Autonomia Administrativa em Decisões Financeiras

Muitas das decisões que envolvem as finanças de uma organização podem serem previamente direcionadas para estarem em consonância com as diretrizes e objetivos gerais de uma organização, a fim de que, se tenha definido as linhas gerais e seja a base de condução das atividades e negócios da organização, de forma que, tudo possa ser encaminhado com maior zelo e prudência, sendo administrada com inteligência, planejamento e organização, estendendo assim, o poder decisório para instâncias inferiores, para que seja e funcione como um  meio de viabilizar todas as decisões com maior agilidade e autonomia, já que estas estão alicerçadas e calçadas em políticas e normas que regem esta prática, visando a melhor condução e racionalização do empreendimento rumo a um bem sucedido caso de administração.

O que se quer com esta delegação de autoridade nas decisões administrativas é que esta tenham uma base de apoio em que se fundamentar, para servirem de parâmetro quando a tomada de decisão financeira. Este meio de direcionar e encaminhar as decisões visa também oferecer um ambiente propicio para uma maior  autonomia das unidades que precisam tomar decisões com maior diligência, já que estas tem no que se apoiar, para conseguir tomar uma decisão coesa e atenta as diretrizes da organização, bem como, poder serem tomadas com maior agilidade e confiança, já que estão em conformidade com as práticas da organização.

• Instâncias de Decisões - A instância esta para o nível hierárquico ao qual tem como responsabilidade decidir, neste contexto, uma organização poderá ter tantas instâncias de decisão, quanto forem os níveis hierárquicos existentes na organização.
• Tipo de Decisão - As decisões podem serem categorizadas nos seguintes tipos: Decisão Administrativa, Decisão Financeira, Decisão Administrativa e Financeira, Decisão Operacional, Decisão de Investimento, Decisão Técnica, Decisão de Negócio, Decisão de Crédito.
• Alçadas de Decisões - As alçadas estão relacionadas com as diversas áreas de decisão, que numa área de finanças, poderá ter tantas alçadas quanto forem os níveis ali constituídos para tomada de decisão, e os mesmo, vale para as demais áreas de decisão de uma organização.
• Grupos de Decisão em Alçada - Decisões que precisam serem tomadas em conjunto, colegiadas, envolvendo diversas instâncias, como também, diversas alçadas, ou envolvendo um grupo na mesma alçada, precisam terem o aval e aprovação do grupo colegiado.
• Limites de Valores - As decisões estão muito atreladas ao risco e grau de responsabilidade em uma organização, de forma que quanto maior o valor envolvido, mais alto é a alçada, como também, pode envolver mais de uma alçada, além de que, a instância decisória ao qual tem que passar, também esta atrelada a instância mais alta
• Tipo de Operação Financeira - O tipo de operação financeira envolvida, tem haver com questões como autorização, delegação, atribuição, designação, pagamento, financiamento, transferência, parcelamento e crédito, de forma a distinguir cada tipo o tipo de operação envolvida..
• Objetivo da Operação - Toda operação ao qual envolve uma decisão tem um objetivo, de forma que, este objetivo, deve ser explicitado e descrito, para que a decisão tenha no que estar calçada e alicerçada.
• Justificativa - Justificar a decisão em função de critérios que embasam a tomada de decisão, de forma que, as decisões sejam tomadas em função de um diagnóstico, levantamento, ponderação, análise e informações, que possam embasar e justificar porquê foi tomada esta decisão.
• Processo de Tomada de Decisão -

• Atributos da Decisão (Requisitos) - Aqui são preenchidos os campos que corroboram com os atributos de uma boa decisão, considerando os requisitos definidos pela organização, em função de um processo informatizado, que considerou os critérios envolvendo a política de tomada de decisão, que a organização adotou.
• Cenários - A tomada de decisão muitas vezes envolve um processo complexo de análise, que por si só, pode não levar a tomar a melhor decisão, mas que em função da construção de cenários, que preveem diferentes perspectivas quanto ao desdobramento de qualquer decisão, isto pode em muito, permitir escolher e abordar o cenário que mais for favorável a organização, para que se decida com mais clareza, em função da complexidade de informações envolvidas.
• Cenário Ruim - Descrever o pior cenário em função de qualquer tomada de decisão, prevendo seu desdobramento, em função de causa e efeito, ou ação e reação, bem como, situação e consequência.
• Cenário Bom -  Descrever um bom cenário (cenário razoável) em função de qualquer tomada de decisão, prevendo seu desdobramento, em função de causa e efeito, ou ação e reação, bem como, situação e consequência.
• Cenário Ótimo - O melhor cenário que pode ser vislumbrado em face de decisões a serem tomadas, que mostre o que seria ideal e desejado para organização, em termos de uma decisão que seja acertiva e correta, para benefício da organização.
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• Contextualização da Decisão sob a ótica destes Cenários - Fazer uma análise critica em função dos cenários descritos, para que se possa operar a decisão sob critérios técnicos e embasados, sob a ótica do que se quer para a organização, envolvendo a decisão tomada.
• Análise sob a ótica da Governança Organizacional, envolvendo a missão, visão, valores e filosofia organizacional, bem como, as políticas ao qual a decisão esta sujeita e é subordinada, e que para toda decisão, esta fique dentro dos limites que lhe é imposto como balizadores e norteadores da Governança Organizacional, além de que, esteja sujeita ao escopo do que lhe é pertinente, envolvendo as diretrizes que norteiam o posicionamento da organização, bem como, as diretrizes que são escopo de trabalho, e funcionam como fronteiras das atividades especializada existentes na organização, para que as coisas se restrinjam ao que lhe é pertinente, e sejam analisadas pelas instâncias que tem autoridade e responsabilidade pelas decisões em função dos riscos envolvidos.

• Condições Impostas - Em algumas e talvez todas as decisões, podem haver condições que se interpõem a decisão, ou seja, é preciso cumprir e seguir com certas condições e certos ritos ou procedimentos, para que a decisão seja efetivamente colocada em prática.
• Tipos de riscos: Em função de atributos que foram definidos pela área de riscos, são colocados na forma de escolha, dos riscos que podem estarem envolvidos com a decisão, de forma que estes sejam conhecidos, tais como: Risco Financeiro, Risco Reputação, Risco Prejuízo, Risco Fracasso, Risco Abandono, Risco Atraso, Risco Maiores Gastos, Risco de Mais Recursos, Risco de Inviabilização, Risco Segurança, Risco Comercial..., de forma que se tenha noção dos riscos envolvidos, cujos cenários, em que foram descritos, estes foram previstos.
• Implicações Existentes envolvendo Riscos - Em qualquer decisão sempre haverá riscos, riscos que podem não acontecer e são muito improváveis de acontecer, bem como, riscos potenciais e que podem incorrer em prejuízos e danos, se por ventura se consumarem, por isto, é preciso fazer um prognóstico sobre as implicações que podem existir, em função da decisão tomada.
• Veredito da Decisão Individualizada: Os responsáveis se posicionam sobre a decisão, enfatizando suas convicções sobre a decisão.
• Status da Decisão: Aprovada, Reprovada, Aprovada com condições, Cancelada, Paralisada.

OPERAÇÃO FINANCEIRA

• Descrição da Operação Financeira- Descrever qual será o tipo de operação financeira que estará sendo efetuado em função da decisão tomada.
• Status da Operação Financeira - Se a operação foi realizada e efetivada, bem como, se esta esta pendente, em análise, ou foi cancelada.
• Beneficiário : Quem são os beneficiários da operação financeira, sendo cpf ou cnpj.
• Responsável: Responsável pela operação financeira, quem realmente  efetuará ou efetivou a operação.
• Observação: Observação ao qual se tenha que descrever em função da operação financeira.
• Data da Operação: Data da efetivação da operação.
• Conta Origem: Contas de débito para fins de pagamento e transferência financeira.
• Conta Destino: Contas de crédito para fins de pagamento e transferência financeira.