Os Dois Lados da Inflação.

O custo de vida tem fundamental importância na qualidade de vida de uma população, não obstante que, renda menor e custo maior, prejudicam o consumo, prejudicam a econômia, prejudicam a produção, prejudicam os empregos... mas isto tudo, dentro de certos contextos, pois econômia é uma ciência e não uma matemática, cujas variáveis precisam serem conhecidas, ou seja, cada incógnita de uma equação econômica, depende de solucionar os valores desconhecidos das incógnitas envolvidas, neste sentido, se o estado tem o poder de determinar a taxa de juros básicas sobre custo do dinheiro, para que assim, possa controlar a inflação, também tem o poder e controle, sobre a emissão de dinheiro, que havendo dinheiro em excesso em circulação no mercado, sem que a oferta seja condizente com o consumo, isto acarreta aumento dos preços, o que também ocorre com a taxa de juros básicas, que se alta demais, pode inviabilizar os investimentos produtivos, por ser mais atrativa em  aos investimentos financeiros, do que os investimentos concretos produtivos, pois se baixa demais, pode fomentar o consumo, em detrimento de uma oferta insuficiente, que também acarretara aumento dos preços, ou seja, tem que se trabalhar com valores reais e funcionais, que possam determinar a melhor taxa para equalisar a econômia, mas que, nem sempre isto pode ser feito de uma hora para outra, leva tempo, as vezes muito tempo, daí uma idéia e uma sugestão, de se criar duas taxas de juros básicas, uma considerando o consumo, e outra, considenrando a produção, no que concerne aos custos, pois a taxa de consumo, tem que se equilibrar com o consumo existente, isto considerando a oferta, enquanto que a produção tem que ser incentivada, para que possa atender a demanda, ou seja, se trabalharia com duas taxas de juros, uma exclusivamente para atender os juros de consumo, seja de produtos físicos ou financeiros, e outra, para atender a produção, no que concerne aos investimentos, sejam produtivos ou financeiros, de forma que, a Inflação possa ser melhor abordada, controlando um e o outro lado, no quesito gasto e investimento, para que os efeitos da taxa de juros, sejam imediatos, dando também maior previsibilidade ao mercado, que investindo, sabe que terá consumo, demanda para seus produtos e serviços, por conta do controle de duas variáveis que melhor balanceariam a econômia doméstica, sendo que o objetivo aqui, é dar maior previsibilidade econômica, bem como, oferecer duas variáveis ao qual, possa a economia se basear, seja em tempos de crise, sem em tempos de catástrofe, seja em tempos de normalidade, visando fomentar o consumo ou o investimento, a oferta ou a demanda, que desta forma, seria direcionados recursos e liquidez para o lado que mais estiver deficitário ou superavitario, buscando um maior equilíbrio econômico, por meio de uma balanceamento envolvendo oferta e procura, produção e consumo, investimento físicos produtivos e investimentos financeiros, a fim de melhor determinar, controlar, equilibrar e balancear a econômia dos países, no caso, estou pensando no Brasil, mas que, poderia ser aplicado a qualquer pais, cujo a econômia tivesse um controle centralizado.
Duas variáveis, dois índices e duas taxas de juros, visando balancear o consumo e oferta de produtos e serviços, cujo o agente central, poderia tanto captar recursos por um lado, como também, diminuir o interesse por outro lado, visando estimular e aquecer a econômia, visando fazer com que tanto um quanto o outro, possam estar condizentes com uma economia equilibrada, cujo custo de vida, não possa prejudicar a vida das pessoas, seja para as oportunidades existentes, seja para melhor superar e suportar qualquer dificuldade, que desta forma, não  seriam impactados de forma tão significativa e relevante, cuja vida, se tornasse mais previsível do ponto de vista  que: quem trabalha; produz; estuda; aprende e conhece, pudesse fazer disso, um recurso para crescer e prosperar na vida.

Dois indices inflacionarios com diferentes perspectivas de mensuração inflacionaria, isto para que, se possa determinar os juros, tanto para quem consome, como para quem produz, que avaliariam e analisariam a inflação por diferentes perspectivas, uma pela perspetiva do consumo, e outro, pela perspectiva da produção, cujos juros se baseariam, sendo referenciados por estes, e por qual, toda a econômia interna, também ficaria ancorada, para permitir maior controle e maior domínio dos preços na economia, 
sendo que pela perspectiva do consumo, a análise e avaliação se faria como atualmente é feito, enquanto que pela perspectiva da produção, se avaliaria e analisaria os preços pelo quanto encarecem a produção, seja de energia, seja de logistica, seja de infraestrutura, seja de transporte, seja máquinas e equipamentos, seja de trabalho, seja de qualificação e também pelo quanto custa produzir por conta impostos, terrenos e distâncias, para que se determine a inflação da produção, que dependendo, se precificaria o juro básico de produção, para que se possa, tanto balancear o consumo, como também a oferta, a fim, de melhor equilibrar a econômia interna do país.

É sempre bom lembrar que o juros são o custo do dinheiro, e que o custo do dinheiro esta atrelado ao custo dos preços , ou seja, se há inflação, há juros, quanto ao contrário, também é verdadeiro, se há deflação, também há diminuição no custo do dinheiro, ou seja, os juros diminuem, além de que, juros negativos já existiram na europa, por conta de uma deflação que ocorreu, que neste caso, os juros eram negativos, por conta de uma forte deflação ocorrida, que por esta ocasião, o cliente é que pagava para emprestar dinheiro para os bancos, e os bancos, não  cobram juros para emprestar a seus clientes, quanto aos investimentos, os clientes buscam segurança, mesmo que tenham que pagar para isto.

INFLAÇÃO E JUROS
 Taxa Básica de Juros - São utilizadas para referenciar os Juros pagos pelo Governo em relação a emissão de títulos da dívida pública, mas que também são utilizados pelo mercado,  como base para determinar os juros praticados ao consumidor, sejam pessoas físicas ou jurídicas, que dependendo da taxa precificada e oferecida, se pode atrair investidores para os títulos da dívida pública, haja vista que a dívida soberana, teoricamente, oferece menor risco ao mercado, tendo vista que, o governo pode emitir dinheiro, e é o dono da moeda em circulação no país.

Índice Inflacionario (IPCA - Índice de preço ao consumidor amplo), mede a inflação em um determinado período, ao qual, foi pesquisado e mensurado pela média, envolvendo uma cesta de produtos e serviços, analisado e abrangido por regiões e nacionalmente, que com isto, se determina a variação dos preços ocorrida, ou seja, se verifica a inflação no período pesquisado.

Dinheiro em demasia em circulação, acarreta em inflação por conta do excesso de consumo sobre a oferta, que por isto, os preços sobem, são majorados, leis de mercado, enquanto que, se pode enxugar o dinheiro, o tirando de circulação através da compra de títulos públicos, quando também, pelo retenção compulsória imposta pelo agente central, a fim de impor limites na liberação de crédito ao mercado, bem como, excesso de produção para um consumo insuficiente podem acarretar em deflação por conta da concorrência ou osciosidade econômica, em decorrência de excesso de investimento produtivo, pois há mais produção do que consumo.

O objetivo aqui, de se criar duas medições de inflação direcionadas respectivamente para consumo e produção tem haver com a busca por um maior controle e balanceamento da econômia real, ou seja, aquela que depende e é controlada pelo agente central, excetuando o mundo das criptomoedas, que fogem a este controle, que independente do agente central, estas criam inflação por não obedecer nenhuma lei de mercado, favorecendo e incentivando o consumo sem controle, mesmo que sejam um ativo de alto risco. 

Se houver duas medições distintas de inflação no mercado interno, uma para consumo e outra para produção, automaticamente se poderia precificar duas taxas de juros, uma CELIC de consumo e outra CELIC de produção, que teriam aplicação distintas, ao qual o agente controlador, notadamente o Banco Central, poderia fazer uso destes instrumentos para balancear e equilibrar a econômia, buscando equalizar e calibrar os efeitos do consumo e da produção, cujas empresas seguiriam um índice, no caso a CELIC produção e os consumidores, outro indice, a CELIC consumidor, cujo o apetite do governo para financiar sua dívida pública, em obter recursos para financiar a contrair e pagar as contas públicas, poderia ser balanceado, ou também, envolver a precificação de juros ao mercado, cujo mercado seria referenciado em ambas as taxas, para determinar os juros a serem praticados às pessoas físicas e os juros a serem praticados às pessoas jurídicas, a fim de direcionar o mercado, ora para consumo, outra ora, para a produção, com melhor controle sobre os preços praticados no mercado.

Inflação, se não controlada a níveis condizentes e satisfatórios podem causar muitos e todos os problemas imagináveis, tais como, descontrole econômico, aumento de preços generalizados, desemprego, baixa produtividade econômica, dolorização da econômia, tokenizacao da econômia (criptomoedas), miséria e fome, haja vista que nenhuma renda básica ou bolsa família vai conseguir acompanhar o aumento dos preços, bem como, os salários do trabalhadores.

As criptomoedas para poderem existirem devem serem reguladas internacionalmente, quanto a emissão destas, que devem se sujeitar a algumas regras, envolvendo quantidade e montante em circulação, para que não afetem a econômia de cada país individualmente, ou seja, deve existir uma regulamentação internacional e uma nacional, limitando e restingindo a circulação dentro de limites que não prejudiquem a econômia e a sua dinâmica científica.

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