Recicladores Normatizados e Registrados
O Brasil possui um continente populacional grande de pessoas vivendo e sobrevivendo das ruas e nas ruas, sejam recicladores, catadores, vendedores, artistas, pedintes, drogados e viciados, pessoas que por algum infortúnio da vida, foram parar nas ruas, morando nas ruas e sobrevivendo das ruas, que mesmo tendo uma história e passado, estes não conseguem mais se inserir na sociedade economicamente ativa, cuja degradação, abandono e descaso, os levou a esta situação, sem com isto, considerar o mérito de quem é culpado, mas que no fim e razão de tudo, está a questão econômica e financeira, tendo como consequência a falta de oportunidade de trabalho, o abandono, as drogas, baixa ou nenhuma escolaridade, falta de moradia...etc. de firma quê, isto se tornou um problema social, ou seja, um problema da sociedade moderna, que precisa buscar e achar solução neste sentido, e bem sabemos, que a atividade de reciclagem de materiais reaproveitados é uma saída, não só por ser uma atividade livre e aberta, mas também por exigir pouca ou nenhuma qualificação, mas quê, carece de preocupação, atenção e cuidados do ponto de vista de normalização, regulação, educação, preocupação, atenção e dedicação, no sentido de tornar esta atividade um negócio, cujo ganho se reflita em renda, trabalho e dignidade, neste sentido, tornar esta atividade como um meio de trabalho oficial, aonde as pessoas que precisam sair das ruas, possam encontrar como forma de sobrevivência, ou seja, tratar a atividade com dignidade e oportunidade, oferendo renda básica aos que se sujeitarem a entrar neste negócio de reciclagem, haja vista, a importância que reciclar, exerce em nossa sociedade moderna, baseada no consumo, assim, estas pessoas teriam livre acesso a uma atividade disponível, cujos mesmos seriam orientados, treinados, preparados e assistidos, além de devidamente registrados, pertencentes a uma categoria de profissionais, e assim, oportunizar e oferecer uma porta de saída da vida nas ruas.
Levando este plano para a realidade das ruas, podemos traçar alguns cenários possíveis, no tocante a situação de rua, ao qual, estas pessoas vivem, assim, imaginando que estas pessoas ao enxergarem e perceberem que podem ganhar e receber renda, mesmo que não consigam reciclar o suficiente para sua sobrevivência, estes teriam garantido a renda básica, isto quando registrados na categoria, sejapela prefeitura ou uma cooperativa de coletores de matérias reciclados, tal qual, são os pescadores, que possuem registro para exercer a atividade, sabendo que atividade de pescar, envolve somente encontrar o peixe e tirar do rio, bem como, o reciclador, precisa encontrar o material e tirar da natureza, um alimenta e o outro limpa, ou seja, são atividades de igual importância, mas que precisam e merecem atenção, regulação e normalização. Aos poucos estas pessoas, ao receberem renda, começariam a buscar se socializar economicamente, seja se alimentando, se vestindo, tendo moradia, tendo direitos e vivendo com dignidade.
Em outro cenário podemos imaginar pessoas drogadas e viciadas que não possuem outra perspectiva de vida, além da vida nas ruas, que ao pertencerem a uma categoria e atividade profissional, tal qual são os pescadores artesanais, que se unem em associações e cooperativas, estes tendo auxílio e apoio, podem se recuperarem do vício e largarem as ruas para terem e exercerem uma atividade que lhes oportunize uma porta de entrada para se inserirem na sociedade economicamente ativa.
A questão fundamental está em criar oportunidade, buscar um solução para este problema social, oferecer dignidade e possibilitar ter renda e profissã o, pois um SNER (Sistema Nacional de Educação e Reciclagem) deve ser criado aos modus do SESI, SENAI, SENAC, SESI.. para tornar a atividade de reciclagem, recuperação e renovação, algo digno e justo, do ponto de vista social, ambiental e econômico.
Comentários
Postar um comentário