Dois Pesos e Duas Medidas - Juros Básicos!
Os juros práticados no Brasil se baseiam na taxa SELIC, em termos de referência, por esta estar atrelada a expectativa de inflação futura, tanto quanto, referendar os juros a serem pagos pela dívida pública brasileira, nisso, hoje temos somente um peso e uma medida para combater a inflação, tanto quanto, bancar o endividamento público, nisso, fica o Brasil sempre propenso a práticas cujo o efeito surta como um rolo compressor, visando que o crédito de mercado, que se referencia pela taxa SELIC, fique mais caro, e como consequência, que o apetite por crédito diminua no mercado, além de, oferecer uma taxa maior para atrair compradores de títulos da dívida pública, tendo vista, que o risco de inflação é maior, que com isto, o controle da economia fica desgovernado, ao que impacta diretamente no consumidor, visto que se os preços aumentarem, perde o consumidor seu poder de compra, tendo vista, que os preços subiram e os salários não acompanharam esta súbida de preços, tanto é assim, que estando o crédito mais caro, mais cauteloso fica o consumidor, em tomar crédito, pois o endividamento aumenta, e da mesma forma o governo, que ao oferecer uma taxa de juros mais alta, em decorrência do risco inflacionário, incorre que o governo vai pagar mais em juros da dívida, cujo efeito, impacta diretamente na capacidade do governo de investir ou de arcar com suas despesas, e bem sabemos, que toda inflação tem causa no descontrole economico, ou seja, se o governo gasta de mais, além da sua capacidade de pagamento, contrabalanceando entradas e saídas, receitas e despesas, ganhos e gastos, que em termos economicos, isto afeta a lei de oferta e procura, ou, desvirtuando a ciência econômica, pois se há endividamente, há dívida, com o qual, se tem que lidar com juros, visando compensar quem esta emprestando ao governo, para que este arque com a dívida pública, assim, o mercado reage, pois mais dívida, maior o risco, maior os juros e mais caro o crédito, que surtirá efeito nos preços, pois para compensar os juros, o mercado aumenta os preços dos produtos e serviços, e assim, até que se cheque a um equilíbrio entre oferta e procura, entre endividamento e capacidade de pagamento, entre receita e despesa, a inflação se faz presente, ou seja, o Brasil atualmente somente tem um peso e uma medida para combater a inflação, ao qual, o efeito pode ser mais lento, que com isto, todos pagam esta conta, menos quem se endividou demasiadamente por conta de seu descontrole financeiro.
Dois pesos e duas medidas tem como proposta melhorar o controle da inflação e dos juros, por vias da divisão enter consumo e produção, pois as duas coisas8 se destinguem, ao qual, um visa produzir para atender o consumo, enquanto o outro consome o que foi produzido, que mesmo um dependendo do outro, um sendo derivado do outro, são dois entes que tem vida própria, haja vista que, a produção pode existir, mas o consumo não, tanto quanto, pode haver consumo, mas não tem produção, num esquema de oferta e demanda, cujo peso do lado da balança que for mais deficitário, ou que estiver mais descompassado, tende a causar um desencadeamento economico, pois quando há mais consumo, do que a capacidade de produção, isto incorre em aumento dos preços, por conta de os mercados operarem sempre visando lucro, tanto quanto, porque podem os juros estarem mais altos, que estes tendo impacto nos preços, há o repasse deste custo, ou quando, há escasses de insumos, tende os preços serem aumentados, ou seja, o equilíbrio é bem sensível, e em outro lado, pode estar havendo muita demanda, enquanto a produção é deficiária, não consegue atender a demanada, ao qual, somente o aumento do preços conseguirá equilibrar esta balança, pois qualquer descompasso no mercado, pode criar um efeito inflacionário, assim, o único recurso que o governo tem, além de aumentar os juros, é cortar gastos, visando eliminar a fonte primária do efeito inflacionário, sem isto, quem paga é a sociedade com juros altos e preços altos, mas para buscar amenizar e suavizar este problema de juros altos, é proposto, criar duas taxas de inflação, uma que verifique a inflação de consumo, como já ocorre hoje, e outra que verifique a inflação de produção, visando separar as duas coisas, ao qual, se quer criar dois pesos e duas medidas, nisso, também se operaria com duas taxas SELIC, uma para o consumo e outra para a produção, que com isto, ao se separar o consumo da produção, poderia se trabalhar o controle inflacionario de forma binária, com dois pesos, visando estimular o consumo, quando isto for necessário, tanto quanto, diminuir o consumo, e ao mesmo tempo, estimular a produção, ou diminuir a produção, pois se o problema for de consumo, tem que se trabalhar o consumo, e se o problema for de produção, tem que se trabalhar a produção, de forma que, o mercado e a economia, respondam mais rapidamente ao mecanismo de controle economico, visando sempre, proteger a economia e o mercado, o tornando sempre em um estado de equilibrio, enter oferta e procura.
Em outra esfera ou polo de análise temos a questão da independência o BACEN(banco central brasileiro) que tem como função justamente proteger empregos e a inflação, nisso, seu único recurso é a taxa básica de juros(SELIC), enquanto o governo, que não tem mais gerência sobre o BACEN, que sendo gastador e descontrolado financeiramente, pois gasta sem medir as consequência, ao qual, aumento o risco Brasil, pois quanto mais alta a dívida pública, maior o risco, assim, este obriga o BACEN a aumentar os juros básicos, a fim de melhor remunerar os que investem na dívida pública brasileira, pois querem um prêmio maior pelo risco maior, nisso, temos dois pesos, um o governo e o outro o BACEN, que neste caso podem estar de lados opostos, pois quanto maior o gasto do governo, maior a dívida pública e maior o risco Brasil, de forma que, podem não estarem sintonizados na mesma freqência, ao qual, o povo brasileiro é quem paga a conta sempre, com inflação alta, com juros altos, e com o descontrole financeiro, que tendo, duas medidas de inflação, uma envolvendo o consumo e a outra envolvendo a produção, poderia o BACEN, ter mais uma ferramenta visando controlar a inflação, mesmo com juros altos, pois se o problema for de consumo, pode-se aumentar o juro de consumo, tanto quanto diminuir, e se o problema for de produção, pode aumentar o juro de produção, tanto quanto diminuir, que com isto, mesmo que o governo seja descontrolado e gastador, o BACEN poderia atuar com maior eficácia, visando proteger empregos e inflação, pois quando, dois lados estão em oposição, ganha aquele que tiver mais força, ou seja, tem que se proteger sempre o consumidor, o contribuinte, a população, o país e não, ficar puxando a corda para o lado, que joga contra o Brasil e sua população. No caso da dívida pública, ao qual, os investidores querem um juro maior, pelo risco maior, se operaria pela taxa SELIC maior, ou seja, não haveria perdas ao invesditor, que sendo a SELIC de produção maior, este é o juro que irá remunerar os títulos públicos, ou, que sendo a SELIC de consumo maior, este é o juro que irá remunerar os títulos púlicos, nisso, ganham os consumidores, os produtores, os investidores e o Brasil, mesmo que governo e BACEN estejam em lados opostos, nesta questão de controle inflacionário, e quem usa o BNDES como financiador da produção, visando criar uma guerra com o BACEN, perdeu a noção das coisas, pois BNDES tem que fomentar a atividade deficiária, ao qual, o Brasil não tem presença, tanto quanto, a infraestrutura, visando tornar o transporte de mercadorias mais barato e acessível aos brasileiros. Utilizar o BNDES como banco de varejo visando financiar a atividade produtiva, é desvirtuar sua função, ao qual, esta tarefa deve ser delegada ao Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, bancos públicos.
Uma Selic de produção visa combater a inflação ou deflação na atividade produtiva, ao qual, empresas, fariam uso de um juro mais baixo, haja vista, que itens da cesta básica não estariam presentes na mensuração da Selic de produção, enquanto que, a Selic de consumo, esta sim, continuaria mensurando a inflação, através de uma cesta de ítens, incluíndo a cesta básica, o que difere em muito uma da outra, nisso, se poderia oferecer crédito mais barato as empresas, que necessitam tocar suas atividades, enquanto, a Selic de consumo, estaria voltada para as pessoas físicas, ao qual, se poderia inibir o consumo, tanto quanto, estimular o consumo, isto tudo, em consonância com o mercado.
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