A Inflação da Produção.
Produzir tem custos que envolvem o preço de tudo o que esta associado com o ato de realizar algo, para que se transforme num produto, seja na compra de insumos e matérias primas e seus custos envolvidos, seja no transporte, seja no armazenamento, seja de energia necessária, bem como, a transformação da materia prima em produtos, pois há custo de maquinário, de equipamentos, de operação e fabricação, isto tudo, utilizando algum meio, para que as máquinas operem, mas além disso, existe a questão da concepção e design, desenvolvimento e projeto de um produto, e não obstante a isto, o custo fabril, em relação a todo o processo envolvimento na transformação da matéria prima, aliado aos impostos, e outras despesas incidentes, que quando, a matéria prima sofre elevação de preço, que os combustíveis encarecem o frete, que a energia sofra reajuste, ou que, há aumento salarial, por conta de datas bases, isto tudo, acarreta numa certa inflação nos custos de produção, ou seja, este aumento será repassado aos produtos na venda, só quê, existe uma diferença em relação a inflação dos custos de produção, quanto aos custos de produtos e serviços ao consumidor, mesmo que estes se insiram na cadeia linear de medição da inflação, ou seja, produzir custa menos, em termos inflacionários, do que a inflação que se tem medido na ponta, que mesmo sendo medida pela média, esta mede o preço final, de forma quê, se os juros de produção estiverem ancorados a inflação final, estes podem inibir e restringir investimentos em produção, por conta de que na ponta, os preços são mais altos, do que a inflação dos custos de produção(início), que nisso, justificamos que devem serem separados e divididos, a medição da inflação de produção, que sempre será menor do que a inflação de consumo, enquanto que a inflação de consumo, por envolver uma gama de outros indicadores na sua medição, esta sempre será maior que os custos de produção, nisso, quero dizer que, se a taxa de juros básicas estiver ancorada a inflação, esta pode gerar inflação nos custos de produção, num efeito ciranda, impactando diretamente nos efeitos que se quer causar por conta do aumento dos juros básicos atrelados ao consumo.
A inflação deve ser medida em dois instantes, uma que envolve os custos de produção, sem que, leve em conta o produto final, e outra que, num instante final, diagnostique a inflação no final da cadeia de consumo, de forma que, se possa evitar o efeito ciranda, que desta forma, se poderia ancorar a taxa basica de juros em duas vertentes, uma sobre a inflação de produção e a outra, sobre a inflação de consumo, sem que, uma impacte na outra, e com isto, poder viabilizar um melhor controle e balanceamento da econômia, em termos macroeconômicos, para que repercurtisse em duas frentes de combate a inflação, uma pelo investimento, que sendo mais barato investir na produção, isto implicaria na busca por aumentar a produção em poder suprir a demanda, e outra, pela diminuição do consumo, pelo efeito da taxas de juros mais alta, cujo consumo seria inibido, pois assim, se atacaria a inflação por dois flancos, uma pela produção, que sempre vai buscar aumentar a rentabilidade, produzindo mais, e por outro lado, o consumo se restringiria pelo custo do dinheiro para consumir, cujo efeito, seria o de estrangular a inflação, visando a manter sempre em patamares condizentes com os investimentos econômicos.
Sabendo que os custos de produção envolvem preços sobre produtos e serviços específicos, cuja a inflação destes é menor, do que a inflação sobre o consumo abrangente, isto certamente nos leva a concluir que os juros de produção deveriam serem menores, em função de que a produção possui uma inflação menor do que a inflação de consumo, que por desta forma, ao se praticar juros menores para a produção, ao qual, estes estão ancorados a uma inflação da produção, teriamos um efeito diferente quanto a majoração dos preços de produção, sem que estes gerem inflação além do que ocasionou esta majoração de preços, ou seja, os juros não afetariam no cálculo de majoração dos preços dos produtos produzidos, por serem inferiores ao cálculo que deu origem aos novos preços de produtos ou serviços, isto porque, a inflação é menor, do que a inflação de consumo, que notadamente implicaria em juros menores para a produção, que com isto, se poderia melhor combater os efeitos inflacionarios, seja pelo consumo, seja pela produção, a fim de ter um melhor domínio sobre os preços praticados no mercado, deixando que a concorrência faça a sua parte.
Produzir tem custos que notadamente serão levados em consideração na majoração dos preços dos produtos, e quando estes custos aumentam, as empresas para manter sua margem de lucro, aumentam os preços de seus produtos, mas quando, se tem que produzir levando em conta o aumento das matérias primas e insumos, além de juros sobre dívida contraída ou a contrair, isto tende a impactar mais na majoração dos preços dos produtos, mas se, a inflação das materias primas, insumos e suprimentos fosse maior do que os juros de dívidas, seja a pagar ou a contrair, tais juros, não seriam imbutidos como sobre-preços finais nos produtos produzidos, ou seja, ao se somarem aos custos de compra, estes não irão gerar mais inflação, do que aquela acumulada no consumo, bem como, haveria maior incentivo e vontade de investir na produção, visando atacar o problema da inflação que é a demanda não atendida pela oferta, de forma quê, com isto, se investiria na produção, visando atender a demanda, por conta dos juros menores do que a inflação de consumo, que é aquela identificada de forma mais abrangente, tendo o produto final como medição, que com isto, a inflação seria debelada pela produção, por haver incentivo, em função de uma pratica de juros menores para produzir, enquanto que na outra ponta, haveria controle sobre o consumo, por conta de juros maiores, para quem consome, que em determinado momento, tenderão a cair, pela oferta de produtos condizentes com a demanda, ou seja, aos poucos se teria a diminuição dos juros de consumo, bem como, de produção, sabendo que os juros de produção são menores do que os de consumo, isto pela capacidade de ofertar o que a demanda esta procurando(consumindo).

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