Administração Financeira

Administrar os recursos financeiros de uma organização talvez seja o órgão mais vital de qualquer empreendimento, o seu coração, se este não estiver em bom funcionamento, a saúde de sua organização poderá estar ruim, saber lidar com os recursos que entram em caixa e os recursos que saem do caixa, bem como o destino correto a ser dado a estes recursos são os processos mais críticos que uma organização pode ter, sem saber administra-los corretamente, fazendo-os fluir de acordo com as necessidades da organização, equilibrando recebimentos e pagamentos, mantendo um esquema que permita lidar com as oscilações e as sazonalidades do mercado, com as épocas de estagnação e de pujança econômica de forma equacionada, não teremos como diagnosticar a saúde financeira da organização, para isto precisamos manter controles internos das finanças, de forma que nos possibilitará conhecer e manter a saúda da organização sempre em boa situação, além de garantir a longevidade de nosso organismo empresarial. Organizações entram em falência, pedem concordata e encerram suas atividades, devido a sua saúde financeira, a má administração de seus recursos financeiros e o equilíbrio de suas contas. Quanto temos mais saída do que entrada de recursos em caixa estamos com a nossa saúde financeira debilitada e todo o cuidado para que não entremos num circulo vicioso sem alternativa, em que busquemos a solução através de acumulo de dividas sem que tenhamos como liquidar estas dividas, pois não estamos conseguindo obter entrada suficiente para quitarmos nem mesmo as despesas operacionais, por isso deve-se seguir um esquema que possibilite administrar eficazmente os recursos financeiros a fim de sabermos como estão as nossas finanças e a saúde da nossa organização, este controle que nos informará e nos posicionará do que esta ocorrendo em relação as finanças da organização.

Uma forma de se fazer isto é manter um controle eficaz dos recursos que entram no caixa da organização, podendo este controle ser implementado como um exercício diário, semanal e mensal, em contrapartida também devemos manter um controle dos recursos que saem do caixa da organização com o mesmo período de controle, para que possamos comparar, analisar e ter estatísticas que demonstram o estado destes indicadores, o segundo ponto diz respeito ao valor que deve estar em conta corrente, ou seja, o valor que deve estar disponível para ser usado imediatamente, este valor deve ser um valor equilibrado entre as necessidades da organização, quanto aos suas despesas operacionais, custos e pagamentos, e sempre deve estar atualizado, disponível para desembolsos e liquidações, seria um valor mantido em relação a um índice que determine o percentual de todo o valor liquido entre receita e despesa da organização, cada organização deve saber encontrar qual é este índice, qual é o percentual que atende as suas necessidades, seria um índice obtido através de uma média histórica entre receita e despesa. Quando este índice percentual for ultrapassado, ou seja, subir acima do teto máximo, os valores que sobram em relação a este índice, devem ser aplicados em contas de fundos para poupança, fundos que são mantidos para investimentos e aplicações, para futuros resgates, para economias em relação ao custeio da organização e para assegurar o lucro da organização, bem como quando o índice percentual da conta corrente for inferior ao valor tido como mínimo necessário,  devemos resgatar o valor complementar para a conta corrente, buscando nas contas de fundos poupados para esta situação, nos fundos de investimentos e nos valores economizados para que se mantenha o equilíbrio na conta corrente.

Uma organização com a saúde financeira em dia é a que tem sempre valores disponíveis para resgate nos momentos de declínio nos recursos de entrada, para aporte em conta corrente,  e consequentemente nos valores disponíveis em conta corrente para liquidar compromissos, o controle destes números lhe dará um panorama geral da saúde financeira da organização. Quando os valores poupados em fundos mantidos para economias acabam, se esvaziam, o caminho passa a ser o de se desfazer de bens patrimoniais para obtermos recursos para a incrementar o nosso fundo de poupança e nossa conta corrente, e se estes também se extinguirem, não temos outros recursos para resgatar, passamos a buscar recursos no mercado através de empréstimos com terceiros, o que dependendo do caso poderá ser o último capitulo de uma história agonizante, por isso buscar sempre que as entradas de caixa nunca baixem ou se extinguem, pois dependemos dos recursos de nossas vendas, de nossos serviços para alimentar e manter a organização em situação financeira equilibrada e saudável. Entrada de recursos devem sempre superar a saída de recursos, bem como serem maiores do que o custeio da organização, se este papel estiver invertido, algo esta errado e providências devem ser tomadas, aumentar as receitas com incremento nas vendas e na oferta de produtos e serviços, ou na diminuição do custeio para que os papeis retornem ao sua posição de equilíbrio.

ESQUEMA ABRANGENTE GENÉRICO SIMPLIFICADO DE
           ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA





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