Desafios e Objetivos para Economia Brasileira

O aumento nas taxas de juros não tem sortido o efeito desejado quanto a diminuição da inflação, isto porque, o consumo ainda é alto, muito embora o crescimento do PIB esteja desacelerando, o que não tem conseguido causar efeitos sobre o aumento dos preços, consequência talvez da escalada do dólar, que encarrece em muito a matéria prima utilizada a produção de bens e serviços destinados ao mercado interno, desta forma, o maior desafio é fazer a inflação diminuir sem ficar aumentado os juros, já que juros altos encarecem o crédito e restringem o investimento produtivo, neste diagnóstico, a maior certeza que temos é que, a diminuição nos gastos tem que ser praticada com maior rigor, a fim de evitar que estes pressionem o aumento dos custos e o consequente aumento dos impostos para cobrir estes custos, mas também que o investimento público, aquela fatia que sobra para investimento em relação a arrecadação pública, tem que ser direcionada para infraestrutura, abastecimento e desenvolvimento do país, de forma intensificada, para tentar compensar a queda dos investimentos privados, até que em um determinado ponto, os preços não mais consigam ser absorvidos e possam conter a alta da inflação, o que também permitirá a redução dos juros, e consequentemente a volta dos investimentos privados na produção. Aumento de impostos também impactam na alta dos preços, porque estes são repassados de forma a compensar a perda nos ganhos, e isto cria um ciclo vicioso, quanto maior o aumento dos impostos, maior será o repasse para os preços e maior será a inflação, e sendo utilizado o aumento dos juros como forma de inibir o crédito destinado ao consumo, este também inibe o investimento, já que aplicar no mercado financeiro fica mais atrativo do que investir na produção, e estando a economia em desordem, esta cria uma pressão sobre o dólar, que enxergando maior risco na deterioração da economia doméstica, todos correm buscando proteção em uma moeda mais segura, o que nesta corrida, implicará em maior escassez do dólar e consequentemente a sua apreciação peranto o real, em uma escala que somente pode ser revertida por um cenário mais otimista quanto aos rumos da economia doméstica, mas além disso, o dólar mais valorizado encarrece as importações, que poderiam ajudar no controle inflacionário, mas ao invés disso, pressionam também os preços internos, enquanto o consumo continua alto porque o que antes era gasto na aquisição de bens e em viajens ao exterior agora esta sendo direcionado para o consumo interno, o que não permite que a inflação ceda, aliados a um índice favorável de emprego e renda, que justificam o consumo mesmo com todos os ajustes feitos, assim os principais objetivos sempre serão e deveriam ser de manter a casa em órdem, não gastando mais do que se arrecada e buscando sempre pela diminuição dos gastos e custos, através de melhor direcionamento dos gastos e maior gerenciamento e controle de tudo o que o governo arrecada e gasta. 




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