Estabelecimento de Limites no Direcionamento de Recursos ao Mercado
As Organizações financeiras não podem simplesmente deixar que os recursos mantidos para disponibilização à crédito fiquem a mercê do mercado, ou seja, que o mercado em função do seu crescimento, desenvolvimento e impeto, determine o volume de crédito que necessita, pois o mercado é muito volátil, não ficando preso e restrito aos mecanismos subjetivos de controle, e sim, a sua ambição e sua ilimitada vontade de expandir, como sabemos, existem limites de controle subjetivos no mercado que restringem a vontade de expansão e de crescimento do mercado, como exemplo podemos citar, o consumo, a escassez, a abundância, a inflação e a deflação dos preços, que ditam o quanto pode um mercado desenvolver-se, neste aspecto e levando isto em consideração, devem as organizações financeiras estabelecerem limites e direcionamentos de recursos por área, setor e segmentos da economia para que não venham a comprometer os resultados da organização em função justamente destas restrições à expansão econômica, que são derivadas das oscilações, variações e volatilidade da economia, em razão dos ciclos que se alternam justamente por causa destas leis naturais da economia, o que deverá levar as organizações financeiras a impor um mecanismo que considere a análise da economia, envolvendo cada setor econômico, cada área e cada segmento, observando sempre as dificuldades, oportunidades, ameças e fraquezas de cada setor, como também, a expansão do consumo, o nível de inadimplência, dos riscos inerentes a atividade econômica em cada setor, e das perspectivas futuras delineadas para cada setor da economia, sendo esta análise um importante instrumento para que possam ser estabelecidos limites de recursos que devam ser direcionados para cada segmento, área e setor da economia, tendo sempre como parâmetro os valores já desembolsados. Estes limites devem sofrer revisão e ajustes sempre que houver fatos novos e acontecimentos que possam impactar em qualquer setor ou atividade econômica, envolvendo uma economia de mercado, pois uma decisão, um acontecimento ou um novo fato, podem mudar e alterar um quadro desenhado no passado, um cenário que era vislumbrado, mas que em decorrência de mudanças na economia de mercado, o cenário se redesenhou e apresenta agora uma nova realidade, o que irá provocar dificuldades ou mesmo facilidades para um setor da economia, e isto, implicará em alterações nos limites de recursos a serem direcionados para aquele setor, visto que, novas variáveis estão em jogo e que irá provocar o crescimento de um setor ou sua diminuição, mas nunca devam ser estabelecidos limites exagerados que tenham como pano de fundo um otimismo entusiasmado, pois nada é tão definitivo como a mudança de humor do mercado, que se houver revisão e alteração, que a mudança nos limites direcionados para cada área ou setor da economia, que sejam conservadores, aumentando ou diminuindo estes limites dentro de uma margem de segurança, o percentual a ser aumentado ou diminuído deve ser um valor proporcional ao montante geral, tanto a nível de setor, como em observância a fatia geral direcionada a outros setores na distribuição do bolo, assim, o limite deverá levar em conta as dificuldades ou
facilidades de cada setor em desenvolver a sua atividade, que em observância dos acontecimentos econômicos e perspectivas futuras para a economia, possam ser praticados, o que implicará no aumento ou diminuição deste limite. A não ser que haja uma crise instaurada de grandes proporções que exijam atitudes mais severas, para que não comprometam os resultados da organização.
O estabelecimento de limites devem ser praticados como uma base de parâmetro com o objetivo de desenvolver um mecanismo de direcionamento para as diversas áreas e setores da economia, a fim de evitar a concentração em uma ou mais de uma área que possam vir acarretar em prejuízo no futuro, sendo que o histórico na orientação dos recursos e também a análise da economia e setorial, sejam os instrumentos que nortearão as decisões no estabelecimento dos novos limites.
O estabelecimento de limites devem ser praticados como uma base de parâmetro com o objetivo de desenvolver um mecanismo de direcionamento para as diversas áreas e setores da economia, a fim de evitar a concentração em uma ou mais de uma área que possam vir acarretar em prejuízo no futuro, sendo que o histórico na orientação dos recursos e também a análise da economia e setorial, sejam os instrumentos que nortearão as decisões no estabelecimento dos novos limites.
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