Administração e Controle de Recursos Aplicados

Administrar e controlar os recursos financeiros que devem ser aplicados e investidos é uma tarefa singular nas tesourarias das organizações, pois requer o desenvolvimento de uma estratégia de investimento tendo como orientação o prazo destinado para estes recursos fiquem aplicados e a previsibilidade dos resgastes que serão necessários ao longo da aplicação, como também escolher o melhor tipo de aplicação, levando em conta as características de cada investimento financeiro, que dependendo do prazo, do valor e da necessidade de resgate ao longo do período do investimento, determinarão qual a melhor aplicação, como também, o retorno financeiro, qual investimento poderá garantir um retorno mais vantajoso, oferecendo uma maior rentabilidade, com ganhos e a segurança de que foram os recursos bem aplicados, pois cada investimento financeiro possui um componente de risco associado, que dependendo do tipo de aplicação, dos papeis atrelados e ancorados, poderão determinar se é um investimento de alto risco ou baixo risco, além de uma constante observação dos fatos e acontecimentos econômicos, que influenciarão em muito na escolha do melhor investimento, pois dependendo das condições da economia, dos acontecimentos envolvidos e das perspectivas de comportamento do mercado, isto suscitará uma forma de aplicação e uma estratégia de investimento, levando em conta sempre o componente risco, para isto, devem haver sempre pessoas especializadas em conhecer bem o que esta acontecendo na economia e no mercado, para assim, traçarem uma estratégia que permita a diversificação dos investimentos com o intuito de diluir os riscos e também não possibilitar que os acontecimentos inesperados possam derreter qualquer capital investido, com perdas significativas. Estas pessoas que operam nas empresas para definir estratégias e qual a melhor aplicação, devem seguir uma politica interna, que define e determina o quanto a organização pode aceitar como risco e além de definir valores e percentuais que devem ser direcionadas para um ou outro investimento, de forma que, estas pessoas, os analistas financeiros e também os economistas, sigam esta politica e através desta definam as estratégias e os destinos das aplicações, buscando sempre a maximização dos valores aplicados como principal objetivo, e também uma precaução acentuada em relação aos riscos envolvidos, devem seguir esta politica para que a organização não fique a mercê de um mercado instável e vulnerável, que oscila de forma constante, e assim, impor rigor nas suas finanças, evitando que seus ativos fiquem concentrados em investimentos, que embora muito rentáveis, possam resultar em ganhos negativos e em perdas significativas, haja visto o risco que esta associado, a esta ou aquela aplicação, assim, os estrategistas ficam presos a uma politica que leve em conta sempre preservar os ativos da organização, definindo limites, percentuais e estipulando diretrizes que nortearão os analistas nas definição das suas estratégias, pois quer a organização, acima de tudo, preservar seus ativos, sem que estes corram o risco de gerar prejuízo em algo que é tido como liquido e certo. Aplicar recursos financeiros deve sempre ser uma tarefa que vise ganho e no mínimo manter o valor aplicado, pois qualquer perda, significa prejuízo, já que estes recursos já estão garantidos e são ativos líquidos, não estando sujeitos a direitos de cobrança ou na agenda de recebimentos, então devem seguir uma diretriz e orientação para que não fiquem livres para que alguém, segundo o seu entendimento, possa definir e destinar estes recursos em uma ou outra aplicação, o que poderá causar um grande prejuízo se forem mal aplicados ou que os retornos sejam negativos, a politica visa fundamentalmente eliminar este risco de concentração e buscar que sejam diversificados os recursos aplicados em diversas opções de investimento, buscando uma estratégia que embora não seja a que traga o melhor retorno financeiro, mas a que traga um retorno positivo, sem que os recursos sejam concentrados ou direcionados para uma única aplicação, em que pese o alto risco, é preferível ganhar menos, mas corrento um risco menor, do que poder até ganhar mais, mas corrento um alto risco de perder e não ganhar nada.


Politica de Investimento com Diretrizes
  1. A totalidade dos recursos líquidos destinados a investimento, ou seja 100% dos recursos, deve ser distribuída em ativos que apresentem sempre o melhor retorno financeiro, sendo que um ativo não pode ter mais do que 10% dos recursos totais concentrados e investidos em um única aplicação, devendo ser diversificados os recursos de forma que, nenhuma aplicação concentre mais do que 10% dos recursos totais da organização, e que estes 10% possam ser distribuídos em ativos de diferentes naturezas, sem que fique concentrado em uma única aplicação, não podendo um ativo receber uma aplicação cheia com a totalidade dos recursos, devendo haver no mínimo 10 aplicações direcionadas, em diferentes datas para o mesmo ativo, para casos excepcionais e especiais, quando for o caso. A totalidade dos recursos no mínimo deverão ser quebrados e distribuídos em 10 ativos diferentes, sempre levando em consideração a rentabilidade de cada ativo, e que nenhum ativo esteja caracterizado como alto risco, ou que as previsões e as condições de mercado e da economia não estejam favoráveis a este tipo de investimento.
  2. Na composição dos investimentos, no mínimo 70% devem ser direcionados para ativos de alta liquidez, e que possam ser recuperados e resgatados a qualquer prazo, ficando somente restritos as condições de resgate específicos de cada investimento, o que definirá a época e o tempo certo para efetuar os resgates destes ativos.
  3. Os 30% restantes, dos recursos totais da organização destinados a investimento, podem ser aplicados em investimentos que não ofereçam uma liquidez imediata, mas que possam ser resgatados e recuperados em prazos de curta duração, que além disso, sejam de fácil recuperação, não dependendo de terceiros para que possam ser recuperados, dependendo somente da necessidade e das condições de mercado, o que também definirá a época, o tempo e o prazo para serem recuperados.
  4. Os ativos também devem ser aplicados levando em consideração o tempo de resgate, assim, devem ser distribuídos os investimento de forma que 30% possam estar sempre disponíveis para resgate a qualquer hora, 30% possam estar disponíveis a curto prazo e médio prazo, e 40% estejam disponíveis para resgate a longo prazo, esta regra tem por objetivo não ficar preso e amarrado a disponibilidades do mercado de crédito e sim as necessidades da organização, que podem mudar a qualquer tempo, o que permitirá maior margem de manobra quanto as necessidades de resgate destes investimentos.
  5. Os riscos sempre serão um fator chave na definição de estratégias de investimento, desta forma, ficam definidos e estipulados os percentuais que possam ser direcionados para  investimentos em conformidade com os riscos associados em cada ativo, assim, 10% do total dos recursos disponíveis para aplicação, podem ser investidos em ativos de alto risco, desde que compensem em rentabilidade, ou seja, o componente risco x rentabilidade deve ser compensatório, e 30% dos ativos podem ser direcionados para ativos de médio risco, também sempre em observação o componente risco x rentabilidade, e os outros 60%, devem ser direcionados para ativos de baixo risco, mas com a certeza de que a rentabilidade seja um fator chave, de forma a gerar resultados positivos e não negativos, desta forma, fica a organização protegida de eventuais rupturas nas condições econômicas e no mercado.
  6. Matriz de investimentos: 


ATIVOS / CONCENTRAÇÃO
SEQ
1
2
3
TÍTULOS DO GOVERNO
1
NTN (NTN-B,NTN-C,NTN-F)
LTN
LFT
AÇÕES DE EMPRESAS
2
CORPORATE
GRANDES
MÉDIAS
IMÓVEIS
3
PRÓPRIO
PARA LOCAÇÃO

MOEDA EXTRANGEIRA
4
DÓLAR
LIBRA
EURO
METAIS PRECIOSOS
5
OURO
PRATA

FUNDOS FINANCEIROS
6
RENDA FIXA
DI
MULTIMERCADOS
FUNDOS FINANCEIROS
6
AÇÕES
CAMBIO
PRIVATE EQUITY
FUNDOS FINANCEIROS
6
IMOBILIÁRIOS
CRÉDITO
ÍNDICES 
DERIVATIVOS
7
COMMODITIES AGRÍCULAS
DERIVATIVOS FINANCEIROS

EMPRÉSTIMOS
8
INTERBANCARIO


EMPRESAS
9
SUBSIDIÁRIAS
(100%)
CONTROLADAS (>50%)
COLIGADAS
(<50%)











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