Juros de Produção e Juros de Consumo.

Visando abordar a econômia pela sua base de sustentação no que concerne a produção e o consumo, que como se sabe, são os dois pontos de equilibrio ou desequilibrio nesta balança que tanto podem impulsionar a econômia, como também, a fazer ruir e frear, pois bem sabemos que a inflação ao qual estamos tanto acostumados, somente tem sido medida pelo lado do consumo, sendo que consumo, pode ser bom ou ruim para econômia, ou seja, podem gerar inflação ou deflação, seja pelo excesso, além da capacidade produtiva, seja pela falta, aquém da capacidade produtiva, ou seja, demanda e oferta estão em descompasso, que por isto, há de se preocupar com estes dois pilares econômicos, seja demanda e oferta, seja produção e consumo, que sendo medidos e mensurados, podem se estabelecer duas práticas de juros básicos na econômia, para que orientem e sejam base, para a formação dos juros na econômia, um pelo lado do consumo, e outro, pelo lado da produção, visando melhor trabalhar e direcionar a econômia, no que esta está pecando, em termos de excesso ou osciosidade, insuficiência ou incapacidade... nos termos do que levam a aumentar o consumo, diminuir a produção, incentivar a produção e inibir o consumo... que desta forma, poderia se contrabalancear estas questões, consumo e produção, de forma mais condizente com a realidade.


Bem sabemos que juros podem ser um grande remédio para empresas e consumidores, que neste caso, dependendo da dosagem, tanto um, como o outro, empresas e consumidores, podem serem afetados, já que não se distingue um do outro, em termos de medir a inflação de cada um dos lados, que são diferentes, pois enquanto um produz, o outro consome, e se for aplicado a mesma dosagem do remédio para os dois, isto pode ser ruim, haja visto que, empresas produzem para seus consumidores, que consumidores dependem da renda gerada pelas empresas, mas que estão inseridos na econômia por perspectivas diferentes, que devem serem tratados de forma diferentes, haja vista quê, se o juro sobre consumo, for o mesmo juro sobre a produção, isto acaba impactando de forma negativa em ambos os lados, pois se for de interesse aumentar os juros para diminuir o consumo, também pode, diminuir o apetite por investimento na produção, que para quem, investiu com crédito, tem que arcar com altos juros, pelo que investiu para produzir, sendo que foi levado pelo aumento do consumo, a fazer este investimento, e, justamente o consumo, esta sendo seu mau(pecado), o qual, queria atender e suprir.

 Uma econômia pujante depende de fatores como competitividade e investimento, sendo que, um depende do outro, da mesma forma que o consumo e renda, pois sem renda não há consumo, sem consumo, não há investimento, que havendo demanda, existe necessidade de suprir com oferta, mas que, se os juros forem altos, para inibir o consumo, também podem inibir o investimento, que impactará na renda, de forma que, com isto, se cria uma ciranda financeira sem fim, mas se houver juros baixos para investimento, isto levará a tornar os investimentos atrativos do ponto de vista produtivo, implicando na renda, que pode fomentar o consumo, mas tendo os juros altos no consumo, como um obstáculo, ou seja, se diminui a contratação de dívida para consumo, com juros altos, que por outro lado, se aumenta o investimento produtivo, com contratação de dívida, sendo incentivado pelos juros baixos de produção, cuja ênfase esta sendo dada para o investimento produtivo e não ao investimento financeiro, enquanto que pelo lado do consumo, se inibi a contratação de dívida, mas se impulsiona o investimento financeiro, com juros baixos.

Olhando pelo lado das empresas que investem para atender a demanda, e mesmo, para competirem com seus pares, oferecendo outras variedades e formatos de produção, estas são penalizadas pelo juro do consumo, aquele juro que esta ancorado a SELIC, medida pela inflação do consumo, pois investem sem nenhum estimulo que as favorecesse em atender e suprir a demanda, ou mesmo, para serem um competidor que ajude a controlar a inflação, que tendo que pagar juros altos, estas acabam por imbutir estes juros, no preço de seus produtos e serviços, de forma que, podemos ter um quadro ainda mais dramático, haja vista que existe demanda, existe consumo, mas que, mesmo havendo investimento, os preços se mantém altos, por causa dos juros altos praticados, que, se ao invés fosse distinto os juros de Produção em relação aos juros de Consumo, ao haver investimento na produção, poderia se praticar preços mais baixos, que atenderiam tanto o consumidor, quanto as necessidades de investimento para suprir a demanda, incorrendo na diminuição da inflação.

Os Juros, em se tratando de Brasil, bem sabemos que existe o BNDES e a taxa TJLP, para financiar a industria e atividade produtiva, mas quê isto tem se restringindo ao Poder Público em oferecer e ofertar crédito produtivo, ao qual, se poderia melhor alavancar o setor produtivo, se a iniciativa privada participasse na Consceção do crédito, que  direcionaria crédito exclusivamente para atividade produtiva, ou seja, o BNDES ainda seria a entidade pública a oferecer crédito ao setor produtivo, mas quê também, poderia atuar em setores aonde o Brasil tem maior déficit, no caso da infraestrutura, e se, fosse criado uma taxa de juros de produção, esta poderia ser praticada pelo mercado privado, com as vantagens de poder contrabalancear com o consumo, demanda e necessidades, existentes, em relação a oferta, produção e oportunidade, existente no mercado, a fim de quê, a econômia fosse melhor trabalhada, no quesito inflação e juros básicos, que com isto, se cuidaria para que não houvesse no brasil, juros excessivos, bem como, risco de hiperinflação ou deflação, por conta do melhor balanceamento que se daria na econômia, operando a nível macroeconomico.
 
As pessoas e empresas odeiam juros não porque eles são justos, mas por não entender a sua dinâmica e lógica, que obviamente existe, pois estão atrelados ao aumento dos preços, ou seja, a inflação, mas que podem serem melhor distinguidos, pois existe diferença entre inflação de consumo e inflação de produção, pois possuem diferentes vertentes que os nutrem, enquando que a inflação de consumo esta atrelada diretamente a variação dos preços de produtos que o consumidor adquire, já na outra vertente, existe os preços atrelados aos custos de se erguer, manter, produzir um produto, que em nada tem a ver com o valor do produto, e quanto mais caro for para produzir um produto, mais caro será seu preço final, de forma que, deve se distinguir os juros praticados ao consumo, em relação aos juros praticados na produção, pois incorrem de diferentes fontes de preços, ao que, se não for investido para produzir, acarretara em inflação, isto pela deficiência em suprir a demanda, por causa da lógica de mercado, pois produtos escassos, tendem a ficar mais caros.

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