O Problema não é Produzir, mas sim, ter quem Compre(Consuma)!
A ideia e solução de um mercado livre que opere pelas leis da oferta e procura, visando suprir e satisfazer o mercado com produtos e serviços, tem seu mérito e louvor na condição de proporcionar aos participantes oportunidades de mercado, mas que, em um mercado de renda baixa e desproporcional, isto tem efeitos colaterais neste mercado, de forma a restringir e limitar a oferta e procura, que num entendimento mais amplo, significa dizer que o mercado esta asfixiado, pois limita o poder e capacidade de compra dos seus integrantes, ou seja, quanto maior a pobreza, menor a capacidade de procura, restringindo e limitando o mercado, de forma a impactar na economia, ocasionando em um mercado com falta e baixa oportunidade, mesmo havendo muita demanda para pouca oferta, assim, sem que todos no mercado tenham acesso a renda, no limite de suas capacidades produtivas, de forma a proporcionar oportunidade de consumo, pode-se ter um mercado asfixiado e sufocado, por falta de renda e consumo. Se querem que o mercado opere pelas vias de fato, aonde todos conseguem consumir e obter renda, considerando sempre a sua capacidade produtiva, é o que se poderia chamar de mercado livre e aberto, sem amarras e impedimentos, cujos atores deste mercado determinem a pujança deste mercado, em que a renda seja a sua mola propulsora, com o efeito de mais renda, mais oportunidade, mais produtividade, para ser mais consistente com a realidade deste mercado, sem que restrinja e limite o mercado, assim, se poderia produzir mais e melhor, sem que o consumo seja o vilão do mercado.
Uma reforma tributária equitativa em sua real extensão, teria este papel de expandir o mercado, fomentando a liberdade de produzir e consumir em um efeito amplo, pois se houver crises, não é culpa do mercado, mas de má administração deste mercado, pois todos os participantes possuem renda na medida de suas capacidades, de forma a sempre manter e conservar a saúde deste mercado, assim, seja para baixa renda ou alta renda, estes sofreriam pouco ou nada, com os efeitos ondulatórios do mercado, visto que a reforma tributária equitativa tem este caráter de fazer a baixa renda impulsionar a alta renda, e o inverso também se efetiva, e desta forma impedir que quem produz fique sem ter a quem vender, e quem compra, possa comprar de quem vende, operando pelas leis da oferta e procura. Um mercado limitado e restrito, sempre vai ter disparates e discrepâncias, já que não inclui e absorve todo o seu potencial, desta forma, considere potência como algo que abrange a capacidade de produzir e consumir, pois não adianta uns poucos terem capacidade de consumo, se a maioria tem limites e restrições, ocasionados por questões que tornem o mercado desleal e injusto, no quesito capacidade de consumo, haja vista que o próprio mercado fica restrito e limitado, por limitar sua real potência de mercado.
O Brasil tem este problema de limitar e restringir seu mercado por operar um sistema tributário injusto e arcaico, que cria barreiras e impedimentos a expansão do mercado em sua real dimensão, isto porque poucos podem muito e muitos podem pouco ou nada; a renda básica resolveu o problema daqueles que não podem nada, mas ainda persiste uma grande massa e parcela daqueles que podem pouco, que em outras palavras, ganham pouco e baixo, mas que poderiam e mereciam serem mais bem incluídos no mercado, cuja a tributação lhes favorece de forma equitativa, considerando sua capacidade de consumir, e assim, impulsionar e manter o mercado ativo em sua real extensão, tornado o mercado mais aberto e livre, proporcionando melhores condições de crescimento, por isto, uma reforma equitativa é tão importante, pois irá eliminar as discrepâncias, tornando um mercado que possibilite a inclusão, melhorando as condições de vida de sua população.
Sem que se inclua as pessoas no mercado, em pouco adianta produzir, pois sempre vai se estar operando em um mercado restrito, que é suscetível a todo tipo de crise, enquanto em um mercado em que todos são incluídos de forma equitativa, em relação a sua capacidade de consumo, as crises são menos intensas e em menor quantidade, pois os debaixo renda sustentam o consumo, assim, quem tem alta renda tende a manter e aumentar sua renda, tanto quanto, os de baixa renda mantém e aumentam sua renda, impulsionando e conservando o mercado, com todos sendo incluídos no limite de suas capacidades.
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