentar seu apetite de consumo, mas se a produção não estiver preparada e em condições de atender a demanda, teremos maior consumo do que capacidade de satisfazer esta demanda, isto logicamente implicará no aumento inflacionário, mas se, a produção tiver preparada e em condições de atender a demanda, se manterá o controle inflacionário, tanto quanto, se houver crédito mais barato, baseado na inflação de produção, que é mais baixa do que a inflação de consumo, para que as empresas busquem fazer seus investimentos produtivos, a fim de atender a demanda crescente, e ao mesmo tempo, os investidores, terão freios em seus investimentos, haja vista que destinaram seus investimentos baseados no juros de produção, que são mais baixos que os juros de consumo, ou seja, será mais vantajoso ao investidor direcionar seus recursos para a atividade produtiva e não para a atividade especulativa, fazendo com que a economia mantenha seu equilibrio, sem prejudicar o país e a população.
Comentários
Postar um comentário