A Tolerância
Ser tolerante é saber compreender e entender que nem todos estão no mesmo estágio de desenvolvimento, que muitos ainda terão que passar por um processo que é inerente ao crescimento e a maturidade, parece ser um recurso natural para a evolução, algo que todos os indivíduos, grupos e sociedades tenham que passar para que cheguem ao um estágio em que possam ser mais conscientes de seus atos, de seu tempo e de suas vidas. Não existem saltos, não é possível passar de estágio a outro senão através de um contínuo e progressivo processo de aprendizagem e evolução, enquanto de um lado acha que deve haver planejamento e um método rigoroso de pensamento em fazer tudo bem feito, o outro lado acha que há um exagero de zelo, de cuidado, de planejamento, são opostos que se chocam, os que acham que o rigor, o zelo, os detalhes são importantes para que as coisas sejam bem feitas, que o resultado seja satisfatório, que tudo tenha qualidade, o outro lado, que não é displicente, somente dá mais valor a outros aspectos que no futuro poderá se mostrar serem insuficientes, que o mais importante está em outras coisas que aparecem mais a vista e não foram feitas, faz somente o óbvio e necessário. Tolerância tem limite, tem regras que quando extrapoladas, inflingidas, não podem de maneira alguma serem aceitas, nestes casos, tem que haver punição, pois não é possível aceitar certas coisas, atitudes e comportamentos, pois somos dotados de inteligência, de sentimentos, que se não forem respeitados, e deixarmos as coisas acontecerem, estaremos nos rebaixando aos seres vivos que não possuem estes recursos. Seres humanos são distintos dos outros seres justamente por serem dotados de inteligência e a capacidade de aprender. Podemos muito bem tolerar um outro ser humano cuja a infelicidade e as circustâncias impuseram limites ao seu pleno desenvolvimento fisíco, mental e social, mas não podemos telerar outros, que por outro lado, tiveram estes aspectos plenamento desenvolvidos, mas que utilizam sua inteligência para prejudicar outras pessoas, ou quando há disturbios mentais envolvidos, cuja sociedade não tem culpa dos seus problemas.
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