Uma vida incomum!

Aqueles que vivem suas vidas de forma comum, num sentido de que ser comum é seguir o convencional, sem se arriscar por caminhos e horizontes desconhecidos e inexplorados, podem ao final, não conseguirem dar sentido à sua vida, isto no que concerne à como cada um define o que é dar significado às suas vidas, pois quem consegue se realizar e conquistar algo, pelo seu esforço e dedicação, sem que tenha usado, prejudicado, arruinado e destruído a vida do outro, soube ser incomum, sendo que para alguns, se arriscar significa colocar a outra pessoa sob seus pés, seja mentindo ou enganando, cujo risco pessoal este evita expor, para somente querer obter o fruto do sacrifício e da desgraça alheia, de forma que, no fim, sua realização em termos de sentido, limitou-se a sua malandragem e esperteza, do qual ninguém pode se orgulhar. Uma vida plena somente pode ser alcançada, por meio da dignidade de viver sua vida, por meio da sua capacidade, sem que tenha usurpado a sua habilidade de ser alguém autêntico e legítimo, cujos meios que utiliza para ter algo na vida, envolvem nada menos do que seu caráter e personalidade, em empreender uma vida que lhe dignifique.

Dignidade não está somente para poder viver e sobreviver sob condições mínimas e suficientes, mas também, em ser e ter uma vida que lhe de orgulho, não interferindo na vida do outro, de forma invasiva e permissiosa, pois alguém que tem o mínimo e condições, pode buscar conseguir alcançar o que quer na vida, desde que haja respeito a democracia e a liberdade, para que cada um sega o seu caminho, cujas as oportunidades são criadas pela diversidade e pluralidade das necessidades humanas de satisfazer o outro, no que concerne a capacidade de construírem pontes e laços que os unam em torno da mesma causa, ou seja, a nossa necessidade humana de nos relacionarmos é que move o mundo, isto dentro de um entendimento de que o relacionamento está para comunicação, seja qual meio for utilizado para esta comunicação. O respeito tem esse componente fundamental de fazer o mundo ser um lugar que possa abrigar a todos, num conceito de que respeitar é aceitar e tolerar as diversidades humanas, dentro de limites que se aplicam a todos.

Um ser incomum não é um ser diferente, exótico e esquisito, mas sim aquele que busca a sua realização nesta vida, indiferente à conceitos ou rótulos que os comuns buscam justificar por sua incapacidade de se arriscar na vida, a fim de dar algum sentido e significado, pois muitos querem que os outros fiquem aos seus pés, para esconder e esquecer, a sua falta de coragem de viverem uma vida que lhes dê satisfação, haja vista, que assim, se sentem confortáveis na sua vida comum, já que isto lhes dá alento a sua falta de iniciativa e pró-atividade, para viverem uma vida limitada e restrita aos padrões que estes querem impor, para se sentirem coerentes com um mundo nada coerente, mas que é diverso, complexo e mutável, pois tudo muda o tempo todo, a vida renasce e progride, se refaz e reconstroi, tudo o que possa ser destruído ou matado, inclusive sonhos e objetivos, pois a própria natureza nos dá este exemplo, que nada se perde e tudo se refaz. Viver é não se aprisionar em si mesmo, restrito e limitado ao seu conceito de vida, para então não exigir que os outros fiquem aprisionados as suas limitações e restrições, cujas mesmas estão presas no ego de cada um, que vive uma vida comum, sem se dar conta que todos somos diferentes e incomum.

Se podem cercear e bloquear passagens e caminhos para impedir que a vida siga o seu  destino, talvez possa ser que o destino, seja o novo caminho encontrado pelo ato de que nada jamais vai impedir que alguém renasça e se reerga, por ter tido a sua passagem nesta vida interrompida, mesmo que por um tempo, pois o tempo nos permite buscar outras soluções e novas propostas, que possam dar um novo significado às nossas vidas, isto a despeito de todos aqueles, que queriam impedir a sua liberdade de ir e vir, por conta de seus estereótipos preconceituosos, presos a um mundo pequeno, cujas mentes pequenas o tornaram pequeno.

A verdade e a justiça tem que prevalecer sob a mentira e a injustiça, mesmo que isto possa ser contra, a quem emocionalmente se envolve com causas legítimas, mas que podem estar sendo usadas para mascarar sua personalidade e caráter, de quem, ficou ilegítimo para defender estas causas. A fé pode esmorecer, a esperança ser abalada e a motivação prejudicada, mas o lampejo interior não morre, somente fica apagado, até que, possamos novamente ressurgir das cinzas, para crer em nossa capacidade, renovada pela esperança de uma nova vida, cuja motivação seja aquela que nos aceite pelas nossas qualidades e forças, por mais que as dificuldades e os obstáculos tenham sido postos em nosso caminho.

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