Capital de Giro - Necessidade de Caixa das Empresas

Empresas são suscetíveis ao mercado e as circunstâncias econômicas que as implicam, e que nem sempre estas variáveis podem serem controladas, como à que estamos suportando atualmente, visto que estamos enfrentando uma grave crise, em função de uma PANDEMIA, que fez com que o mercado literalmente travasse, ou seja, o mercado parou, por força e ordem maior, isto porque era necessário, haja visto que as pessoas precisaram se isolar e ficar confinadas em casa, a fim de não permitir a propagação do vírus que tem causado a pandemia, bem como, que este possa ser contido e eliminado, em função do tempo do contágio, incubação e paralisação da sua disseminação, já que, se as pessoas não transmitirem o vírus, este tende a morrer(eliminado), no sentido de que, o hospedeiro pode desenvolver seu mecanismo de defesa, ao qual, o sistema imunológico do ser humano, foi capaz de criar anti-corpos, para que o virus fosse combatido e eliminado no organismo, e também, não mais fosse propagado, mas tudo isto, todo este esforço coletivo de isolamento, tem um preço, um custo, de modo que as pessoas ainda continuam vivas e precisam suportar suas despesas, assim como as empresas, que tem seus colaboradores em casa, enquanto quê, as empresas(organizações) estão paradas, sem produzir para ter receita e poderem bancar suas despesas, inclusive a folha de pagamento, que envolve os salários de seus colaboradores.

As despesas de todos continuam, mesmo com toda a paralisia do mercado, pois mais que tenham diminuído e estarem restritas as suas necessidades básicas e urgentes, que agora, ficaram menores, já que tudo esta parado e fechado, mas muito embora existam atividades que não podem parar, porque precisam atender a sociedade, mas quê, de modo geral, tudo foi paralisado, sendo assim, os bancos que operam a atividade financeira, de pessoas e empresas, não podem ficar fechados e parados, mesmo que tenham diminuído sua atividade, e que precisam atender as necessidades de seus clientes, que vão precisar de apoio e ajuda, para atender suas necessidades de caixa, que são recorrentes, mesmo que diminuídas, pois estas ainda tem que arcar com despesas em gastos, com folha de pagamento, com contas a pagar, com despesas operacionais, com despesas de produção, que em menor ou maior escala, ainda existem, e que por isto, dependendo da situação financeira das empresas, estas podem vir a precisar buscar de recursos financeiros junto aos bancos, para financiarem este período de paralisação ou estagnação, a fim de que, possam suportar este momento de dificuldade e incerteza.

E para ajudar e colaborar com os clientes que precisam se socorrer com os bancos, nada mais justo do que haver linhas de crédito para capital de giro para as empresas que quiserem, já que o fluxo de caixa destas empresas esta paralisado ou muito diminuto, porque não conseguem fazer frente as suas despesas com os custos existentes, isto por conta, do que a empresa já tinha em seu passivo, como também, da sua necessidade de manter e conservar a sua atividade empresarial, mesmo que esteja completamente paralisada na sua operação,  e para isto, vão precisar de recursos junto ao mercado financeiro, para fazer frente ao seu passivo, e ao qual, devem ter bem organizado, em termos de finanças, no que precisam para ter caixa, como capital de giro, bem como, se planejarem, para que consigam suportar este período de paralisia nos negócios, e assim, planejar a volta da normalidade, que não será imediata, haja vista que o mercado vai demorar restabelecer normalidade, existe um atraso neste processo(Delay), por isto, deve-se planejar o tempo que vai ficar inativo, e de quanto precisa em caixa para suportar este período, como também, o quanto espera em termos de tempo, para que sua atividade volte a normalidade, em função deste período de paralisação, para que possa conseguir restituir os bancos, e tudo isto, levando em conta sua capacidade de gerar caixa, envolvendo o seu fluxo de caixa, em como estava antes da crise, como esta sendo durante a crise, e quando vai poder e quanto vai poder, pagar, ao que contraíu de divida, sem que comprometa a empresa, seja durante a crise, seja o pós crise.

A organização de suas finanças e o planejamento do seu fluxo de caixa, em termos de capital de giro, tem um componente mais crítico, cujos riscos devem serem avaliados, mensurados e mitigados, isto tudo, envolvendo a capacidade da empresa de poder suportar e sobreviver nestes momentos de dificuldade e paralisia nos negócios, que invariavelmente abrange todas as organizações, e estas, estando cientes de que o planejamento envolve o mercado em que opera, a sua capacidade de reativar este mercado, bem como, períodos de sazonalidade ao qual o seu negócio esta sujeito, envolvendo o seu tipo de negócio, pois impactam e são diferentes para cada empresa, abrangendo a sua realidade financeira e sua capacidade operativa, cujos clientes podem num primeiro momento dar mais prioridade para certos negócios, ao qual são mais urgentes e necessários, de forma que, pode demorar para que certos tipos de negócios possam serem ativados, por isto, esta análise tem que ser feita com muito zelo, já que tudo depende do que envolve cada negócio e de como funciona o mercado em que opera cada empresa.

Quadro de análise da empresa para poder identificar sua condição e situação, bem como, planejar uma saída para enfrentamento a crise, na questão envolvendo Capital de Giro, em função de um mercado paralisado por força maior.