Vida Passageira!
Aceitar a vida como ela é! Ou ficar se resignado a vida inteira, pois é assim e sempre será assim! Vivemos o hoje e o presente, subsequente ao ontem e ao passado, que no Brasil, temos a mania, péssima mania, de não olhar o futuro, pensar o futuro, que sendo amanhã Carnaval, Natal ou Ano novo, vamos para a festa, mas sem se preocupar, se vai chover, fazer frio ou a guerra na Ucrânia se tornará um conflito mundial, nossos políticos, pensam mais neles, em como se manter políticos, e não, se o povo vai ser impactado com a inflação ou com o dinheiro desviado da Petrobras, e assim, passam os dias, com discursos e diálogos, somente para ter os holofotes, para não serem esquecidos pelos eleitores, pois a cada quatro anos, tem eleições, mas quê na prática não muda nada, pois tem Carnaval e o terremoto lá na Turquia não nos afeta, se bem quê, pode acontecer, que alguém conhecido tenha morrido, perdeu a vida, no trânsito, por conta das rodovias precárias e descuidadas, mas não nos preocupemos, outros Bolsonaros virão, pois há foro privilegiado, existem outros Lulas, e políticos não perdem o cargo por incompetência, negligência ou descaso, mesmo sendo corruptos, pois amanhã, ano que vêm, tem Carnaval, tem samba, tem festa, mesmo que as tempestades façam as encostas desmoronarem, e que algumas casas venham à ruína, ou que, outros venham a perder tudo, pois ano que vem tem Carnaval.
O Carnaval não é o problema, nem as festas, o problema é não pensar o amanhã, no futuro, mas olhando o agora e o passado, olhar os problemas, as tragédias e as mazelas, olhar o que nos cerca e esta envolvido, ver que a vida parece ser sempre do mesmo jeito, que este país não muda e evolui, que os bandidos e criminosos estão livres e impunes, que o poder está nas mãos dos mesmos, que todos os anos tem tragédias, que este país continua sendo um país para Inglês ver, ao qual, viver no Brasil é perpetuar um triste sentimento de país que nada funciona e tudo podem fazer, já que ninguém se incomoda, pois querem é mais curtir o Carnaval, e que viver o agora sem se incomodar é mais importante. E os políticos de Brasília, vão continuar a se proteger sem mudar nada, pois o Carnaval foi bom e as tragédias sempre acontecem, mesmo que isto seja em decorrência da falta do estado(governo), fazendo e realizando obras, que custam dinheiro, dinheiro público, desviado e mal gasto com os supersalarios dos políticos, com os voos de helicóptero para observar os danos, pois nada foi feito, e agora, querem apagar o incêndio com meros recursos, ou seja, o mesmo Brasil sem ação e planejamento, cujos responsáveis não se sentem responsáveis, estão preocupados com as eleições, numa democrática forjada ao modo deles verem e enxergarem o mundo.
Quarta feira de cinzas e mais um Carnaval acabou e passou, é quando tem que se voltar para a realidade e rotina, viver o agora e o depois, ao qual, a população aplaude qualquer um na Sapucaí, seja honesto ou ladrão, corrupto ou criminoso, famoso ou desconhecido, se ovaciona o desfile sem olhar a quem, mas escondendo uma triste realidade, que mancha este país da impunidade, cujo o poder se emana dos poderosos, que visam seus interesses pessoais, pois não se prepararam e tem consciência do seu poder, que por isto, não lideram nada, além de um bando de puxa-sacos para se manterem no poder, as custas de favores, isto porque o salário é bom, e o estado brasileiro arca com tudo, de supermercado à hotel de luxo, de viagens e passagens sem qualquer custo, tudo pago pelos contribuintes, cujo salário destes(povo) acabou junto com o Carnaval, ganham pouco e mal, mas os políticos vão de jato, vão para apartamentos funcionais, vão de carro oficial ao congresso, defender suas causas e bandeiras, sem noção do que fazem, para ficarem no plenário conversando um ao lado do outro, em como foi bom o Carnaval, ou, sobre os relógio que tem na sua coleção, pois enxergar o Brasil real, estes passam longe e bem no alto, já que o partido tem o fundo partidário para bancar sua reeleição, e assim, o que fazem é ficar aparecendo, para serem lembrados no dia do voto, mesmo que nada tenham feito e contribuído, para mudar este país tão maltratado por seus políticos.
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