Prudência e Cautela na Economia Doméstica
Além de ser prudente, tem que ser cauteloso e precavido, haja vista a história e o histórico dos acontecimentos do passado, com isto, estamos querendo avaliar que é preciso mergulhar devagar e aos poucos, de forma que, possamos nos certificar que estamos seguros, estamos mais confiantes, que as certezas sejam maiores do que as incertezas e que estamos pisando em solo firme, sem o risco de afundarmos ou cairmos em um buraco, é assim, que aprendemos a lidar com as incertezas, dificuldades e inconstâncias da economia doméstica, mesmo que deixemos de ganhar mais ou então que, não consigamos aproveitar melhor uma situação repentinamente favorável, pois nossa premissa maior, que nos orienta, a de ser sempre prudente e cauteloso, faz com que, nos leve a caminhar devagar, mas à passos firmes, por isto, mesmo que algumas variáveis possam mostrar uma tendência favorável, é preciso ainda, tomar cuidado, porque também elas dependem de fatores externos e que podem influenciar mudanças rápidas e negativas, e com isto mudar todo um cenário para parecia descortinar para uma paisagem tranquila, mas que foi alterado, e agora apresenta um cenário desafiador e pesado, havendo uma densa nebulosidade no caminho.
Emprego: O índice de desemprego é um fator relevante quanto a medir a capacidade de consumo na economia doméstica, se estiver em alta o índice de desemprego, menor será o consumo, que consequentemente poderá afetar o crescimento da economia e arrefecer o aumento da inflação, mas só este índice isolado não tem algum significado se avaliado isoladamente, pois o valor médio dos salários, também implica na perca da capacidade de consumo, de forma que, se o índice que mede o valor dos salários médios pagos ao trabalhador estiver em queda, também pode afetar a capacidade de consumo, o contrário implica em aumento de consumo se houver apetite para isto ou que o trabalhador não perceba e enxergue o risco de que venha a perder o emprego.
Salários: O aumento dos salários em função da inflação para acompanhar ou recuperar a capacidade de compra do assalariado, fará com que os preços não diminuam, já que há busca por recuperação da capacidade de consumo, recuperação dos salários em razão da inflação, mas se, os salários forem remunerados acima da inflação, isto poderá exercer maior pressão justamente sobre os preços e criar mais inflação.
Salários: O aumento dos salários em função da inflação para acompanhar ou recuperar a capacidade de compra do assalariado, fará com que os preços não diminuam, já que há busca por recuperação da capacidade de consumo, recuperação dos salários em razão da inflação, mas se, os salários forem remunerados acima da inflação, isto poderá exercer maior pressão justamente sobre os preços e criar mais inflação.
Inadimplência: O nível de inadimplência mede a quantidade de pessoas que possuem pagamentos em atraso, e apresenta uma indicador que mostra a situação da capacidade de honrar compromissos, pelo consumidor, de maneira que, quanto maior o índice de inadimplência ou que apresente uma tendência de aumento, em função do aumento do desemprego ou da diminuição do valor médio dos salários, que em razão disso, vai requerer maior cautela, maior prudência, devido ao aumento na expectativa do risco com possível calote, falta de pagamento e atrasos nos pagamentos compromissados, e assim, quanto maior a inadimplência, maior será o viés para o aumento dos juros, visto que, os juros embutem uma parcela significativa do risco de crédito, para compensar as perdas com a inadimplência de crédito. A capacidade de honrar compromissos envolvendo pessoas e empresas, para que consigam regularizar seus débitos em atraso também pode ser medido como um indicador de confiança, já que se as pessoas que possuem débitos em atraso, estão conseguindo regularizar seus débitos, é um sinal de que esta havendo uma recuperação econômica, mas quando não houver esta capacidade de pagamento dos débitos e mais dividas são acrescidas como inadimplentes, é um sinal de acirramento das dificuldades na economia doméstica.
Juros: Juros altos encarecem o dinheiro para quem precisa tomar emprestado, e isto, restringe e diminui o apetite por quem busca, através do crédito, recursos para investir e assim impulsionar os negócios, e mesmo para aqueles que precisam de mais crédito para financiar uma dívida, já que negociar juros mais baixos ou prazos mais longos, fica mais difícil a medida que os juros sobem, neste aspecto, a atividade produtiva fica paralisada sem ter como conseguir financiar seus negócios, tendendo somente a economizar para pagar o que deve, restringindo o consumo e cortando gastos para não ter que se endividar mais, ou quando, tem recursos sobrando, aplica no mercado financeiro, aproveitando da alta dos juros que beneficiam mais quem aplica com o objetivo de rentabilizar seus investimentos através de ganhos com a alta dos juros.
Inflação: O índice que mede a inflação dos preços carrega com sigo uma leva de indicadores que respaldam e lhe conferem credibilidade em função da situação verificada, de forma que, a inflação é consequência direta do consumo, além do que, o aumento do custo de produção, de aquisição de matérias primas, insumos e mercadorias, além das despesas para produzir e desenvolver a atividade empresarial, também implicam no aumento da inflação, como também, o aumento da cotação do dólar, como moeda de referência e utilizada como base para compra de produtos e mercadorias importadas, implicam no aumento do custo, assim como, o aumento dos impostos, aumento da tarifa de energia elétrica, tarifa de água, dos combustíveis e dos juros praticados no mercado livre, fazendo com que estes indicadores acabem inibindo o consumo, por tornarem o custo do dinheiro mais caro, e por ser o juro para investimento financeiro mais atrativo do que para investimento na atividade produtiva, irá canalizar estes recursos para o investimento financeiro, além de afetar a dívida de quem possui, já que, se esta divida estiver atrelada a juros variáveis, que acompanham a instabilidade econômica, a divida aumenta, como também, a inversão de um ciclo de investimento para desinvestimento, pois muitos, acabam buscando vender ativos para fazer frente as dificuldades financeiras, e com isto, poder buscar recursos para compensar o aumento dos custos e das despesas. O aumento dos juros é consequência do aumento da inflação, como também, resultado do custo na atividade das empresas, que se obrigam a repassar para os preços este custo, e com isto, os produtos e serviços acabam ficando mais caros, acarretando na perca de valor de compra com base no salário do trabalhador, que não consegue mais comprar, o que comprava antes, com o mesmo salário, o que irá provocar a diminuição do consumo e acabar afetando a receita do poder público, que não arrecada o suficiente para fazer frente as suas despesas e custos, de forma que, se obriga a lançar títulos públicos para financiar a dívida pública, que em decorrência da instabilidade econômica, irá ser necessário compensar o investidor com maiores ganhos, para que este perceba que há vantagem de investir no governo, em vez de comprar um imóvel ou investir na atividade produtiva.
Este circulo perverso que parece girar em torno de si mesmo, somente pode ser revertido, quando o governo equacionar suas despesas de forma a não gastar mais do que arrecada, e buscar pagar suas dívidas, sem que tenha que precisar buscar recursos no mercado através do lançamento de títulos públicos, e assim, também não precisar aumentar os juros para financiar sua dívida, que fará com que o mercado busque outras alternativas de investimento, como por exemplo, direcionar investimentos para o setor produtivo, o que irá aumentar a oferta em produtos e serviços, e como consequência, aumentar a competitividade e diminuir os preços, e assim, a inflação deverá ceder e retroceder, o que fará com que o consumo aumente, já que os preços são competitivos e mais atrativos, de forma que a confiança seja estabelecida para que sejam criados empregos, sejam aumentados os salários sem criar inflação e impulsionar a economia doméstica para o desenvolvimento. Esta visão simplista e direta, evidentemente tem suas distorções, já que o mercado e a economia são complexos e possuem variáveis nem sempre controláveis e tangíveis, mas que de forma direta, afetam a economia, isto é explicitamente racional.
ÍNDICES ECONÔMICOS


Este circulo perverso que parece girar em torno de si mesmo, somente pode ser revertido, quando o governo equacionar suas despesas de forma a não gastar mais do que arrecada, e buscar pagar suas dívidas, sem que tenha que precisar buscar recursos no mercado através do lançamento de títulos públicos, e assim, também não precisar aumentar os juros para financiar sua dívida, que fará com que o mercado busque outras alternativas de investimento, como por exemplo, direcionar investimentos para o setor produtivo, o que irá aumentar a oferta em produtos e serviços, e como consequência, aumentar a competitividade e diminuir os preços, e assim, a inflação deverá ceder e retroceder, o que fará com que o consumo aumente, já que os preços são competitivos e mais atrativos, de forma que a confiança seja estabelecida para que sejam criados empregos, sejam aumentados os salários sem criar inflação e impulsionar a economia doméstica para o desenvolvimento. Esta visão simplista e direta, evidentemente tem suas distorções, já que o mercado e a economia são complexos e possuem variáveis nem sempre controláveis e tangíveis, mas que de forma direta, afetam a economia, isto é explicitamente racional.
ÍNDICES ECONÔMICOS
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