Os Juros Inflacionários!

Os Juros Inflacionários decorrem da diferença existente entre as diversas taxas de juros operadas e cobradas pelo mercado, que por significarem cada uma, em sua origem, o preço que se cobra para emprestar dinheiro, seja para empréstimos, seja para financiamentos, estas por serem diferentes, podem estarem sendo inflacionadas, ou gerando inflação além do que seria apropriada, em um mercado livre e competitivo, envolvendo os bancos(instituições financeiras), ou seja, por haver falta de informação e transparência, na divulgação e comparação de juros cobrados nas operações de empréstimos e financiamentos, pode se estar produzindo discrepâncias, sem que o consumidor, que no caso, é quem precisa de dinheiro, tenha como se defender ou comparar, quanto a saber se esta sendo literalmente explorado ou lesado, quanto as taxas de juros cobradas, envolvendo os diversos atores institucionais, no caso, instituições financeiras.

O agente central fiscalizador e regulador precisa divulgar um boletim diário ou semanal, isto depois de ter levantando todas as taxas de juros praticadas pelas instituições financeiras, aonde mensure numa espécie de "índice de preços dos juros amplos", que seria uma média ponderada dos juros de mercado, praticada pelas instituições financeiras, envolvendo as principais modalidades de crédito e financiamento, diferenciando pessoas físicas e jurídicas, e assim, ter como avaliar se os juros estão sendo cobrados acima de um patamar inflacionário razoável, ou que, esta pagando um valor abaixo, ou seja, que os juros cobrados em sua operação financeira, estão condizente e adequados, ou, altos e Inflacionários, bem como, que estão baixos e competitivos, em relação a esta média de juros, pesquisada e mensurada pela agente central, no caso o banco central, que tem a incumbência, responsabilidade e obrigação de regular o mercado, com vistas a favorecer a concorrência, competição e que não haja inflação nos juros, acima do que pode ser saudável e oportuno para o mercado, sem que o consumidor de recursos financeiros, seja penalizado e lesado, por estar sendo explorado, acima de um patamar que seja moralmente legal.

Juros produzem inflação tanto em função da sua precificação, que podem estar sendo precificados além dos custos envolvidos e de um spread razoável e justo, que neste caso, buscam ganhar com juros altos, além do que os custos e os ganhos(spread), sejam condizentes com a atividade de intermediação bancária, mas além disso, os juros são embutidos nos custos das empresas, para que sejam amortizados através dos preços cobrados do consumidor, ou seja, o consumidor paga por produtos e serviços, que na sua precificação levam em conta a dívida(custos) que uma empresa tem com os agentes financeiros, de forma quê, juros incarretam em inflação em dois instantes, uma na precificação dos juros, que se for muito distante de uma média geral e abrangente, envolvendo todos os agentes financeiros, em relação à sua prática de precificação dos juros, estes estão inflacionados, quando também, em que as dívidas das empresas, que emprestaram recursos, seja com juro alto ou baixo, usam este custo, para embutir na precificação de seus produtos e serviços, que se for um preço acima da média, no que tange o IPCA, também podem estar incorrendo em inflação.

A solução para este problema tem haver com criar uma pesquisa de inflação dos custos de produção, para que seja criado um tipo de juros básicos de produção, tal como existe, com os juros básicos de consumo, notadamente a SELIC, que assim, haveria a SELIC de consumo, e a SELIC de produção , e quanto aos juros de mercado, o agente financeiro deveria levantar, pesquisar e mensurar, em termos de média de juros, os diversos juros praticados no mercado, nas mais diversas modalidades e operações, envolvendo as instituições financeiras, para quê, quem utiliza dos serviços e produtos, destas instituições, tivesse como se amparar, se informar e comparar, quanto cada a taxa que estão lhe cobando, em uma determinada operação financeira.

Informação e transparência é tudo, para que se tenha um mercado saudável e competivo, bem como, que vise proteger e fortalecer uma econômia, notadamente a econômia doméstica, para que se desenvolva e prospere, sem que as crises e dificuldades, possam interferir e prejudicar a vida das pessoas e empresas, que se tiverem como se proteger e se defender com informação e transparência, estes irão buscar sempre, quem possa lhes oferecer o melhor produto e serviço, em função das suas necessidades e realidade, condizente com a capacidade econômica de cada um, sejam pessoas e empresas, visando tornar o mercado fortificado, para que opere em uma econômia também forte, sem que as crises, causem danos e prejuízos, prejudicando pessoas e empresas, que podem levar estes a sucumbir, por causa de práticas discrepantes e desleais, em função justamente, de não haver transparência, informação e controle sobre o mercado e a econômia em geral.

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