Cadastro Nacional do Empreendedor Artesanal (Vendedor Ambulante)

A subsistência de muitas pessoas é baseada na venda de produtos artesanais feitos em casa, e isto acontece em todo o Brasil, em todas as regiões, envolvendo agricultores, pescadores, artesãos e gente que aprendeu um oficio com o pai ou avô, fabricando queijo, pães, vassouras, redes de dormir, artigos em couro, objetos de decoração em madeira, utensílios, vendendo legumes, frutas e verduras na porta das casas, nas ruas, nas estações de trem e pontos de ônibus, pessoas que dependem somente do seu esforço físico  e do oficio que aprenderam, e saem por ai, nas cidades e nos bairros, vendendo seus produtos, são trabalhadores honestos e que dão um duro danado para conseguirem o seu rendimento como "ganha pão de todo o dia", mas que nunca receberam um auxilio do governo, nunca receberam nada pelo que fazem vindo do governo, nem mesmo incentivo para venderem seus produtos, como também educação e oportunidade para melhorarem de vida, aprenderam de acordo com que lhes foi ensinado, pelos familiares, são pessoas honestas e dignas, trabalhadores que não tem carteira assinada e não gozam dos mesmos direitos dos demais trabalhadores, além dos desempregados, e isto, por vários motivos, um porque o estado nunca olhou para esta gente, outra porque se sentem a margem e excluídos da sociedade, e em terceiro lugar porque, não tiveram as mesmas oportunidades para estudarem ou poderem trabalhar com maior dignidade. Estes problemas não se corrigem de uma hora para outra, não se pode mudar esta realidade com a caneta, mas somente quando existir realmente uma preocupação em fazer chegar politicas públicas que busquem alterar esta realidade, mudar este panorama tão perverso na sociedade brasileira, e poder também auxiliar e assistir estas pessoas, não com esmola ou dinheiro público, mas com informação e conhecimento que os ajude a melhorar e possibilitar uma melhor condição de vida, que faça chegar a estas pessoas, todo um aparato do estado brasileiro para que estas pessoas tenham mais oportunidades e se insiram na sociedade, porque de pompa e discurso, além de dinheiro desviado, este país esta farto, gente que faz alardear benesses e benevolências, mas o que se vê é uma realidade perversa e macabra, aonde as politicas públicas ditas ao vento, não chegam e se fazem chegar a quem precisa, não se vê melhoria de vida nos catadores de papel, não se vê uma vida mais digna, ou que estas pessoas possam frequentar uma sala de aula, ou que possam se inserir até nos programas sociais do governo, como minha casa minha vida, e até o bolsa família, porque estão a margem de tudo, e aprenderam a sobreviver como podem. 

No Brasil existe uma estrutura pensada em como poder fazer valer a assistência social a pessoas em situação de vulnerabilidade social, ou excluídas, mas que não tem a eficiência ou as condições para fazer chegar e atender estas pessoas, na forma como deveriam, pois os CRA(s) e CREA(s), não possuem um cadastro nos moldes do bolsa família, para identificar e conhecer quem são estas pessoas que vagam pelas cidades(ambulantes) vendendo produtos artesanais, pois não se conhece esta realidade e como agir para melhorar a vida destas pessoas, por isto, criar um cadastro nos moldes do bolsa família, para que os empreendedores artesanais e vendedores ambulantes, que vendem seus produtos nas portas das casas, nas escolas, nos pontos de ônibus, nas estações de trem e de metrô, possam receber uma atenção e uma dedicação, para que também possam ter a oportunidade de estudar e se inserir na sociedade através de um acompanhamento, que os possibilite melhorarem de vida, e assim o Brasil fazer justiça com todos os brasileiros, tudo é possível, desde que estas pessoas possam ter acessoa a conhecimento, informação, atenção e preocupação, para poderem melhorar de vida e inserirem-se como cidadãos neste país.

Assistência Social

oferecer micro-credito para o empreendedorismo
ajudar a elaborar um plano de negócio
oferecer cursos de capacitação em empreendedorismo
ensinar e oferecer cursos de vendas
ensinar e oferecer cursos sobre comércio
ensinar e qualificar em profissões - marcenaria, carpintaria, pintura, pedreiro, jardinagem....
oferecer um espaço para educação para que aprendam uma profissão(Escolas Tecnicas) - ensino técnico
encaminhar para o EJA (educação de Jovens e Adultos) para recuperarem o tempo de educação perdido
encaminhamento para postos de saúde
acompanhamento psicosocial
oferecer serviços temporários públicos - para que possam ter uma renda enquanto não conseguem emprego,  as pessoas poderiam trabalhar na conservação de escolas, limpeza urbana, jardinagem e atividades públicas.
Oferecer um espaço organizado e preparado para vendas em feiras e mercado de produtos ambulantes

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A Legalidade do Crime!

Central de Denúncias, Reclamações e Sugestões.

Quem Perde com o Coluiu?