Educação requer aplicação prática!
Nós seres humanos evoluímos em função da educação, cujo aprendizado sobre tudo o que envolve o ser humano, foi sendo assimilado, em razão da observação, da curiosidade, da pesquisa e do desenvolvimento, ou seja, foi aprendendo a aprender, acumulando conhecimento, que aperfeiçoamos e incorporamos mais aprendizado, que visando sempre conhecer mais, saber mais, entender mais e pesquisar mais, é que o ser humano evoluíu, tanto quanto, incorporou este aprendizado, aperfeiçou este aprendizado, ensinou e compartilhou este aprendizado, cujas as mentes humanas, na sua impaciente inquietude, nos levou a descobrir mais e mais, a desvendar mais e mais, a buscar respostas, a questionar as respostas, a indagar as afirmações, a fazer novas perguntas, a afirmar novas descobertas, assim tanto, a desconfiar, a duvidar e a instigar novas proposições, que nisso, nos levou a chegar aonde chegamos, envolvendo todo o conhecimento humano hoje dominado, em sua vastidão infinita de desdobramentos, tanto quanto, ainda carecemos em saber pouco, com o qual nos debruçamos a conhecer mais, aprender mais, a saber mais, a ensinar mais, mas e porém, este conhecimento não tem sido capaz de ajudar a lidar com problemas menores e de ordem pequena, no que se refere: ao pensamento; comportamento; atitude e ação humana, mesmo, o ser humano mais eclético, mais notável, mais inteligente e mais consciente, ainda lida com problemas da ordem existencial, da ordem vivencial, da ordem da compreensão e entendimento, pois nossas emoções são mais fortes que a razão, no que concerne a tudo o que conhecemos, ou seja, o ser humano ainda é um ser menor, pequeno, mesquinho, egoista e leviano, mesmo tendo tido e recebido a melhor a maior dos ensinamentos da vida, haja vista quê, nem sempre conhecimento, se resume em prática, nem sempre aprendizado, se resume em instrução, nem sempre ensinamento, se resume em exemplo, de forma que, mesmo sabendo, ainda somos ignorantes, mesmo conhecendo ainda somos mediocres, mesmo tendo sabedoria, ainda somos estupidos, mesmo tendo sapiência, ainda somos idiotas, no sentido comportamental, no sentido da atitude, no sentido da ação, no sentido do pensamento, pois não incorporamos o que aprendemos, de forma que, externamos não nosso conhecimento, mas sim o nosso destempero e despreparo, ao lidarmos com situações que mesmo sendo de conhecimento, lidamos com total desconhecimento.
Esta percpeção sobre o aprendizado, sobre o conhecimento, sobre o comportamento, tem muito haver com a vasta teoria, pois quando se tem um conhecimento, ao qual, se acredita dominar, este esta muito atrelado a teoria, nunca se viu, se observou, se sentiu, se vivenciou ou percebeu o conhecimento na prática, tudo foi obtido de forma teórica, de forma abstrata, que mesmo alguém sendo sensível e astuto, ao qual, incorpora este conhecimento como algo factível e certo, pode em situações adversas e imprevisíveis, deixar de lado todo este conhecimento adquirido de forma teórica, e usar suas emoções, baseadas na irracionalidade, pois as emoções são mais fortes que a racionalidade, haja vista, que conhecimento se baseia na racionalidade, na capacidade de o ser humano usar este conhecimento ao seu favor, em que a razão seja maior que a emoção, de forma que possa controlar suas emoções, e usar sua capacidade cognitiva, de raciocinar antes de que seus instintos aflorem, pois quem não consegue controlar seus instintos emocionais irracionais, não esta conseguindo saber fazer do conhecimento, um aliado contra as emoções, que existem e sempre vão existir, mas que devem serem controladas pela razão, cujo conhecimento deve se fazer ser maior do que as emoções, nisso, um novo formato de ensino e aprendizado deve ser buscado, cujo a assimilação não fique somente no plano intelectual, no plano abstrato, no plano da cognição, mas também, no plano prático, a fim de que, o ser humano possa vivienciar, experimentar, sentir, perceber e compreender o ensinamento, visando que este tenha um sentido prático, em uma abordagem que leve o ser humano, a ser mais racional do que instintivo, pois quem viveu, passou, suportou, aguentou, sentiu e percebeu na prática, mesmo que seja algo simulado, ensaiado, teatrado e virtualizado, terá mais efeitos sobre o conhecimento racional, do que alguém que somente recebeu informações e notificações, mas que não tem a real noção da dimensão das implicações, consequências e desdobramentos, visto que, seu conhecimento teórico, se limita ao acúmulo de informações, e nunca em algo que foi vivenciado, nisso, o ser humano se torna reativo em vez de proativo, tudo porque, as emoções ainda dominam o seu cérebro, sem que este saiba usar o conhecimento, como forma de controlar suas emoções, pois um conhecimento teórico, mesmo que assimiliado e absorvido, não tem o efeito de tornar a razão maior do que a emoção.
Teoria e prática, abstração e concretização, visão e realização, concepção e consumação, são duas faces da mesma moeda, mas com distinções bem caracterizadas, em que uma se idealiza, e a outra, se realiza, sendo que a idealização tem no seu gerne, a busca por algo, enquanto que a realização, tem no seu âmago a satisfação pelo concluído, de ter feito, de ter realizado, de ter executado, mas que, a idealização tem o seu mérito elevado, no fato de haver organização e planejamento, enquanto que, quem somente executa, realiza e faz, pode não conseguir o resultado que desejava, tanto quanto, pode ter muitos aborrecimentos, pelo fato de ter tido muito retrabalho, muito desperdício, muito contratempo, muita dificuldade, assim, todo ensinamento deve ser acompanhado com uma noção prática, visando que se incorpore este ensinamento, justamente para que se possa ter ideais e realização, para que se consiga ter êxito nos objetivos, tanto quanto, que se incorpore o uso e emprego da razão sem emoção, em que, a prática leve a tornar as pessoa mais racionais do que emocionais, e assim, possamos controlar nossos sentimentos mais instintivos, absorvidos de uma racinalidade concreta e não sentimental.
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