O Poder Público na Frente do Espelho
Os dirigentes políticos no Brasil, os que possuem e ocupam cargos no poder público, nem sempre sabem dimencionar a sua função, ocupação e dever com a coisa pública deste país, pois acabam se ocupando de assuntos nem um pouco relativos a administração pública, acabam por exercer uma função que nem de perto lembra o cargo que ocupam e tão pouco as vezes conhecem profundamente ou relativamente o que é da coisa pública e do que devem se ocupar, pois o desvio de função, o desvio de ocupação e a realidade que nos cerca, são muitas vezes negligenciados, desvirtuados, distorcidos e camuflados, pois a realidade periférica pode ser chocante e estarrecedora, e muitos querem esconder, fingir que não veem, querem esquecer ou deixar de lado, para se ocupar de coisas menos problemáticas e mais benéficas aos seus interesses e não ao interesse da coisa publica. A periferia é sem dúvida a dor de cabeça e a insônia deste país, é aonde as mazelas sociais e os problemas tem uma dimenção mais conturbada, são as más condições de moradia, as más condições de vida, a falta de estrutura pública, a falta de atenção e preocupação com os desassistidios e ignorados, é uma realidade que pode ser chocante e ao mesmo tempo degradante, enquanto isto, os desvios de função, de ocupação e de preocupação com tudo o que nos cerca, fica relegado aos intersses particulares, e negligenciado o que deveria ser atendido e satisfeito com maior atenção pelo poder público. A miséria humana não esta na falta de alimentação e saciação da fome, a verdadeira miséria humana esta em não fazer o que deve ser feito e trabalhar o que deve ser trabalhado por todos aqueles que escolheram exercer uma função e ocupação para atender aos interesses da população, e entenda-se população como todos os cidadãos deste país, vulgarmante chamado de povo brasileiro, pois todos de alguma forma pagam impostos que muitas vezes estão embutídos nos preços das mercadorias, dos produtos e de tudo o que é comercializado e produzido neste país, e sendo assim, todos deveria receber a atenção vistas a atender as suas necessidades e anseios no que tange a melhores condições de vida, melhores condições de segurança pública, melhores condições em atenção a infraestrutura, melhores condições de satisfazer as incumbências do estado em oferecer uma saúde de qualidade a sua população, uma educação de qualidade a sua população e uma atenção mais dedicada à buscar sempre fazer o melhor para que esta população tenha uma melhor qualidade de vida, tudo isto deveria ser a base de trabalho e de interesse dos dirigentes públicos deste país. Evidentemente existem, como em toda a ocupação e função, excessões, mas a maioria ou uma grande parte, não se ocupa do que realmente deveria fazer parte da sua função, que é de direcionar todos os seus esforços, preocupações e atenção com as necessidades da população, isto no que cabe e envolve sua esfera de influência, pois sabemos muito bem que uns tem uma incumbência mais limitada, enquanto outros abrangem um raio maior de atenção na sua circunferência de abrangência, mas todos deveriam devotar seu trabalho e sua dedicação ao interesse da coisa pública, já que escolheram exercer uma função pública e recebem por seu trabalho, o trabalho de todo administrador público é remunerado, as vezes até mais do que merecem ou fazem, e por isto, desvirtuam a sua função para atender seus interesses particulares, pois mais se preocupam com os ganhos que podem conseguir, por dedicarem seu trabalho ao ocuparem um cargo eletivo público do que realmente satisfazer as necessidades da população em atenção ao coisa pública.
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