Disputa ou jogo de egos!
A disputa do ego tem ganhado o jogo da representatividade, em uma aposta de quem é mais importante neste jogo de poder, os mandatarios ou o Brasil, pois o que se observa é a inflamação dos egos, de quem usa e se apropria da coisa pública, visando sanar e satisfazer seu ego, em quem se auto declara, o herói ou salvador da pátria, e existem tantos heróis, tantos salvadores, tantos egos, que a coragem tem superado a própria coragem, não medem palavras, atitudes e consequências em prol de seus egos, desafiam as regras, desafiam a moral, desafiam os bons costumes, desafiam a democrácia, se valendo de justificativas infundadas, para se auto proclamarem herois, salvadores e únicos, com condições de exercerem este papel, em serem capazes de impor na sua condição de perseguidos ou inocentes, ao qual, seus crimes não são crimes, mas simples atos de coragem, em desafiar as regras, visando alcançarem o olimpo, o lugar mais alto, na posição mais alta, na única figura a ser referenciada, referendada e lembrada, e cujo o ego, ou o dito egocentrismo, os ambiciona, impulsiona e os estimula, pois querem que tudo e todos girem em torno de seu mundo particular, sem que olhem o mundo ao seu redor, nisso, muitos embarcam nesta aventura egocentrica, visando manter, conquistar e conseguir algo ou alguma coisa, que nem bem sabem o que é, haja vista, que buscam o que não sabem o que querem, simplesmente querem mais, mais e mais, mesmo que os seus adversários já estejam mortos, depostos ou exilados, pois todo egocentrico, precisa de apoiadores, precisa de referendados e precisa de referenciamento e de quem neles acredita, haja vista, que muitos se arregimentam em torno dos egoistas, dos egocentricos, dos herois, dos salvadores, que assim, tem no que acreditar, no que se apoiar, no que se estabelecer, visando escolher um lado, geralmente o lado que mais se assemelha a sua visão de mundo perfeito, sendo que o mundo perfeito, não existe.
A vaidade humana não tem limites, pois não se limitam no âmbito da esfera de sua atuação, mas querem superar e alcançar outros patamares, muitas vezes distante e fora da realidade, dos que, tem os pés no chão, que habitam o planeta terra, enquanto estes poderosos vivem nas nuvens, mesmo tropeçando sobre uma realidade perversa e desafiadora, estes passam por cima, se sobrepondo aos problemas, vivendo de forma irresponsável, caminhando sobre as nuvens, assim, com o poder nas mãos; poder este que só tem legitimidade em função dos que mantém os pés no chão, mas ao qual, desprezam, querem governar e ditar o mundo a sua maneira, com a sua visão de mundo, ao qual, mais querem impor a sua vontade, sobre o que é da vontade coletiva, do que é do bem comum, e não o bem pessoal, o interesse pessoal, a visão pessoal, e poucos se dão ao trabalho de ouvir, de escutar, de entender que a realidade é mais importante, do que seu devaneio de poder ao qual acreditam viver, que precisam se reconciliar com o anseio popular, e governar para e pelo povo, e não, querer governar para si mesmo, nisso, os egos se inflamam, porque quando são confrontados com a realidade, estes se exaltam, se enfurecem e se exasperam, pois quando o egocentrismo dita as coisas, nunca há humildade, para descer do palanque, para ouvir, para escutar, para entender, o que acontece, no mundo dos pés no chão, haja vista, que somos comandados pelos que vivem nas alturas, flutuando sobre seu ego, que não os deixa enchegar que existem para o povo, em satisfazer o povo, e não o povo, existe para eles, os egocentricos, vaidosos e que vivem num país de faz de conta.
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