Justiça tem que estar acima de interesses políticos, pessoais e de organizações
Justiça só pode ser justiça se estiver acima dos interesses políticos, pessoais e de organizações que buscam satisfazer seus interesses a qualquer preço e custo, ao ponto de querem extrapolar regras, normas e regulamentos para conseguirem atingir seus objetivos, mesmo que estes objetivos sejam justos e corretos, estes jamais podem estar a serviço de interesses de grupos, pessoas ou organizações, que acham que podem se sobrepor ao interesse maior e geral que são as regras, as normas e as leis, pois estas se aplicam a todos indistintamente, sejam quem for e que motivo for, por isto, quem acha que possui o poder maior do que as suas atribuições de governar dentro das regras, das normas e da lei, esta subestimando e subjugando quem não esta se submetendo a ordem destes grupos, que acham que são maiores e melhores, não enxergando que a história, em inúmeras vezes já provou e mostrou, que não se pode ultrapassar limites já pré-estabelecidos e conquistados a duras penas, que já foram motivo de muitos conflitos e discussões até se chegar ao entendimento que por hora vigora, seja este entendimento imposto através de regras, de normas ou de leis, e resultantes de discussões democráticas visando atender e satisfazer os lados opostos, e neste sentido, ninguém pode achar que pode incriminar ou descriminar alguém baseado em seus conceitos sem conhecer os fatos e o que esta determinado em lei. As motivações politicas, ideológicas e idealizações de um mundo perfeito, muitas vezes podem fazer com que as pessoas fiquem obcecadas em buscar primeiro satisfazer os seus anseios e vontades para depois, ponderar e discutir, não podemos nos alimentar de visões distorcidas e precipitadas resultante de uma visão míope dos fatos, existem nuances, detalhes, aspectos, sentimentos e verdades que nem sempre são ditas, pois talvez seja prudente, conveniente e menos danoso, no sentido de não prejudicar mais, quem já muito foi prejudicado, assim, deixemos que a lei, tome seu papel e sua prerrogativa de julgar, sem que pessoas, baseadas em analises emocionais e cercada de convicções pré-concebidas, façam julgamentos a parte, querendo com isto, que julgamentos sejam anulados, que sentenças sejam prejudicadas, entendendo que o papel do juiz é do juiz e não do politico, que o papel do economista é do economista e não do advogado, e assim por diante, vamos aceitar as imposições feitas e acatar as decisões sem que com isto busquemos afrontar estas decisões como equivocadas e erradas, achando que somos maiores e perfeitos, esquecendo muitas vezes que também somos propensos ao erro e a sentença, ficar rangendo os dentes de raiva em nada resolve e somente prejudica mais, temos que aceitar e nos condicionar as regras, normas e regulamentos para não querermos fazer justiça com as próprias mãos o que será um crime muito maior, pois estamos afrontando o julgamento feito por quem tem o direito e o dever fazer, e de forma criminosa.
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