Juros básicos da Economia - Taxa Selic!

O juros básicos da economia visam prover o estado de um instrumento para controle e administração da economia doméstica, com o qual, se quer que todos os juros praticados no mercado interno se baseiem, o usando como referência e parâmetro, sendo que este juro visa conter os índices inflacionarios, notadamente o IPCA(índice de preços ao consumidor), que mede a variação dos preços ou a inflação acumulada num período(mensal), de maneira que este índice, tem como objetivo  controlar a economia interna,  pois deste índice, derivam todos os demais índices de juros, tal qual, o DI, que os bancos usam para emprestarem dinheiro entre os próprios, que para os clientes, se transforma em CDI, cujos títulos bancários do tipo CDB são indexados, ou seja, tudo gira em torno da taxa SELIC, ao qual, o comitê de política monetária do governo, decide qual será seu valor, por conta de análises econômicas no que se refere a inflação e a capacidade de governo administrar a economia interna, pois bem, estes também são utilizados como referência para indexar os títulos da dívida pública, com os quais o governo busca alavancar empréstimos para financiar seus gastos, haja vista que as receitas estão sendo inferiores as despesas, ou seja, o governo está gastando mais do que arrecada, de forma que isto implica no acúmulo de dívidas, que somente podem serem pagas com a emissão de papéis da dívida pública, mas isto, a um custo elevado, pois se não está arrecadando o suficiente, e ainda tem que pagar juros aos credores, que investirão nestas dívidas, ao qual, parece ser um contrassenso, ou então, mesmo que pare de emitir títulos, este precisa rolar a dívida contraida, substituindo os títulos vencidos por novos.

Juros sempre serão o preço do dinheiro, ou seja, se paga mais dinheiro por um montante emprestado num determinado período, cujo cálculo envolve a fórmula dos juros compostos, em função do período acertado, sendo que este raciocínio se aplica também aos investimentos, juros de investimentos, que também são compostos, caracterizados como juros sobre juros,  envolvendo uma frequência de períodos, no caso da SELIC, que é utilizada como índice na fórmula de juros compostos, isto como referência, cujo o mesmo é precificado em função da inflação, pois esta, está em alta, o que pode tirar o poder de  compra dos consumidores, ou seja, os produtos e serviços ficam mais carros, sendo que a renda das pessoas não acompanha este aumento, levando ao empobrecimento da população, haja vista, que as pessoas passam a consumir menos, bem como, que com isto, a economia entra em colapso, incorrendo que, os produtos mais caros e sofisticados deixam de serem consumidos, implicando no aumento do desemprego, diminuição dos investimentos produtivos e desvalorização da moeda nacional, que sendo desvalorizada, perde poder de compra envolvendo produtos internacionais, e se, estes produtos, tem seu preço cotado em moeda estrangeira, no mercado internacional, o país fica vulnerável em  relação à estes mercados, perdendo em competividade, em decorrência de os investimentos internos, estarem sendo afetados por causa da inflação.

Uma população empobrecida em função da inflação, terá como efeito o desemprego, a miséria e a precarização da vida, com aumento da violência e o desespero da população, por isto, a inflação deve ser controlada a patamares civilizados, tendo vista que uma inflação baixa, decorre de uma demanda levemente deficitária, que com isto os investimentos produtivos acontecem, por conta de oportunidades existentes, mas quando a inflação é alta, isto tem um efeito contrário, haja vista que o mercado busca maximizar seus ganhos, pois os juros de investimentos, ancorados e amparados pela SELIC, são mais atrativos do que os investimentos produtivos, de forma que, juros altos sempre serão um mal negócio para o governo, pois para pagar estes juros, decorrentes da inflação, que certamente irão drenar recursos do estado, o estado negligência sua função estatal, implicando numa ciranda financeira deficitária, tendo um resultado sempre ruim, pois mais dívidas, mais juros, mais inflação e mais empobrecimento da população.

Juros altos são bons para investidores que ganham investindo nos títulos do governo, cujo mesmo, precisa compensar o risco do endividamento excessivo, para atrair aqueles que se dispõem a comprar títulos da dívida pública, também, são bons para gerar deflação, quando se deixa de consumir, para investir e economizar com medo do futuro, de forma que, a demanda seja arrefecida(menor consumo), incorrendo na ociosidade da produção, que diminuirá salários  e empregos, inviabilizando investimentos na produção, isto para que, a inflação sofra uma queda e seja reduzida à patamares baixos, mas que se for muito baixa(inflação), isto pode ser ruim para a econômia, ou seja, em termos de juros básicos é preciso calibrar e acertar um índice que não estrangule a economia, por isto, a dívida pública deve ser baixa, e nunca a usar como argumento desenvolvimentista, tal qual pregam alguns economistas, que acreditam que jogar dinheiro de dívida no mercado, irá aquecer e impulsionar a economia, já que está solução pode em algum momento funcionar, quando houver algum evento muito intenso e abrangente, que por isto, se investe em obras de infraestrutura para gerar emprego e renda, por conta de contratação de dívidas, tal qual, aconteceu na grande depressão americana de 1929, mas senão, está prática é verdadeiramente errada e preocupante, pois o estado pesado e individado, não tem como priorizar, atender e satisfazer sua população.

Uma economia saudável precisa ter práticas inteligentes de condução econômica que envolvem o mercado quanto a competividade e burocracia, a fim de se diversificar e expandir, sendo que isto requer investimentos em infraestrutura adequada e apropriada, fortalecimento do consumo, diminuição das desigualdades, preocupação com a violência e criminalidade, bem como, atender e satisfazer sua população quanto à saúde, segurança, educação, social e infraestrutura, cuja mesma(população) possui liberdade e oportunidade para empreender, a custos baixos, envolvendo juros básicos baixos(CELIC), barateando o crédito, de forma a impulsionar a economia doméstica. As reservas acumuladas pelo governo devem servir como um colchão de garantia para serem usadas em momentos muito críticos, assim como, a dívida pública, que precisa ser mantida a patamares que não drenem os recursos obtidos em receita através dos impostos, para pagarem e remunerarem investidores da dívida pública.

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