Capitalismo como Sistema de Geração de Riqueza

O capitalismo aberto e livre tem proporcionado crescimento as nações desde a revolução industrial, que em função da modernização dos sistemas de produção, distribuição e comercialização, isto tem feito muitas industrias crescerem e prosperarem, ao ponto de se tornarem gigantes, monopolizando mercados com seus produtos e serviços, mas quê, muita embora os sistemas de emprego e renda, bem como, proteção ao emprego e o trabalhador, tenham evoluído, estes não acompanharam o tamanho progresso dos meios de produção, o que obviamente, levou a muitas disparidades e discrepâncias em nossa sociedade, e mesmo em tempos feudais, ou até muito antes disso, já se percebia grande acumulo de riqueza por parte daqueles que detinham poder e controle sobre os meios de produção, e por isto, volta e meia nos deparamos com questionamentos, cheios de preocupação, sobre o capitalismo, a ponto de o capitalismo ser posto em dúvida, principalmente agora, em tempos de um mundo bem informado, cuja a informação e o conhecimento, podem serem adquiridos com maior facilidade, haja visto a vantagem que as tecnologias digitais tem proporcionado.

O capitalismo em si tem como essência o acumulo de capital, que nada mais é do que, obter o máximo de renda excedente em relação ao despesa acumulada para alcançar este ganho, ou seja, para se poder obter receita em ganhos, que excedam os custos e despesas em gastos, é preciso investir capital, e com isto, obter lucro, e quanto maior o lucro, maior será o capital disponível para ser acumulado, podendo assim, utilizar este capital para novos investimentos, bem como, para reservas com incremento do próprio capital, guardados como poupança, mas quando este capital se torna excessivamente grande, levando a expansão e  crescimento de qualquer industria, de forma que seus produtos e serviços, muito embora tenham conquistado espaço, em função de suas qualidades, ou quando não, de reservas de mercado, isto tem causado muitos problemas a uma sociedade de consumo, que nem sempre se da conta disso, não percebem e entendem sobre as armadilhas que os fizeram cair, cujos os efeitos embora visíveis e percebidos por todos, tendo como consequência a má distribuição de renda, em função de toda a riqueza produzida, que de alguma forma,  foi contribuída por todos, mas que por não terem sido previstos e impostos mecanismos que possibilitem melhor e maior distribuição desta riqueza, pode o capitalismo ser danoso e perigoso, por isto, é preciso pensar no capitalismo como um meio de se ter capital, mas que também proporcione distribuição de toda a riqueza gerada, envolvendo uma distribuição mais equânime e equilibrada, e para isto, existem meios e formas, bem como as soluções, que envolvem taxar progressivamente os ganhos de capital, de forma que, hajam escalas que acompanhem estes ganhos, e que de maneira alguma inibirá ou inviabilizará o ganho e o acumulo de capital, somente poderá ser mais justo e fazer justiça, com quem não possui os mesmos meios, com a capacidade de produzir e gerar riqueza com a mesma intensidade.

O capitalismo precisa de controle com liberdade, não um controle excessivo que iniba e impeça o capitalismo, mas um controle que proporcione condições para que as oportunidades e as escolhas, sejam iguais para todos, e que também, a riqueza gerada pelo capital, seja aproveitada e canalizada para proporcionar estas oportunidades e condições, de forma que o capitalismo seja e se torne um mecanismo impulsionador de desenvolvimento, que possa e permita, que todos usufruam e participem de toda riqueza proporcionada pelo capitalismo, em tal grau e em tal modo que se faça justiça com o esforço, empenho, competência e capacidade de cada um, de forma que, todos possam reconhecer e entender o funcionamento do capitalismo, como ferramenta indispensável para melhorar a vida de todos os cidadãos, pois quem ganha mais, passa a pagar mais imposto, e assim, contribuir para proporcionar condições para que o capitalismo não fique restrito e limitado, mas que todos possam participar e se envolver com os benefícios do capitalismo

Mecanismos de Controle a serem Impostos sobre o Capitalismo, através de impostos que se aplicariam em 5 categorias distintas, e assim, poder manter o capitalismo sobre um prisma de contribuição para desenvolvimento de uma sociedade mais justa e igualitária, sem que afete o capitalismo como fonte de criação de valor e geração de riqueza às nações, organizações e indivíduos.

Categorias (5 Categorias de Impostos a serem impostos sobre o Capitalismo, de forma progressiva e escalonada, em função do valor da propriedade, produção, receita, custo e lucro)

• Território/Propriedade (ITPUR - IMPOSTO TERRITORIAL/PREDIAL URBANO E RURAL)
• Produção/Comercialização (IVAPS - IMPOSTO VALOR AGREGADO SOBRE PRODUTOS E SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA)
• Renda/Receita (IRRFJ - IMPOSTO DE RENDA DE PESSOA FÍSICA E JURÍDICA)
• Custo/Despesa (IIE - IMPOSTO SOBRE INFRA-ESTRUTURA GERAL)
• Ganho/Lucro (ISGLP - IMPOSTO SOBRE LUCRO LÍQUIDO PROGRESSIVO)

Obs.: A postagem aqui em destaque, esta discutindo o capitalismo e não sobre a excessividade de impostos que uma população paga, ou seja, pagar impostos injustamente sem que se receba em contra-partida os benefícios deste, é totalmente inconcebível, como também, abusivo, e isto não pode ser aceito por ninguém. Mas quando se paga impostos de forma justa e se tem contra-partida disso, isto pode ser aceito com o propósito de termos uma sociedade melhor. Os impostos, mesmo havendo distinção e separação por categorias, estes podem serem simples, diretos, práticos, escalonáveis e progressivos, fazendo justiça com o princípio de proporcionalidade em valor crescente, e assim, poder ser melhor partilhado em uma sociedade capitalista, para que permita e possibilite uma vida melhor em função do capitalismo.


ALÍQUOTAS SUGERIDAS - 0% 5% 10% 15% 20% 25%

Isenção para propriedades pequenas, rendas baixas, ganhos pequenos, custos baixos e lucros menores, e a partir disso, se cobra e aplica alíquotas maiores e crescentes em função do tamanho, renda, ganho, custo e lucro, enquadrando cada alíquota na sua respectiva classe de valor.