A Desobrigação do Voto ou Voto Facultativo.
Eleições sem voto não é democrácia, tanto quanto, obrigar alguém a votar, pode ser o autoritarismo do voto, pois o eleitor, que pode as vezes estar descontente e desanimado com os políticos, ditos postulantes a algum cargo eletivo, se sente obrigado a votar, por imposição da lei, nisso, podem muitos políticos se aproveitarem desta obrigatoriedade, ao qual, exige o voto do eleitor, que insatisfeito e revoltado, pode tanto anular o voto, votar em branco, ou simplesmente, votar no pior candidato elegível, tudo para ver o circo pegar fogo, de forma que, partidos e políticos, podem estarem se aproveitando da lei da obrigatoriedade do voto, ao qual, visam muitas vezes comprar o voto, vendendo favores, vendendo promessas, vendendo ilusões aos eleitores, que motivados por esperança ou um sentimento patriótico, acabam por votar em quem estes partidos, nem sempre confiáveis e bem intencionados, indicar, que com isto, perde a democracia, perde a liberdade de escolha, perde o país, o estado e o município, pois o interesse dos partidos, é atendido, ou quando, se tem lados opostos envolvidos nas disputas políticas, cujas ideologias de vida e mundo se contrapõem, que muitos se identificam e acreditam que são às melhores do que as pregadas pelos oponentes partidários ou políticos, cujo reflexo ou consequência, é o acirramento das disputas, o aumento das divergências, a incursão à violencia e a pregação da mobilização antidemocrática, pois um lado, busca se sobrepor a outro lado, ao qual, pode haver intensificação de conflitos, desde familiares, trabalhistas, sociais, e até, incursão ao vandalismo, desordem e ataques nas mais variadas frentes, ou seja, a obrigatoriedade do voto, tem muitas consequências na democrácia, que se é democrácia, deve haver a livre escolha, e a liberdade de decidir, tanto quanto, deveria haver a liberdade de não votar, visando justamente, que os conflitos e as divergências, fiquem somente nas ideias, sem que as pessoas, tenham seus ânimos acirrados, por conta de coisas que deveriam serem discutidas de forma pacífica e ordeira, de forma democrática e respeitosa, e não na base da truculência, tanto verbal, quando física, ou seja, o voto sendo obrigatório como é hoje, pode estar fomentando uma série de malefícios sociais a nossa democrácia, que se fosse de outra forma, não sendo obrigatório o voto, as pessoas, se absteriam de se envolver em conflitos, e entrarem numa guerra de egos e paixões inconcebíveis ao mundo democrático, que requerer liberade, visando que todos sejam respeitados, sem que, queiram impor sua vontade sobre a vontade coletiva, nisso, deveria se mudar a lei do voto, o tornando não obrigatório, visando justamente construir uma sociedade mais justa, pacífica, ordeira e democrática, na sua verdadeira raiz, sem que, os eleitores se sintam obrigados a decidir por quem não querem ou gostam, tanto quando, que sejam comprados, iludidos e manipulados, com ideias, ideais, propostas e promessas, ao qual, a democrácia não pode se dar ao luxo de concretizar, haja vista, que a democrácia é para todos e não para quem se acha mais democrático ou com mais direitos que os demais eleitores deste país.
O ato de votar do eleitor deve ser algo espontaneo e livre, jamais ser algo imposto e obrigatório, haja vista o significado da democrácia, que requer do eleitor sua devoção em termos de participação, que não estando o eleitor confiante e satisfeito, tanto quanto, esperançoso e desejoso de que os politicos se esmerem na sua atuação politica, em suas visões distorcidas, míopes e pequenas, do que é política, haja vista, que em democrácia, se tem a comunhão com algo coletivo, com a diversidade, com a pluralidade, sem que, se queira impor e deturpar o bem coletivo, nisso, todos devem se inserirem de forma espontânea e não imposta, formando grupos ou quadrilhas, querendo determinar os rumos do país, que deve ser coletivo e não particular, assim, se o voto deixar de ser obrigatório, para que haja mais confiança, mais credibilidade, maior participação e o envolvimento dos eleitores, tudo porque, este não se sente obrigado, mas sim livre, para decidir em quem votar, sem que se sinta ameaçado ou pressionado a votar, tudo por conta de que grupos querem impor sua vontade sobre a vontade do eleitor, que deve ser a vontade da maioria, a vontade do coletivo, a vontade do diverso e a vontade do eleitorado, que deve votar segundo a sua consciência, livre e democratica, ao qual, todos tem direitos, obrigações e deveres com este país.
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