Aplicação de Juros Produção.
Para que seja possível aplicar um juro de produção na econômia em contra partida ao juro de consumo, visando melhor controlar e calibrar os índices inflacionarios, teria que de partida fazer distinção entre pessoas físicas e pessoas jurídicas, ou seja, pessoas e famílias teriam tratamento distindo de empresas, no quesito taxas de juros, pois estas estariam atreladas a inflação de consumo e inflação de produção, respectivamente, que seriam medidas de forma distinta e separada, mas quê se deveria também medir os riscos envolvendo crédito, de um e de outro, a fim de se estabelecer uma base para aplicação de juros, juros básicos, tal qual é a SELIC atualmente, e neste contexto, toda a economia se dividiria em termos de juros de consumo e juros de produção, cujos títulos públicos estaram indexados, de forma que, quem aplicasse em dívida pública do governo, seja PF ou PJ, teriam tratamento diferenciado na aplicação dos juros, taxas de juros, que estando os depósitos compulsórios também sendo remunerados pelas respectivas taxas em relação a PF e PJ, isto faria com que tanto empresas e bancos, se referenciassem pelas taxas de juros de consumo e produção, envolvendo crédito à pessoas físicas e jurídicas, de forma distinta, ou seja, os juros de produção devem financiar a atividade produtiva, de forma que esta, pudesse impulsionar esta atividade em contraponto ao consumo, e assim, melhor calibrar e equalizar os índices Inflacionários, a fim de que o país melhor absorvesse os picos e vales inflacionarios, seja em época de atividade econômica forte ou fraca, bastante operar e trabalhar os juros de consumo e produção, visando salvaguardar a econômia doméstica.
Alguns Aspectos a serem Considerados
Investimento estrangeiro em títulos do governo dependeria do risco da dívida pública e dos juros básicos de consumo e produção, isto considerando o tipo de investidor. Neste aspecto, o risco soberano teria que ser medito em função de uma percepção do mercado, quanto a capacidade de o governo honrar compromissos, sem que prejudique a econômia, além do risco de inadimplência envolvendo pessoas físicas e jurídicas, para que estes sejam aplicados como balizadores de spread, na atividade de crédito financeiro.
A transparência é outro aspecto que deve ser colocado como recurso certo e justo, quanto precificar a taxa de juros, isto envolvendo a inflação passada(risco de poder de compra) e o risco de crédito, no tocante a possibilidade de inadimplência, de forma que, identificando e desmitificando estas duas variáveis, os juros ficam compostos na taxa, e assim, ficam bem definidos e explicitados, para interessar aos tomadores de crédito e aos prestadores de crédito.
As debentures também devem considerar o juro de produção para remunerarem seus credores, por conta dos títulos que emitem para captar em recursos para seus propósitos, pois assim, todas as empresas se orientariam pelos juros de produção e não de consumo, que possuem um viés mais abrangente e alto.
Os Juros sobre capital próprio (JCP) devem também serem condicionados ao juro de produção, cuja a aplicação está destinada as empresas, visando justamente estimular a produção em contraponto ao consumo, que por isto, tende a se controlar e equilibrar a conta de produção e consumo, para que a inflação seja melhor abordada pelo viés do mercado.
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