O Dinamismo da Volatilidade na Economia

Em se tratando de economia e questões econômicas na formação dos preços, compreendendo a dualidade dos mercados, no aspecto oferta e procura, demanda e disponibilidade, a economia pode ser muito volátil e sofrer variações e oscilações obedecendo a um mecanismo dinâmico e intrínseco natural dos mercados, desta forma, os riscos envolvidos e associados estão sempre presentes e são consequências diretas destas variações, oscilações e volatilidades, que obedecem um lei natural que nutre especuladores e investidores no mundo todo, assim, quanto mais permanente, mais previsível e mais sólido for um mercado, mais oferecerá condições para atrair investidores e interessados em direcionar recursos de forma a obter ganhos e rentabilização de suas economias, mas tendo como consequência ganhos menores, enquanto que, quanto maior o risco, maior a imprevisibilidade e menos estruturado for um mercado, maior serão os ganhos em consequência dos riscos oferecidos. É a formação do preço que nutre, alimenta e energiza as trocas comerciais, financeiras, envolvendo investimentos, aplicações e lucros, tendo como pano de fundo sempre o ganho, que dependendo do risco, da garantia, da solidez e da confiança, ofereceram maiores ganhos ou menores ganhos, certeza ou incerteza quanto aos rendimentos a serem conseguidos, isto quando não forem computados, prejuízos. E assim, obedecendo esta dinâmica em relação a oferta e procura, vantagens e riscos, ganhos e oportunidades, confiança e incerteza, é que são movimentados capitais ao redor do mundo e nas economias mundiais, da mesma forma, os mercados locais funcionam e dependem desta lógica mutável e incógnita, cujo desfecho sempre é desconhecido. Assim cabe a cada ator neste contexto econômico decidir qual é o seu objetivo e como quer ser percebido pelos mercados, se é de um mercado estável e confiável, ou se será sempre de um mercado instável e visto com desconfiança, sendo que a solidez sempre deve ser o objetivo a ser perseguido para que possibilite maior confiabilidade e credibilidade em crescimento e oportunidades de ganhos, mesmo que estes ganhos, sejam menores, mas que ofereçam menor risco de perdas e prejuízos, pois para compensar o risco, sempre será necessário oferecer maiores ganhos, até porque o risco de perda é grande e sempre estará presente. 

  1. Títulos da Divida Pública - Os Lados da Economia
    1. Lado A: Economia interna fortalecida e em crescimento, cujo os índices de inflação estão sob controle, e que oferecerá ganhos compatíveis com os objetivos do investidor, desde que não sejam percebidos outras formas de ganhos mais rentáveis, como por exemplo, investimento na atividade produtiva, pois tendem os juros oferecidos pela compra destes títulos serem diminuídos em razão haver incremento da atividade produtiva, havendo geração de riqueza através da produção e consequente aumento na arrecadação de impostos, sem a necessidade de financiar a dívida pública, isto quanto a dívida pública for bem administrada, o que refletirá na oportunizarão de ganhos para o investidor quando for buscar uma opção de investimento, devendo a administração da dívida pública através de politicas fiscal e monetária,  buscar o equilíbrio fiscal e econômico como meta a ser perseguida.
    2. Lado B: Economia interna enfraquecida e em contração, cujo os índices de inflação estão em crescimento, oferecerá maiores ganhos em aplicações da dívida pública, compatíveis com o risco em função da necessidade de financiar esta dívida, sendo assim, são oferecidos maiores ganhos em juros para poder atrair compradores dos títulos públicos e para compensar a perda de arrecadação devido ao menor crescimento da economia, através dos impostos, o que levará a atrair mais investimentos para estes títulos, ao invés de serem direcionados para o mercado produtivo, já que o risco de investir para atender a demanda é maior, tendo visto que, não há certeza de que os ganhos serão mais vantajosos do que os juros pagos pelos títulos públicos, neste caso a administração pública deveria ter como objetivo maior, buscar o equilíbrio fiscal, econômico e estabilização dos preços, para que possa reduzir os juros e que os investimentos sejam canalizados para a produção a fim de atender a demanda e diminuir a inflação.
    3. Lado C: Comprar títulos públicos com vencimentos de longo prazo podem ser um risco, quanto existe uma previsibilidade de estabilização econômica, de reversão do quadro recessivo e de busca por equilíbrio nas contas públicas, o que pode em algum momento, serem diminuídos os juros em consequência da mudança do cenário, também existe risco, quando a taxa de câmbio sofre muita oscilação, tanto para mais como para menos, já que quem comprou e aplicou recursos em títulos da dívida pública, adquiridos com moeda estrangeira, pode sofrer com isto, haja vista que quando a moeda estrangeira sofre valorização perante a moeda nacional, o investimento sofre desvalorização, mesmo que os juros sejam atraentes, o contrário é verdadeiro, quando a moeda estrangeira sofre desvalorização em relação a moeda nacional, o investimento apresenta valorização, mas com o risco de os juros serem diminuídos por conta da apreciação da moeda local.
    4. Lado D: Crescimento econômico baixo com baixo índices de inflação e com uma dívida pública alta em relação ao PIB, tende a oferecer muito poucas possibilidades de manobras em relação a melhorar o desempenho econômico, que não possibilite outra solução a não ser diminuir os investimentos, aumentar a economia para pagar o endividademento público, aumentar os juros para atrair investidores na dívida pública, e buscar como objetivo reduzir a dívida pública para poder ter condições de voltar a investir na economia e assim também, aumentar a demanda e consequente consumo interno, o que irá criar uma inflação benéfica no que tange a necessidade de suprir a demanda com investimentos na atividade produtiva.
    5. Lado E: Crescimento econômico baixo com altos índices de inflação, dívida pública em crescimento e com desvalorização da moeda local perante a moeda estrangeira, isto vai requerer a busca pelo equilíbrio, tanto fiscal como econômico, para que ofereça condições ideias para haja um balanceamento perfeito entre a oferta e procura, e desta forma, para que a economia se ajuste por oferecer melhores condições para o seu crescimento. com reversão da dívida pública para sua diminuição, melhor controle da dívida pública, e direcionamento dos investimentos para setores e áreas que proporcionem diminuição nos custos de produção, a infra estrutura é prioritária neste contexto, e a volta da credibilidade interna e confiança dos investidores, para que canalizem seus investimentos em aplicar na atividade produtiva e não em ganhos com a dívida pública.
  2. Câmbio - Os lados da Economia - Câmbio flutuação Livre
    1. Lado A: A volatilidade do câmbio esta relacionada com o acumulo de reservas em moeda estrangeira, com a capacidade de atrair capital estrangeiro para investimento e aplicação na economia, com a capacidade de produção e venda de produtos para o exterior com o consequente recebimento em moeda estrangeira, como também, da remessa de recursos, lucros e transferência em moeda estrangeira para o mercado interno, e quanto mais for favorável a balança comercial com entrada de recursos em moeda estrangeira, maior a atração de capital para investimento e houver incremento de recursos orindus da remessa de moeda estrangeira para o mercado interno, tende o cambio se fortalecer, isto se, a economia interna estiver fortalecida e em crescimento, neste contexto, tende a moeda nacional se valorizar perante a moeda estrangeira.
    2. Lado B: Economia em recessão ou em fraca expansão aliada uma balança comercial em declínio ou negativa, assim como, pouca entrada de recursos para investimento e aplicação na economia local, tende a moeda nacional ficar enfraquecida e se desvalorizar perante a moeda estrangeira, visto que, pode estar havendo saída de recursos e redirecionamento dos investimentos para aplicação em outros mercados, reduzindo desta forma as reservas em moeda estrangeira como também, havendo saída de recursos em moeda estrangeira para outros mercados, neste contexto, a moeda nacional perde valor em relação a moeda estrangeira.
    3. Lado C: Câmbio muito apreciado e valorizado em razão de enfraquecimento ou maiores incertezas com a economia local, tendo haver incremento de investimentos no mercado interno para serem aplicados em títulos público ou bolsa de valores, desde que haja uma percepção de que ajustes estão sendo feitos para mitigar e reverter este quadro recessivo e de baixo crescimento, pois tendo a moeda estrangeira maior valor perante a moeda nacional, ficam mais atraentes e mais baratos os investimentos no mercado interno para o investidor externo, neste caso, o câmbio poderá sofrer reversão tão logo mude o cenário econômico interno.
    4. Lado D: Câmbio pressionado por estar o mercado buscando direcionar recursos para uma opção mais segura e vantajosa em mercados mais maduros e em crescimento, em função do mercado local estar apresentado quadro recessivo ou de baixo crescimento, e também por haver aumento das incertezas quando o alongamento deste quadro recessivo, desta forma, investidores revertem suas posições para venda de títulos públicos e ações de empresas para compra em mercados com situação mais favorável.
    5. Lado E: Economia em recuperação com apresentanção de crescimento na atividade produtiva, diminuição dos juros e da inflação, e também com apreciação e valorização dos títulos públicos por não haver mais necessidade de captação de recursos para financiar a dívida pública, além de haver maiores perspectivas de lucros pelas empresas listadas em bolsas, o que valoriza suas ações, tende a moeda estrangeira se enfraquecer em relação a moeda nacional, por que a uma forte entrada de capital para investimento na atividade produtiva e em títulos e ações de empresas.
  3. Juro Básico da Economia - Os Lados da Economia
    1. Lado A: O juro básico da economia é um importante termômetro da atividade interna de uma economia, já que quanto maior forem os juros oferecidos para captação de recursos para que a atividade pública consiga ser sustentável, maior será o volume da dívida pública em relação ao PIB e consequente menor é a capacidade de investimento do estado para atender as necessidades da população, o que, dependendo da atividade economia interna, que apresentando índices de enfraquecimento, a tendência é o aprofundamento de um quadro recessivo. 
    2. Lado B: Aumento da juro básico da economia para poder conter a alta da inflação, com isto, oferece um juro maior para captação de recursos a serem direcionados para o financiamento da dívida pública ou acumulo poupança interna, neste contexto, os juros devem ser administrados até um limite que não permita a diminuição da atividade produtiva, para não causar um aprofundamento de um quadro já em recessão, devendo haver um ponto de equilíbrio entre o aumento dos juros, a diminuição da inflação e o financiamento da dívida pública, e buscar implementar ações para ser diminuído a dívida pública e a consequente necessidade de financiar esta dívida, para que possam ser canalizados e direcionados investimentos para atender as necessidades públicas, e com isto, conseguir ajudar a impulsionar o crescimento da economia doméstica.
    3. Lado C: O Juro Básico da economia doméstica tende a ser diminuido quando o Banco Central não precisar mais conter a subida dos preços, aumento da inflação, e desta forma, busca reduzir os juros para que os investimentos do setor privado sejam canalizados para produção em detrimento de aplicação em títulos da dívida pública, já que o juro básico, que remunera os títulos públicos tende a ser diminuídos, assim também, quando não precisar captar mais recursos no mercado privado para financiar a dívida pública, pois o crescimento da economia tem permitido o aumento da arrecadação pública, que se faz através dos tributos, neste contexto, quando há um aumento da arrecadação de impostos por causa do crescimento da economia, deveriam estes recursos serem usados para o abatimento da dívida pública até um ponto de equilíbrio e somente depois, para o uso em investimento pelo estado.
    4. Lado D:  Dívida pública em alta e com diminuição da arrecadação dos tributos em consequência do baixo crescimento econômico, o que implicará em buscar emprestado no mercado, através de títulos da dívida pública, oferecendo o juro básico da economia que é pago por estes empréstimos, mas somente conseguindo o volume necessário, se os juros forem compensadores em termos de não serem menores do que outras aplicações no mercado, neste caso o Banco Central tem que aumentar a taxa básica de juros, se precisar captar recursos no mercado de forma a competir com outros tipos de investimentos, sem isto, não consegue o volume de recursos que precisa.
    5. Lado E: Busca Financiar a dívida pública oferecendo títulos públicos de longo prazo, como também a rolagem desta dívida, já que títulos vendidos no passado começam a vencer, neste caso, o Banco Central tem que aumentar o juro básico da economia para poder vender novos títulos ou rolar à dívida dos títulos antigos vencidos, para isto devem ser oferecidos como atrativo, um juro que seja compensador em termos de ganhos para o investidor, que também olha para outros mercados, outras opções de investimento, os riscos embutidos e as perspectivas de futuras de ganhos ou perdas no investimento. Esta oferta pode atrair tanto investidores estrangeiros que compram estes títulos pagando em moeda estrangeira com remessas de divisas para o país, como por residentes, que compram estes títulos de longo prazo prevendo ganhos no futuro com a rentabilização destes títulos. 
  4. Credibilidade e Confiança: Estas duas palavras são o resultado direto do que representa uma economia em termos de solidez, em atendimento as necessidades de uma nação, assim, quando menor for a corrupção, quanto mais confiável forem as instituições públicas, quanto mais forem dadas prioridades em saúde, educação e segurança pública, como também no direcionamento dos investimentos em atendimento as necessidades da população, o que também implicará em maior democracia, maior abertura, maior transparência e maiores as garantias em justiça para que uma sociedade possa prosperar, e com isto proporcionar igualdade de oportunidades e um tratamento com equidade a todos, para que sejam conquistados maiores índices de satisfação e também na conquista da credibilidade e confiança em relação a economia doméstica. A percepção de uma politica econômica séria e responsável, aliada a busca pela melhoria nos indicadores sociais e a realização de reformas internas, a nível politico, institucional e legal, a fim de diminuir as dúvidas e oferecer um ambiente mais seguro para investimento, com leis, regras e regulamentos que ofereçam maior igualdade de condições de forma a melhorar e impulsionar o crescimento econômico, são base e fundamentos para conquistar e criar um ambiente com credibilidade e confiabilidade neste país.

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