A Causa do Poeta Morto!
Um escritor e poeta é sempre um ser, meio assim, perdido no tempo e no espaço, cujo tempo o fez perder o bonde da história e o espaço ficou pequeno demais no tempo, se antes os sonhos eram feitos de ideais e idéias, agora existe somente a amargura da deslilusão com as pessoas, que no seu tempo, ousaram e se atreveram a manipular e o enganar, cujo o espaço para elas não existe mais, foi-se o tempo, de quem achou que iria se dar bem, com a esperteza e malandragem, cujo o outro, era somente alguém ao qual, poderiam se utilizar, em atender seus interesses mesquinhos e pequenos, e nisso, vêm o poeta, que aprendeu a viver e conviver consigo mesmo, sem mais esperar e se importar com as pessoas, haja vista, que ser um objeto, que fica disponível, para quando lhes convier, já não o satisfaz, tanto quanto, melhor se satisfazer vivendo consigo próprio, a fim de não mais se aborrecer e se incomodar, com as fraquezas humanas, em suas intenções bem interpretadas.
A causa do poeta morto, é, e ainda será a sua causa, no tempo e no espaço , cujo tempo jamais poderá apagar, ficando as memórias tristes, de quem ousou abusar, ignorando a vontade e o sentimento, de quem não tem mais tempo para perdoar ou reconciliar, haja vista, que restou pouco do que se lembrar, para ter alguma esperança no passado, o que passou, virou pó, cujo vento levou para longe, qualquer vestígio daquele tempo; a vida continua, e assim, deve continuar o morto poeta, que vive, mesmo estando morto, que aprendeu na morte, encontrar uma forma de sobreviver, entre tantos, que queriam viver pela sua causa mortis.
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