Risco de Crédito Atrelado a Juro de Produção!

Juros são o preço do dinheiro, ou seja, quanto custa o dinheiro no tempo para mante-lo, seja para guardar, seja para emprestar, de forma que em ambos os casos busca-se uma recompensa por emprestar o dinheiro que se tem, ou paga-se esta recompensa para obter este dinheiro, que em ambos os casos o tempo exerce peso neste custo, quanto maior o tempo ou o prazo, mais caro ou tem um custo maior, o dinheiro. Mas bem sabemos que ambos os casos, se busca uma recompensa que o proteja contra o custo de vida, ou, da inflação, de forma que para se pensar em custo ou preço do dinheiro, se tem que pensar em inflação, mas qual inflação? A inflação de consumo! Sim, se o dinheiro envolve pessoa física, pois a inflação de consumo mede o custo de vida das pessoas, mas, se for para pessoa jurídica, uma entidade que consome, mas para produzir e gerar novos produtos ou serviços, que neste caso, não é o consumidor final, mas um consumidor de meio, que se o preço do dinheiro estiver atrelado a inflação de consumo, este está pagando caro por este dinheiro, assim como, gerando e produzindo produtos e serviços mais caros, sendo assim, é preciso se medir a inflação de produção, de quanto custa para se produzir, de forma que esta inflação é que deveria ser usada para precificar os juros de pessoa jurídica, e não, a inflação de consumo, que está associada ao custo de vida.

Havendo distinção entre inflação de consumo e produção, separando custo de vida, de custo de produção, se poderia precificar o juro de forma diferente para pessoa física ou jurídica, ou seja, enquanto o consumidor que busca satisfazer e suprir suas necessidades de consumo, cujo excesso ou aumento deste consumo, alem da capacidade de demanda, pode gerar inflação de consumo, em outro aspecto, teríamos a inflação de produção, cujo consumo visa ser incorporado aos preços finais dos produtos ou serviços, sendo assim, dinheiro tem custo e este custo repassado aos preços dos produtos e serviços, a serem consumidos pelas pessoas, ou seja, se estaria criando uma inflação sobre a própria inflação de consumo, pois os juros, ou o preço do dinheiro, sempre irá buscar se sobrepor a inflação, pessoa jurídica, isto contando o tempo de posse deste dinheiro. 

O risco do dinheiro esta justamente na perca de valor para inflação e na perca do próprio dinheiro(dinheiro queimado), que este, estando custando menos que a inflação, estará perdendo valor de compra, e no caso da perca do dinheiro, estará perdendo o próprio ou tudo(sem dinheiro), de forma que estes dois riscos têm que serem cobertos, visando proteção e segurança, quanto ao custo do dinheiro.

O dinheiro também vale, ou seja, tem valor no tempo, pois ao se estar se indisponibilizando do dinheiro por um determinado tempo, este deixa de ser empregado para outros fins, que por isto, quanto maior o tempo de indisponibilidade deste dinheiro, maior será seu custo, em termos de valor, por se deixar de empregar este recurso em favor do detentor de dinheiro, assim, este busca compensar esta indisponibilidade levando em conta o fator tempo, para precificar o seu valor de venda.

Se a inflação de consumo e de produção podem serem medidas por conta de acompanhamento de uma cesta de itens, mensurados por regiões e capitais, estados e federação, também pode ser medida o risco de crédito, observando a inadimplência que ocorre, que também pode ser mensurada por regiões e capitais, estados e federação, e assim, obter um índice preciso e confiável de inflação e risco de crédito, envolvendo pessoas físicas e jurídicas, que com isto, utilizar estes índices, na forma de juros básicos, a serem aplicados na econômia interna do Brasil.

A medição da inflação se daria pelo acompanhamento de uma cesta de itens, que mensurados mensalmente e semanalmente, com divisões entre consumo e produção, em seus respectivos aspectos que singularizam estas divisões, bem como, a medição de risco de crédito, nos mais diferentes produtos de crédito, com divisões entre crédito pessoa física e jurídica, no tocante a inadimplência, mensurados mensalmente e semanalmente, fariam composição de um índice de juros básicos, de pessoa física e jurídica, e assim, servirem de base e parâmetro para o mercado precificar os juros de mercado, isto tudo, para que não se opere no Brasil, crédito sem fundamento e base, no tocante aos juros, desconsiderando o tempo, que em última instância seria determinante para a precificação deste juro.

Sacrifício é sempre um ato de deixar de aproveitar, gozar e desfrutar de alguma coisa por um determinado período de tempo, sendo assim, toda poupança e econômia são sacrifícios que se faz, por determinado período de tempo, quem sacrifica seu tempo em prol de algo, está deixando de aproveitar algo, que no caso do dinheiro este tem um custo, que é o juro, assim, quem sacrifica sua vida poupando ou economizando, o faz, em prol de um juro, que no tempo este é calculado, cujo o índice deste, deve prever a inflação e o risco do dinheiro.

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